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Cronógrafo balístico: tecnologia a favor da performance no tiro esportivo
18 JUN 2025
No universo cada vez mais técnico do tiro esportivo, onde cada centímetro pode representar a diferença entre a vitória e a eliminação, a precisão deixou de ser apenas uma questão de pontaria. O cronógrafo balístico desponta como um dos instrumentos mais importantes para quem busca excelência na prática, permitindo medir com exatidão a velocidade do projétil e, com isso, compreender o comportamento balístico em profundidade. O que é e como atua o cronógrafo balístico Trata-se de um equipamento desenvolvido para calcular a velocidade de projéteis com base na medição do tempo de percurso entre dois pontos. O funcionamento básico envolve dois sensores que detectam o instante em que o projétil os atravessa. A diferença de tempo registrada entre os sensores, combinada com a distância entre eles, fornece o valor da velocidade. Modelos ópticos utilizam sensores infravermelhos e requerem boas condições de luz. Equipamentos com radar Doppler, mais modernos, fazem medições sem necessidade de alinhamento direto com o disparo. A praticidade e a precisão dos cronógrafos modernos tornaram esse instrumento essencial nos estandes de tiro e nos testes de munição. Vantagens práticas no uso esportivo O cronógrafo permite que o atirador obtenha dados precisos e confiáveis como: Velocidade média dos disparos Variação (spread) entre tiros Desvio padrão Energia cinética gerada Essas informações são fundamentais para detectar inconsistências nos cartuchos, avaliar o desgaste de peças internas da arma e, sobretudo, selecionar a munição mais eficaz. Ao eliminar o fator "achismo", o cronógrafo transforma cada sessão de treino em uma experiência de aperfeiçoamento técnico. Ferramenta indispensável nas recargas e no Field Target Em modalidades como o Field Target, que exige altíssima regularidade nos disparos, o cronógrafo é vital para detectar quais chumbinhos proporcionam maior agrupamento. Já nas recargas de munição, é ele quem confirma se a combinação entre projétil, pólvora e estojo está dentro dos limites seguros e eficientes da modalidade. Controlar a energia dos disparos e manter a estabilidade de velocidade é o que garante desempenho competitivo em qualquer situação. Amplo uso em outras modalidades Além do tiro com armas de fogo, o cronógrafo tem função central no airsoft, paintball e armas de pressão. No airsoft, ele serve para verificar se a velocidade das BBs está dentro dos limites de FPS (feet per second) permitidos por regulamentos e clubes. Em carabinas de pressão, ele revela quais munições produzem tiros mais consistentes, com menor desvio. Mesmo atiradores amadores que buscam precisão em treinos caseiros ou em pequenos torneios encontram no cronógrafo um aliado confiável e acessível. Conclusão: ciência aplicada ao desempenho A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), destaca que o cronógrafo balístico é muito mais que um acessório técnico: é uma ferramenta que proporciona conhecimento e evolução, oferecendo dados concretos que possibilitam ajustes finos, fundamentam decisões e elevam o nível do desempenho com objetividade. Seja em treinos informais, competições oficiais ou experimentos com munições, sua presença transforma a prática do tiro em uma atividade guiada pela ciência da balística. Para saber mais sobre cronógrafo balístico, acesse: https://www.forjaclubedetiro.com.br/9632-2/ https://lume.ufrgs.br/handle/10183/215317 Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://lojasctkbarra.com.br/publicacao/balistica_interna https://lojasctkbarra.com.br/publicacao/balistica_terminal
Nova portaria do Exército flexibiliza colecionismo e GTEs
16 JUN 2025
Publicada em 10 de junho de 2025, a Portaria nº 260 COLOG/C Ex introduz alterações relevantes nas normas que regulamentam as atividades dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. A medida atualiza dispositivos da Portaria nº 166/2023, em consonância com o Decreto nº 12.345/2024, com o objetivo de corrigir falhas operacionais, reconhecer novas categorias e melhorar a segurança jurídica do setor. A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), aponta que, embora ainda inserida em um contexto regulatório marcado por restrições políticas, a nova norma apresenta avanços práticos em temas como colecionismo, guias de tráfego, transferências e atiradores de alto rendimento. Ampliação do colecionismo e banco de dados oficial Uma das mudanças mais significativas é a ampliação do critério de colecionabilidade: agora, qualquer arma cuja tecnologia do primeiro lote tenha sido fabricada há pelo menos 40 anos pode ser incluída em acervos de coleção. Isso abre espaço para modelos modernos com projetos antigos, como pistolas de percussor lançado e revólveres com tecnologia tradicional. A norma também prevê a criação de um banco de dados pela DFPC, com armas reconhecidas como passíveis de colecionamento, o que tende a reduzir decisões subjetivas e acelerar os processos de autorização. Atirador de alto rendimento: categoria oficial com benefícios A nova portaria também regulamenta a figura do atirador de alto rendimento, categoria que passa a ter direitos diferenciados, como validade estendida da GTE (até 12 meses), aquisição anual de até 14 kg de pólvora, e um limite 20% superior de munição em relação ao nível 3. A habitualidade pode ser comprovada com uma arma representativa de cada tipo de uso (curtas, longas raiadas, longas lisas), e não mais por calibre, o que representa um avanço significativo para quem participa de competições de alto nível. A norma também permite que atiradores de alto rendimento com menos de 25 anos utilizem armas de terceiros com GTE emitida em nome desses responsáveis, desde que maiores de 25 anos e com CR válido, mediante procuração pública autorizando o transporte. Guias de Tráfego: novas regras em caso de falhas e para armas de pressão A Portaria nº 260 flexibiliza a emissão das Guias de Tráfego (GTEs), permitindo que sejam expedidas manualmente quando o sistema SisGCorp estiver indisponível, desde que com autorização prévia da DFPC. Para competições no exterior, o prazo de validade das GTEs passa de um para três meses, facilitando o planejamento dos atletas em viagens internacionais. Além disso, a GTE torna-se opcional para armas de pressão com calibre igual ou inferior a 6,35 mm, desde que estejam apostiladas no Certificado de Registro. Essa mudança reduz a burocracia especialmente para treinamentos com esse tipo de armamento, que são amplamente utilizados no tiro esportivo. Transferências entre acervos simplificadas e prazo especial para coleção A nova regulamentação também simplifica as transferências entre acervos do mesmo titular, exigindo apenas três documentos: identidade, declaração de segurança do acervo e comprovante de pagamento da taxa. No entanto, para transferências destinadas ao acervo de coleção, ainda é necessário seguir trâmites específicos por meio do Anexo S, com análise técnica da DFPC. Foi estabelecido um prazo especial até 31 de dezembro de 2025 para que proprietários de armas de uso restrito possam solicitar a mudança de finalidade para o colecionismo, desde que atendam aos requisitos legais para essa nova destinação. Entidades de tiro sob fiscalização reforçada No que diz respeito aos clubes e entidades de tiro, a Portaria nº 260 mantém restrições quanto à proximidade com escolas, limitando horários de funcionamento para aqueles localizados em um raio de até um quilômetro. Além disso, reforça o controle com a obrigatoriedade de envio mensal de relatórios eletrônicos ao SFPC, detalhando informações de acervo, relação de atiradores e atividades realizadas. As exigências de segurança física para armazenagem de armas também foram atualizadas: agora, o armazenamento deve ser feito em cofre instalado em sala de alvenaria com controle de acesso. A certificação dessa estrutura poderá ser feita por empresa especializada ou engenheiro habilitado com registro no CREA e emissão de ART. Planejamento nacional e transparência no esporte As confederações e ligas nacionais deverão publicar anualmente, até 25 de dezembro, o calendário oficial de competições e o ranking de atletas por modalidade, com indicação dos calibres e armamentos utilizados. Essa medida reforça a organização do esporte e assegura maior transparência para atletas e clubes de todo o país. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex
Do chumbo ao ouro: a história do tiro esportivo brasileiro em documentários
13 JUN 2025
Apesar de pouco explorado na grande mídia, o tiro esportivo brasileiro carrega consigo uma história rica e surpreendente. Do passado heroico à realidade atual, dois documentários se destacam por traduzirem a essência e o legado dessa modalidade no país, valorizando seus personagens e conquistas. Um olhar para as origens: “Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!” Dirigido por José Roberto Torero Jr. e lançado em 2011, esse documentário reconta, com criatividade e bom humor, a campanha histórica do Brasil nos Jogos Olímpicos de 1920, em Antuérpia — ocasião em que o país conquistou suas três primeiras medalhas olímpicas. Guilherme Paraense, Afrânio da Costa e a equipe brasileira de tiro são celebrados em uma narrativa encenada, já que não existem imagens de arquivo do evento. O recurso dramatúrgico transforma o filme em uma experiência envolvente, mesclando dados reais com dramatização de bastidores, como o famoso episódio do empréstimo da pistola do adversário. Com 26 minutos de duração, a produção tornou-se uma referência no resgate da memória olímpica nacional. Esse documentário integra um movimento maior de resgate e valorização do esporte brasileiro por meio do cinema. É parte do projeto "Memória do Esporte Olímpico Brasileiro", criado para preservar trajetórias de atletas e esportes menos visíveis. Realizado com apoio da ESPN e via Lei Rouanet, contribuiu para a construção de um acervo inédito dedicado aos heróis do esporte nacional. Os filmes foram exibidos em televisão, plataformas digitais e bibliotecas públicas, alcançando públicos diversos e incentivando o interesse pelo esporte entre jovens. “Queríamos dar visibilidade aos atletas e esportes esquecidos pela cobertura tradicional”, explicou Daniela Greeb, idealizadora do projeto. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6DsDAosUSZE O esporte em construção: “Alvo Olímpico” Com abordagem documental mais tradicional, “Alvo Olímpico” foi produzido pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo e lançado em 2013. O foco é o presente e o futuro da modalidade, especialmente no contexto da preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O filme apresenta depoimentos de atiradores consagrados e jovens talentos, revelando o cotidiano, as técnicas e os desafios da prática esportiva. Com 42 minutos de duração, a obra destaca nomes como Júlio Almeida, Emerson Duarte, Felipe Wu e outros atletas em atividade, refletindo o amadurecimento do esporte no país. Além de divulgar as 15 provas olímpicas da modalidade, o documentário também atua como ferramenta educativa e de incentivo à iniciação esportiva. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0No5io7BgDE Por que esses documentários são importantes? A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), aponta que, além de resgatar histórias esquecidas, essas obras ajudam a popularizar o tiro esportivo, combatendo preconceitos e mostrando seu valor técnico, emocional e cultural. Ao assistir a esses documentários, o espectador descobre que o tiro no Brasil vai muito além das medalhas: ele é feito de paixão, dedicação e memória. Para saber mais sobre esses dois documentários sobre o tiro esportivo brasileiro, acesse: https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/04/com-47-documentarios-projeto-resgata-herois-olimpicos-esquecidos-do-brasil.htm https://ge.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/04/documentario-sobre-tiro-esportivo-e-lancado-para-atrair-atletas-para-2016.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojasctkbarra.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
Por dentro da arma: entenda o que é balística interna
11 JUN 2025
Por trás de um simples disparo, esconde-se um complexo conjunto de fenômenos físicos e mecânicos que ocorrem no interior da arma de fogo. A balística interna é a área responsável por investigar tudo o que acontece desde o instante em que o gatilho é acionado até o momento em que o projétil cruza a boca do cano. Entender essa fase é crucial para otimizar a performance, garantir a segurança e preservar a integridade do armamento. Ignição: o ponto de partida O processo começa com o disparo do percussor contra a espoleta, que libera uma pequena chama. Essa chama inflama a carga de pólvora, gerando uma pressão crescente que impulsiona o projétil adiante. A expansão rápida dos gases força o projétil a vencer a resistência inicial, romper a fixação do estojo e iniciar sua jornada pelo cano. Uma etapa crítica ocorre nesse instante: o “salto”, ou jump, que é o breve deslocamento entre a posição inicial do projétil e o início do raiamento. Se esse salto for irregular, pode gerar instabilidades, como flutuações de pressão e perda de precisão. Raiamento e dinâmica do cano Ao penetrar o cano, o projétil é guiado pelas raias, que imprimem rotação ao projétil. Essa rotação, essencial para a estabilização em voo, é determinada pelo passo do raiamento e pelo sentido — que pode ser dextrógiro (horário) ou sinistrógiro (anti-horário). O cano, porém, também responde: sofre dilatação, vibração e leve torção. Esses movimentos, conhecidos como harmônicos do cano, impactam diretamente a precisão e são levados em conta no design de armas de alto desempenho. Três partes definem o comportamento interno do cano: a câmara (onde a pressão atinge o auge), o corpo (onde o projétil ganha velocidade) e a coroa (cuja simetria protege a trajetória). A integridade da coroa é vital para que os gases escapem de forma uniforme e não desestabilizem o disparo. Pólvora e carregamento: o equilíbrio necessário A densidade de carregamento — proporção entre o volume do estojo e a quantidade de pólvora — é outro elemento decisivo. Quando inadequada, pode causar anomalias graves, como detonações em vez de deflagrações. Uma carga bem distribuída gera uma curva de pressão controlada, o que prolonga a vida útil da arma e garante mais eficiência energética ao disparo. Por isso, munições modernas utilizam pólvoras específicas para cada tipo e comprimento de cano, otimizando a queima antes da saída do projétil. Espingardas e o papel dos chokes Em armas de alma lisa, como espingardas, o funcionamento interno segue lógica distinta. O disparo de bagos (pellets) em vez de projéteis únicos depende do uso de chokes — dispositivos que regulam a dispersão da carga. Chokes mais abertos oferecem ampla dispersão, úteis para defesa em curta distância; chokes mais fechados concentram os bagos e aumentam o alcance efetivo. A escolha do choke altera completamente a performance do disparo e deve ser feita conforme a finalidade. Por que dominar a balística interna importa A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), conclui que compreender os detalhes da balística interna é essencial para qualquer atirador que busca evolução técnica. Cada fator — da qualidade da munição ao comportamento do cano — influencia o desempenho final do disparo. Um domínio consciente desses elementos pode ser a diferença entre um tiro comum e um disparo verdadeiramente eficaz, seja no esporte, na caça ou na defesa. Para saber mais sobre balística interna, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojasctkbarra.com.br/publicacao/balistica_terminal
História do armamento no Brasil: tradição, conflitos e transformações
09 JUN 2025
A a loja CTK Armas, de Barra dos Garças (MT), aponta que a trajetória das armas de fogo no Brasil acompanha de perto o desenvolvimento político e social do país. Desde o período colonial, o armamento civil foi estimulado como forma de compensar a precariedade das forças públicas de segurança, consolidando uma cultura armamentista enraizada em várias camadas da sociedade. Colonização e o papel estratégico das armas Durante a colonização, os bandeirantes utilizaram armas não só para desbravar o interior, mas também para subjugar populações indígenas. Senhores de engenho, capitães do mato e autoridades locais armavam-se para manter a ordem nas fazendas e controlar a mão de obra escravizada. O Estado, ainda incipiente, permitia e até incentivava a proliferação de armamentos entre os colonos. No sertão, o bacamarte, a faca de ponta e outras armas eram instrumentos comuns, utilizados tanto por elites quanto por camponeses em disputas de terras e em acertos de contas privados. A violência armada permeava também o cenário político, sendo frequente em episódios como as "eleições do cacete" de 1840, marcadas por confrontos físicos e armados. Império e a legitimação do porte de armas No período imperial, parlamentares defendiam abertamente o direito ao porte de armas diante da insegurança cotidiana. Um exemplo emblemático é o senador José Inácio Borges, que relatava ir armado ao teatro como precaução, em uma sociedade onde a autodefesa era prática comum. Mesmo com a criação de leis como a de 1831, que criminalizava o porte de armas sem autorização, a aplicação era ineficaz em uma sociedade já profundamente armada e acostumada à justiça privada. O armamento individual seguia como um símbolo de autonomia e proteção. República, revoltas internas e desafios ao Estado A instauração da República não alterou significativamente essa realidade. Conflitos como Canudos (1896-1897) e o Contestado (1912-1916) revelaram a capacidade de grupos civis armados enfrentarem as forças oficiais. Tentativas de proibir armas, como a proposta de Arthur Bernardes em 1925, fracassaram diante da resistência cultural. Durante o governo Vargas, houve um esforço de desarmar as oligarquias regionais, mas a prática armamentista se manteve viva. Casos emblemáticos como o atentado da Rua Tonelero (1954) e a atuação de figuras como Tenório Cavalcanti ilustram a persistente presença das armas na política e no cotidiano brasileiro ao longo do século XX. A escalada da violência urbana e o Estatuto do Desarmamento Com o agravamento da violência urbana a partir dos anos 1980, a facilidade de acesso a armas se tornou ainda mais preocupante. Em meio à crise econômica e à expansão do tráfico, armas eram adquiridas com facilidade em estabelecimentos comerciais comuns. Na década de 1990, movimentos civis como o Viva Rio iniciaram campanhas pelo desarmamento, ao constatarem que muitas armas de crimes provinham do mercado legal. O movimento culminou na aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, impondo severas restrições ao comércio, posse e porte de armas, além de criminalizar a posse irregular. Flexibilização e novo controle na era recente A partir de 2019, o país viveu uma fase de flexibilização, com aumento do número de armas permitidas, ampliação dos direitos dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) e afrouxamento da fiscalização. Essas mudanças, entretanto, foram alvo de debates intensos no Judiciário e no Legislativo. Em 2023, o governo federal editou um novo decreto, impondo regras mais rígidas. Entre as novas medidas, destacam-se a redução do limite de armas, a proibição do porte de trânsito municiado para CACs e a centralização dos registros na Polícia Federal. Segundo o Ministério da Justiça, o objetivo é coibir o que chamam de "armamentismo irresponsável" e reforçar o controle estatal. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojasctkbarra.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_de_fogo
Armas de cano curto: mobilidade e precisão a curta distância
06 JUN 2025
Em um mundo onde rapidez e mobilidade são essenciais, as armas de cano curto conquistaram espaço definitivo tanto na segurança pública quanto no tiro esportivo e na defesa pessoal. Com comprimento de cano inferior a 30 centímetros, esses armamentos oferecem vantagens claras em cenários que exigem ação imediata em espaços reduzidos. Compactas por natureza e versáteis na aplicação Pistolas, revólveres e subcompactas compõem o universo das armas de cano curto, destacando-se por sua leveza, portabilidade e facilidade de manuseio. Desenvolvidas para atuação em curtas distâncias, são ideais para o porte velado e para ambientes urbanos, onde o espaço para manobra é frequentemente limitado. A ergonomia pensada para o saque rápido e o conforto na empunhadura fazem dessas armas escolhas estratégicas para situações onde o fator surpresa pode ser decisivo. Além disso, seu porte discreto permite que sejam facilmente ocultadas, o que as torna amplamente utilizadas tanto por civis quanto por profissionais de segurança. Modelos consagrados e múltiplas finalidades Entre as pistolas de maior popularidade estão a Taurus G2C e a Glock 19, reconhecidas pela confiabilidade mecânica, desempenho balístico sólido e boa capacidade de munição. Nos revólveres, apesar da menor quantidade de disparos por recarga, a simplicidade e a robustez mecânica continuam sendo grandes atrativos, com calibres como .38 SPL e .357 Magnum ganhando destaque. Já os modelos ultracompactos, como as pocket pistols e derringers, são projetados para situações extremas, onde o tempo de reação é mínimo e a discrição é fundamental. Essas armas são opções viáveis para autodefesa em ambientes altamente restritos e de curta distância. Desempenho balístico adaptado ao cano reduzido O rendimento balístico das armas de cano curto depende diretamente da escolha adequada do calibre. O 9mm e o .40 S&W oferecem bom equilíbrio entre recuo controlável e poder de parada, enquanto o .380 ACP é comum em modelos subcompactos devido ao seu baixo recuo e dimensões reduzidas. Por conta da limitação do comprimento do cano, há perda natural de velocidade e penetração, pois nem toda a carga de pólvora chega a ser completamente queimada antes do projétil sair. Por isso, a seleção de munições apropriadas para armas curtas é fundamental para garantir eficiência máxima nas situações reais de uso. Aspectos legais e deveres do proprietário No Brasil, o acesso e uso de armas de cano curto são regulamentados por legislações específicas que exigem cumprimento rigoroso de normas. Para civis, é indispensável obter o Certificado de Registro (CR), estar vinculado a clube de tiro e, em caso de porte fora de casa, obter autorização da Polícia Federal. Possuir uma arma envolve não apenas documentação, mas também treinamento constante, conhecimento técnico e manutenção regular do equipamento, assegurando um manuseio seguro e responsável. Conclusão: a ferramenta certa nas mãos certas A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), conclui que armas de cano curto exercem um papel estratégico em cenários que exigem resposta rápida, precisão em distâncias curtas e fácil transporte. Sua eficiência está na combinação de potência e mobilidade, desde que operadas por usuários devidamente treinados e conscientes de sua responsabilidade. Quando aliadas ao preparo técnico e ao cumprimento rigoroso das normas, tornam-se instrumentos legítimos de proteção, controle e prática esportiva na realidade contemporânea. Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse: https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://lojasctkbarra.com.br/publicacao/armas_de_cano_longo
Tiro ao Prato: disciplina, velocidade e controle sob pressão
04 JUN 2025
Entre as principais modalidades do tiro esportivo, o Tiro ao Prato se destaca como um verdadeiro teste de agilidade mental e precisão física. O desafio central é simples, na teoria: atingir discos de argila em pleno voo antes que toquem o solo, mas na prática, exige domínio técnico absoluto e tomada de decisão instantânea. Alvos dinâmicos e alta velocidade Os pratos lançados no ar são pequenos discos de argila, com cerca de 11 centímetros de diâmetro, projetados para se fragmentarem ao menor impacto. Lançados por máquinas automáticas, atingem velocidades superiores a 100 km/h e variam suas trajetórias em altura, direção e distância, exigindo do atirador leitura rápida e execução impecável. Inspirado originalmente na prática da caça, o Tiro ao Prato transformou-se em uma disciplina altamente técnica. A cada disparo, o atirador enfrenta não apenas o movimento do alvo, mas também fatores externos como vento, luminosidade e contraste de fundo, que podem interferir no desempenho. As modalidades olímpicas: Fossa e Skeet Nas competições olímpicas, o Tiro ao Prato se divide em duas principais modalidades: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Na Fossa, o atirador permanece frente a cinco posições, disparando contra pratos lançados em trajetórias aleatórias por máquinas ocultas. Cada prato pode ser alvejado com até dois disparos, tornando a rapidez e a leitura inicial da trajetória aspectos decisivos para o sucesso. No Skeet, o atirador percorre oito estações distribuídas em semicírculo, enquanto pratos são lançados de torres opostas, cruzando o campo de visão. A precisão nessa modalidade depende da perfeita sincronia entre a movimentação corporal, a antecipação do ponto de encontro e o acionamento suave do gatilho. Ambas as provas utilizam espingardas calibre 12, adaptadas para tiros consecutivos e controlados, obedecendo aos padrões internacionais estabelecidos pela ISSF. A prática no Brasil: responsabilidade e regulamentação Para participar legalmente do Tiro ao Prato no Brasil, o atirador deve seguir as normas do Exército Brasileiro, incluindo a obtenção do Certificado de Registro (CR), Guia de Trânsito (GT) e uso de munição regulamentada. As competições seguem os mesmos padrões técnicos das disputas internacionais. As espingardas de dois canos são amplamente utilizadas, configuradas para oferecer o melhor equilíbrio, conforto e agilidade ao atirador, considerando o ritmo intenso das provas. Muito além do alvo: benefícios cognitivos e emocionais A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), aponta que, mais do que um teste de mira, o Tiro ao Prato estimula o desenvolvimento da concentração, controle emocional e capacidade de tomada de decisão sob pressão. A sensação de acertar o prato em pleno voo representa o domínio perfeito entre mente, técnica e instinto. Presente desde a estreia dos Jogos Olímpicos modernos em 1896, o Tiro ao Prato consolidou-se como uma das modalidades mais respeitadas, unindo tradição centenária com constante evolução técnica e crescente adesão de praticantes. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://lojasctkbarra.com.br/publicacao/modalidades_do_tiro_esportivo
Corrigindo os erros que impedem sua evolução no tiro esportivo
02 JUN 2025
Praticar tiro esportivo é muito mais do que mirar e atirar. Trata-se de um processo técnico, disciplinado e contínuo, onde o sucesso está diretamente ligado à capacidade de análise e aperfeiçoamento. Cometer erros faz parte da trajetória de qualquer atirador, mas insistir neles pode comprometer o desempenho, a segurança e o prazer na prática. Esta jornada exige atenção a detalhes que, quando ignorados, acabam por dificultar o progresso. O início começa na escolha da arma Uma arma mal escolhida pode ser o primeiro grande empecilho. Muitos se deixam atrair por modelos chamativos ou mais potentes, sem considerar fatores como peso, ergonomia ou nível de experiência. Uma arma desconfortável ou incompatível com o propósito do tiro dificulta o aprendizado e pode gerar insegurança desde os primeiros treinos. Segurança é sempre prioridade Não há técnica que justifique a negligência com normas de segurança. Óculos, abafadores, cuidado ao manusear a arma e respeito ao ambiente de tiro são obrigações, não recomendações. A falha nesse aspecto pode resultar em acidentes graves e, muitas vezes, irreparáveis — inclusive no aspecto legal. Manutenção e munição: os detalhes que fazem a diferença Ignorar a limpeza regular da arma, utilizar lubrificantes em excesso ou escolher munições inadequadas são erros comuns e prejudiciais. A má conservação do equipamento afeta diretamente o desempenho e pode comprometer a segurança. Manter a arma em bom estado e usar projéteis compatíveis com a modalidade são atitudes básicas de um atirador consciente. Dominar os fundamentos é essencial Técnica não nasce com o tempo, mas com orientação e repetição correta. Postura desequilibrada, empunhadura incorreta, respiração descoordenada e acionamento bruto do gatilho são erros que, se não corrigidos cedo, se transformam em barreiras à evolução. Quem ignora os fundamentos técnicos acaba consolidando vícios difíceis de remover. Treinar sem objetivo é um erro disfarçado de prática Não basta ir ao estande e atirar repetidamente. O progresso vem da análise, da repetição consciente, da observação dos agrupamentos e da correção de falhas. Treinos sem estrutura não promovem melhora — apenas reforçam erros já existentes, mascarando a falta de avanço. Conhecimento e convivência são ferramentas valiosas Outro deslize frequente é não buscar envolvimento com o universo do tiro. Estar por fora das normas esportivas e legais, ou treinar sem convívio com outros praticantes, limita a troca de conhecimento e a oportunidade de aprendizado. Participar de clubes, campeonatos e rodas de conversa técnicas é uma forma eficaz de crescer dentro da modalidade. Conclusão A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), conclui que ser um bom atirador é aceitar que o erro faz parte do caminho, mas que precisa ser enfrentado com maturidade e método. Cada correção é um passo à frente. Persistir no erro, por outro lado, é se manter no mesmo lugar. Ao reconhecer falhas e buscar superá-las, o praticante transforma o tiro esportivo em uma trajetória de evolução constante — em segurança, técnica e consciência. Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse: https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/
O segredo da precisão para atiradores que usam carabinas de pressão
30 MAI 2025
No universo do tiro de pressão, alcançar disparos consistentes e precisos vai além da pontaria. É o domínio sobre variáveis técnicas e corporais que transforma um tiro comum em um exercício de excelência. Cada elemento — do equipamento ao modo de respirar — influencia o trajeto do projétil, e é nessa soma de detalhes que nasce a verdadeira performance. Equipamento bem escolhido é meio caminho andado O primeiro fator determinante para a precisão é a escolha correta da carabina. Os modelos de cano fixo tendem a oferecer maior estabilidade, pois eliminam pequenas variações mecânicas presentes nos sistemas basculantes. Também vale considerar o tipo de propulsão: as carabinas com gás RAM vibram menos que as de mola tradicional, aumentando a regularidade dos disparos. Já para quem busca o mais alto grau de controle, as carabinas PCP se destacam pela ausência quase total de recuo, favorecendo tiros limpos e previsíveis. Chumbinho certo para o alvo certo Muitas vezes negligenciado, o tipo de munição é crucial. Cada carabina pode reagir de forma diferente a marcas e formatos variados de chumbinho. Projéteis de cabeça chata são ideais para papel, enquanto os arredondados favorecem tiros em distâncias médias. Em tiros longos, projéteis mais pesados tendem a manter trajetória mais estável, embora exigindo maior atenção à queda balística. O segredo está em testar, comparar e identificar o melhor desempenho prático. A luneta como aliada estratégica Instalar uma luneta não basta — é preciso ajustá-la com precisão. O foco deve estar calibrado para o alvo, e a paralaxe, corrigida conforme a distância. Um pequeno erro aqui pode significar vários milímetros de desvio no alvo. Uma luneta bem regulada transforma a visão e proporciona ganhos reais de acerto. Postura e respiração: a base da estabilidade O corpo é parte essencial da equação. A postura precisa oferecer equilíbrio: pés bem apoiados, quadris centralizados e braços firmes, mas relaxados. A respiração também deve ser controlada — o ideal é disparar no breve intervalo entre uma expiração e a próxima inspiração. Esse momento de mínima movimentação corporal permite um tiro mais estável e consciente. Gatilho: um toque suave faz toda a diferença Muitos erros de precisão têm origem no acionamento inadequado do gatilho. Pressioná-lo com força rompe o alinhamento da mira. A técnica correta é aplicar pressão de forma gradual, permitindo que o disparo aconteça quase sem aviso. O chamado “disparo surpresa” evita movimentos bruscos e melhora significativamente a constância dos acertos. Manutenção constante é precisão garantida Não há boa performance sem cuidado com o equipamento. A limpeza periódica do cano, com os acessórios certos, previne resíduos que alteram a trajetória do projétil. Lubrificação controlada, inspeção das vedações e revisão do sistema de compressão são práticas que garantem durabilidade e eficiência. Manter a carabina em estado ideal é pré-requisito para tiros confiáveis. Treinar com atenção aos detalhes Treinar sem método é repetir erros. A prática deve alternar disparos isolados e sequências, sempre com análise crítica dos resultados. Compensar o vento, identificar padrões de erro e manter registros ajudam o atirador a evoluir. A precisão não nasce da sorte, mas da prática consciente, baseada em observação e correção contínua. Calibre, distância e domínio técnico O calibre influencia o comportamento do projétil. O 4,5 mm, mais leve e rápido, tende a ser mais preciso em distâncias médias. Já o 5,5 mm oferece impacto superior e melhor desempenho em alvos resistentes, mas exige mais técnica para manter agrupamentos consistentes. A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reforça que conhecer as características balísticas da própria carabina é essencial para ajustar estratégia e postura conforme a distância. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse: https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa
Impacto e trauma: a ciência por trás da balística terminal
28 MAI 2025
Entre todas as vertentes da balística, é a terminal que revela com mais intensidade os efeitos práticos e dramáticos de um disparo. Esse campo de estudo se dedica à análise do que acontece quando o projétil atinge o alvo, sendo o ponto de convergência entre física, biologia e, muitas vezes, medicina forense. A partir do momento do impacto, o comportamento do projétil torna-se altamente complexo, interagindo com tecidos vivos de maneiras imprevisíveis e variadas. O que acontece no momento da colisão Ao atingir um corpo, o projétil transfere sua energia cinética acumulada, desencadeando uma série de efeitos físicos que dependem de fatores como velocidade, massa, densidade, forma e tipo de ponta. Projéteis expansivos, por exemplo, são projetados para se deformarem ao contato, aumentando o diâmetro do ferimento e maximizando a transferência de energia. Isso resulta em um trauma mais extenso e letal. Tecidos menos elásticos, como o cérebro ou o fígado, são particularmente vulneráveis ao fenômeno da cavitação, em que se forma uma cavidade temporária maior do que o calibre do projétil, resultando em lesões que vão além do canal direto do disparo. Três formas de gerar lesão A balística terminal identifica três mecanismos principais de lesão: Laceração direta e esmagamento: ocorrem pela passagem física do projétil pelo tecido Cavitação temporária: causada pela rápida expansão dos tecidos ao redor da trajetória da bala. Onda de choque: comum em munições de alta velocidade, gera alterações de pressão capazes de danificar tecidos sem contato direto. Esses mecanismos podem atuar isoladamente ou em conjunto, dependendo do calibre, do tipo de munição e da região atingida. Tipos de ferimentos e suas características As lesões balísticas se classificam basicamente em: Ferimentos penetrantes, nos quais o projétil permanece no corpo. Ferimentos perfurantes, que deixam marcas de entrada e saída. Feridas avulsivas, resultantes da destruição de grandes massas de tecido. A ferida de entrada costuma ser pequena e limpa; já a de saída, quando existe, pode ser dilacerante e irregular. Disparos à queima-roupa tendem a causar danos adicionais, como queimaduras, depósito de pólvora e ação dos gases expelidos. Dentro do corpo: trajetórias e complicações Depois de atravessar a pele, o projétil pode mudar seu caminho drasticamente ao colidir com ossos ou encontrar resistência muscular. Isso pode levá-lo a rotacionar, fragmentar-se ou até causar fraturas que geram fragmentos ósseos secundários, com potencial letal. Em regiões como o crânio, o projétil pode causar o chamado “efeito buraco de fechadura”, no qual a lesão de entrada é maior que a de saída. Há ainda complicações clínicas raras, como a embolia balística, em que fragmentos metálicos entram na corrente sanguínea, ou o plumbismo crônico, intoxicação por chumbo decorrente de projéteis alojados por longos períodos. Conclusão: ciência e precisão para além do disparo A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reforça que a balística terminal é uma ciência interdisciplinar essencial para compreender os efeitos reais do disparo, seja na medicina legal, na investigação criminal ou na balística forense. A balística terminal revela não só a capacidade destrutiva de um projétil, mas também os limites do corpo humano diante da energia cinética aplicada de forma abrupta. Entender essa fase final do tiro é fundamental para aprimorar protocolos médicos, criar munições mais seguras e oferecer respostas mais precisas em investigações. Para saber mais sobre balística terminal, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/
O legado da pólvora: armas de fogo moldaram o mundo
26 MAI 2025
Poucos objetos sintetizam tão bem a evolução da sociedade humana quanto as armas de fogo. Desde suas origens rudimentares, feitas de papel e bambu na China medieval, até os sofisticados rifles de precisão utilizados hoje, esses instrumentos acompanham a humanidade em momentos decisivos. Mais do que ferramentas de combate, as armas de fogo moldaram guerras, impulsionaram impérios e redefiniram a relação entre poder e tecnologia. O nascimento na China e a invenção da pólvora A história começa no século X, na China, quando alquimistas que buscavam fórmulas de longevidade descobriram acidentalmente a pólvora. A partir dessa substância explosiva, criaram-se dispositivos primitivos como o lança-fogo — tubos que projetavam chamas e fragmentos. O Canhão de Heilongjiang, de 1288, é uma das primeiras evidências da transformação da pólvora em arma de projeção. Difusão para o Ocidente: das batalhas medievais aos campos europeus Levadas pelos mongóis ao Oriente Médio e depois à Europa, as armas de fogo encontraram terreno fértil em sociedades marcadas por conflitos e cercos prolongados. Canhões e “hand cannons” surgiram como resposta a novas demandas de guerra. Durante o século XV, a arquebus revolucionou a guerra terrestre, permitindo à infantaria causar impacto real no campo de batalha. Com o tempo, o mosquete substituiu a arquebus como arma principal dos exércitos, ampliando o alcance e a potência de fogo das tropas. O Império Otomano, por exemplo, adotou amplamente essas armas, fortalecendo sua influência militar. Inovações do século XVIII e a consolidação das armas individuais Com o surgimento da pederneira, os armamentos ganharam confiabilidade e eficiência, mesmo sob condições climáticas adversas. A baioneta, por sua vez, eliminou a necessidade de alternar entre armas de fogo e armas brancas. Esses avanços foram decisivos para as lutas revolucionárias e guerras coloniais que marcaram o final do século XVIII e início do XIX. A Revolução Industrial e a era da produção em massa No século XIX, as armas de fogo passaram a ser produzidas com alta precisão e em larga escala. Isso viabilizou inovações como o rifle de repetição e o revólver Colt. Durante a Guerra Civil Americana, rifles de retrocarga como o Springfield mudaram o curso dos combates, provando que a tecnologia estava cada vez mais aliada à estratégia. Foi nesse período que as armas começaram a ganhar formatos familiares aos modelos modernos, combinando eficiência, portabilidade e durabilidade. O século XX: armas automáticas e o auge da inovação bélica O avanço foi ainda mais acelerado com a criação da metralhadora Maxim, em 1884, que introduziu o conceito de armamento automático. Guerras mundiais impulsionaram o desenvolvimento de submetralhadoras, fuzis de assalto e armas semiautomáticas, como o M1 Garand e o AK-47. Essas armas mudaram o paradigma do combate moderno, tornando o fogo contínuo acessível a soldados comuns. A Segunda Guerra Mundial marcou o auge da aplicação tática e tecnológica de armas de fogo, com equipamentos adaptados a diferentes terrenos, climas e estratégias. Armas de fogo como símbolo cultural e social Além do campo de batalha, as armas ganharam força como símbolos ideológicos e culturais. Nos Estados Unidos, o direito de portar armas foi constitucionalmente garantido e se tornou parte do imaginário coletivo. Filmes, literatura e jogos eletrônicos reforçaram sua presença simbólica, tanto como instrumento de proteção quanto como representação de poder. A arma, em muitas culturas, deixou de ser apenas um instrumento — tornou-se identidade. O futuro das armas: digitalização, precisão e inteligência Atualmente, armas de fogo incorporam tecnologias de ponta: miras holográficas, rastreamento balístico, biometria, sensores e integração com sistemas táticos. O desenvolvimento de drones armados e armamentos controlados remotamente sinaliza uma nova etapa na história bélica. O desafio moderno é combinar inovação com responsabilidade, equilibrando avanços militares com segurança e ética. Agora que você já conhece tudo sobre a história das armas de fogo, a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), convida você a experimentá-las. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/
Conheça estrelas que brilham também no estande de tiro
23 MAI 2025
O tiro esportivo, que por muito tempo esteve restrito ao universo militar e das competições, passou a integrar a rotina de diversas personalidades mundialmente conhecidas. Atraídos inicialmente por demandas profissionais — como interpretar papéis que exigem manuseio de armas — muitos famosos encontraram no tiro uma atividade séria, técnica e transformadora. O que era apenas parte de um roteiro tornou-se, para alguns, um verdadeiro estilo de vida. Keanu Reeves: atuação que ultrapassa o set Keanu Reeves é um dos casos mais emblemáticos dessa transição. Sua dedicação à franquia John Wick foi além do figurino e dos efeitos visuais. O ator passou a treinar tiro prático no centro Taran Tactical Innovations, referência mundial na modalidade. Com movimentos precisos, rápidos e incrivelmente naturais, Reeves demonstrou habilidade digna de um atleta profissional. Os vídeos de seus treinamentos viralizaram nas redes, provocando admiração entre praticantes e instrutores ao redor do mundo. O comprometimento do ator elevou o padrão de realismo nas cenas de ação e ajudou a atrair novos olhares ao tiro esportivo. Lewis Hamilton: do volante ao gatilho O heptacampeão da Fórmula 1 também mostrou interesse pelo esporte de precisão. Em visita ao mesmo centro de treinamento de Reeves, Lewis Hamilton demonstrou reflexos e foco surpreendentes para um iniciante. A postura concentrada e o domínio motor, tão presentes nas pistas, mostraram-se também aplicáveis à prática com armas curtas. Sua performance inicial foi suficiente para impressionar os instrutores, que destacaram sua adaptabilidade como um dos diferenciais. Brad Pitt e Angelina Jolie: confiança que se constrói com treino Durante as filmagens de "Sr. & Sra. Smith" (2005), Brad Pitt e Angelina Jolie realizaram treinamentos intensivos com armas reais. A vivência compartilhada no estande de tiro ajudou a fortalecer a parceria entre os atores, tanto em cena quanto fora dela. Jolie chegou a relatar que a responsabilidade exigida na prática gerou uma confiança mútua importante. Mais tarde, Pitt construiu uma sala de tiro privativa para a atriz em sua residência, sinalizando que a prática passou a fazer parte de sua vida pessoal. Atrizes brasileiras no caminho da autenticidade No Brasil, diversas atrizes também buscaram o tiro esportivo como preparação de personagem. Vanessa Giácomo se dedicou ao aprendizado de técnicas reais de tiro para dar vida à policial Antônia, na novela "Pega Pega" (2017). Danni Suzuki foi além: viajou aos Estados Unidos para se aperfeiçoar com armamentos de verdade, visando seu papel na série "Arcanjo Renegado" (2020). Já Fiorella Mattheis teve o primeiro contato com armas durante uma viagem à República Dominicana e relatou a experiência como impactante e transformadora. Essas histórias evidenciam um movimento de profissionalização e respeito à atividade. Muito além da atuação: permanência e disciplina Para muitas dessas figuras públicas, o tiro esportivo não se restringe a uma exigência de trabalho: passa a representar uma atividade que exige autocontrole, disciplina e respeito contínuo às normas de segurança. A prática ajuda na concentração, no domínio emocional e, frequentemente, na busca por um equilíbrio mental fora dos palcos e câmeras. O envolvimento com o esporte contribui para desmistificar preconceitos e reforça sua legitimidade como atividade física e mental altamente exigente. Com o crescimento da prática no Brasil e no exterior, o tiro esportivo passa a ser reconhecido não apenas como esporte ou exigência cênica, mas como uma ferramenta de desenvolvimento pessoal. Inspire-se nesses exemplos de personalidades que dominam a artir de atirar e experimente o tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse: https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro
Marco Antônio de Souza: a trajetória do “Assombroso” eternizada em livro
21 MAI 2025
Poucos nomes ressoam com tanto respeito no Exército Brasileiro quanto o de Marco Antônio de Souza, conhecido como “Assombroso”. Em 2025, sua história ganhou as páginas do livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”, publicado pela Editora Rocco, uma obra que revela a trajetória de um dos mais lendários atiradores de elite do país. Escrito pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, o livro apresenta um retrato profundo de um homem cuja precisão se converteu em legado. Da infância simples à vocação militar Nascido em 1964, no Rio de Janeiro, Marco teve uma infância marcada pela humildade e pela influência do pai, ex-militar. Ainda menino, descobriu sua afinidade com armas ao encontrar uma carabina deixada pelo irmão mais velho. Enquanto outros garotos se divertiam com brincadeiras comuns, ele se isolava no mato, concentrado no aperfeiçoamento da pontaria. A observação dos soldados na rodovia próxima à sua casa foi decisiva para nutrir o sonho de vestir a farda verde-oliva. Aos 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista. Não demorou para que seu talento se destacasse e ele fosse selecionado para integrar o 1º Batalhão de Forças Especiais — um núcleo restrito onde apenas nove dos muitos candidatos foram aprovados. Formação de um sniper de elite No batalhão, Marco passou a atuar como caçador — denominação dada ao sniper nas Forças Armadas brasileiras. Treinado por lendas como Deusdedit Cortes e Roberto Queiroz, tornou-se um dos mais respeitados atiradores de elite da história militar nacional. Seu domínio sobre o fuzil Heckler & Koch PSG-1, calibre 7,62mm, aliado ao uso de munições Lapua de alta precisão, possibilitava abates com total exatidão a mais de 600 metros de distância. Mas sua fama não se construiu apenas pela técnica. Marco via o disparo como um ato ético, cuja principal finalidade era proteger — nunca exibir letalidade. O Haiti e o reconhecimento internacional Em 2006, durante a missão de paz da ONU no Haiti, Marco protagonizou operações decisivas em regiões de alta periculosidade, como Cité Soleil. Sua taxa de precisão foi de 100% em ações críticas. Além disso, também participou de missões humanitárias, como o resgate de feridos no terremoto de 2010, consolidando sua imagem como um soldado completo. Seu sangue-frio e sua capacidade cirúrgica em combate chamaram atenção internacional, embora muitas de suas ações tenham permanecido sob sigilo por questões estratégicas. O legado que vai além do campo de batalha Após se aposentar em 2013, Marco Antônio de Souza não se afastou da missão de servir. Tornou-se instrutor de caçadores no Centro de Instrução de Forças Especiais, onde compartilhou conhecimentos com novas gerações de militares. Seu retrato no hall de ícones da unidade é um símbolo do respeito conquistado ao longo de décadas. Além de recomendar a obra, a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), aponta que a publicação da biografia dessa grande figura militar representa mais do que um registro histórico. É um reconhecimento de sua contribuição silenciosa e decisiva para a defesa do Brasil. “Eu, Minha Arma e o Alvo” é, sobretudo, a celebração de um homem que fez da disciplina, da ética e da excelência técnica seus maiores alvos — e acertou todos. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html
Felipe Wu volta a brilhar e Brasil mostra força em Lima
19 MAI 2025
A etapa de 2025 da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, realizada em Lima, no Peru, marcou mais um capítulo importante na ascensão brasileira dentro da modalidade. Com 11 atletas compondo a delegação, o Brasil demonstrou não apenas evolução técnica, mas também maturidade competitiva, conquistando espaço entre as grandes potências do cenário internacional. O grande nome da campanha brasileira foi Felipe Wu, que voltou ao pódio após quase uma década de jejum em etapas da Copa do Mundo. O retorno do campeão Felipe Wu, que emocionou o país com a medalha de prata na Rio 2016, teve um desempenho memorável na disputa da pistola de ar 10 metros. Em uma final marcada pelo altíssimo nível técnico, Wu alcançou 241 pontos, garantindo mais uma prata em sua trajetória. O ouro ficou com o chinês Hu Kai, que somou 246.4 pontos, e o bronze foi para o indiano Saurabh Chaudhary, com 219.1 pontos. A conquista de Wu não apenas reafirma seu talento, como também sinaliza um novo ciclo de resultados positivos rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Em entrevista após a prova, ele destacou a importância de iniciar esse ciclo com confiança renovada e uma atuação de alto nível. Atuação consistente da delegação A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), ressalta que a participação brasileira na etapa da Copa do Mundo em Lima foi além da medalha de Wu. O desempenho de outros representantes mostrou que o país vem formando uma base sólida e competitiva no tiro esportivo. Caio de Almeida, na pistola de ar 10m masculina, obteve 569 pontos na fase classificatória e encerrou sua participação na 20ª posição. Na versão feminina da prova, Marina Alves somou 568 pontos e garantiu o 18º lugar. Além dessas provas, o Brasil também esteve presente em outras categorias como carabina e tiro ao prato, evidenciando a diversidade e o avanço da modalidade no país. O futuro do Brasil no tiro esportivo A performance brasileira em Lima não deixa dúvidas: o país está no caminho certo. O trabalho contínuo de formação de atletas, aliado ao apoio de entidades como a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), tem surtido efeito e pavimentado um futuro promissor. O exemplo de Felipe Wu serve como inspiração para as novas gerações, mostrando que com dedicação e estrutura, o Brasil pode competir de igual para igual com as maiores potências mundiais. A expectativa agora é que os bons resultados se multipliquem nas próximas competições e reforcem a presença brasileira no circuito internacional. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse: https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml
Disparos que valem ouro: os recordes que definem o tiro esportivo olímpico
16 MAI 2025
Desde que integrou os Jogos Olímpicos modernos em 1896, o tiro esportivo tem sido uma das modalidades mais exigentes do ponto de vista técnico e mental. Sua estrutura rigorosa, que envolve provas de pistola, carabina e espingarda, exige dos atletas um controle absoluto sobre corpo e mente. A cada recorde batido, o que se vê não é apenas a pontuação mais alta — mas o reflexo de uma rotina exaustiva de aperfeiçoamento. As regras evoluíram, o formato das provas foi modernizado e os equipamentos ficaram mais sofisticados, especialmente após Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024. Esses avanços alteraram o próprio conceito de excelência, redefinindo o que é possível no esporte. Carabina: constância milimétrica Nas provas de carabina, vencer significa manter a perfeição em dezenas de disparos. Em Paris 2024, o chinês Sheng Lihao cravou 252,2 pontos na final da carabina de ar 10 metros, superando o norte-americano William Shaner, detentor do recorde anterior. No feminino, Ban Hyojin, da Coreia do Sul, assombrou ao registrar 634,5 pontos na fase classificatória. Na carabina 50m três posições, Chiara Leone (Suíça) firmou novo recorde final feminino com 464,4 pontos. O recorde masculino continua com Zhang Changhong, da China, que estabeleceu 466,0 pontos com precisão imbatível. Pistola: entre concentração e controle absoluto As provas de pistola são intensas, técnicas e psicologicamente desgastantes. O recorde de qualificação da pistola de ar 10m ainda pertence a Mikhail Nestruev (Rússia), que marcou 591 pontos em Atenas 2004. Já o iraniano Javad Foroughi quebrou o recorde final em Tóquio 2020, com 244,8 pontos em uma das finais mais consistentes da história. No feminino, Ranxin Jiang brilhou com 587 pontos na qualificação de Tóquio, enquanto Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, dominou a final em Paris com 243,2 pontos de precisão sob pressão. Na pistola 25m, Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung compartilham o topo com 38 pontos na final. Espingarda: reflexo e rapidez em movimento Nas disciplinas de trap e skeet, o que conta é o tempo de reação e a capacidade de leitura rápida dos alvos. Em Paris 2024, Nathan Hales (Reino Unido) acertou 48 pratos na final do trap, enquanto Adriana Olivia (Guatemala) brilhou com 45 acertos no feminino. No skeet, Vincent Hancock se consagrou em Tóquio 2020 ao registrar 59 acertos e conquistar seu terceiro ouro olímpico. Amber English liderou entre as mulheres, com 56 acertos. A equipe italiana composta por Diana Bacosi e Gabriele Rossetti também fez história ao atingir 149 pontos na qualificação por equipes mistas em Paris. Marcas que atravessam gerações O tiro olímpico também é feito de lendas. O sueco Oscar Swahn se tornou o medalhista mais velho da história ao conquistar uma prata aos 72 anos, nos Jogos de 1920, em Antuérpia. Por sua vez, Kim Rhode, dos Estados Unidos, fez história com seis medalhas olímpicas consecutivas entre 1996 e 2016, um feito único no esporte. Mais do que pontaria A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), ressalta que recordes no tiro esportivo vão além da técnica — representam a evolução física, psicológica e estratégica de cada atleta. O esporte segue em transformação, mas a busca pelo disparo perfeito continua sendo sua essência. No limite entre o silêncio e a precisão, surgem performances que traduzem o verdadeiro espírito olímpico. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/
Atiradores reais nas telonas: coragem, guerra e consciência
14 MAI 2025
Os filmes que abordam a vida de snipers reais têm o poder de transportar o espectador para uma zona de tensão constante, onde cada segundo pode ser fatal. Não se trata apenas de precisão e estratégia, mas de decisões morais tomadas sob extremo estresse. Quando baseadas em histórias reais, essas narrativas ganham uma carga emocional ainda mais intensa, revelando o impacto psicológico da guerra sobre o indivíduo. Neste artigo, a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), indica três produções cinematográficas que se destacam nesse gênero por retratar, de forma visceral e sensível, personagens históricos que viveram sob o peso do rifle e da consciência. "Sniper Americano" (2014) – A guerra que nunca termina Chris Kyle, considerado o atirador mais letal da história militar dos EUA, tem sua vida retratada em "Sniper Americano" (2014), dirigido por Clint Eastwood. O longa acompanha sua atuação no Iraque como integrante dos Navy SEALs, destacando sua habilidade no campo de batalha com mais de 160 mortes confirmadas. Interpretado por Bradley Cooper, Kyle também é apresentado como marido e pai, dilacerado entre o dever patriótico e a tentativa de preservar sua sanidade. O drama não está apenas no front, mas na incapacidade de desligar a mente quando volta para casa. Sua relação com a esposa, vivida por Sienna Miller, mostra o quanto a guerra reverbera no cotidiano. O filme encerra de forma trágica, com o assassinato de Kyle por um veterano em crise, dando um tom amargo à sua trajetória. "Círculo de Fogo" (2001) – Duelo nas ruínas da URSS Ambientado na Batalha de Stalingrado, "Círculo de Fogo" (2001) narra a história de Vassili Zaitsev, herói soviético que se tornou símbolo de resistência ao enfrentar os nazistas. Jude Law vive o papel do sniper russo, enquanto Ed Harris dá vida ao major König, um oficial de elite alemão enviado para eliminá-lo. A tensão do filme reside no jogo de paciência e cálculo entre dois homens que se estudam em silêncio antes de cada tiro. O cenário gelado e destruído reflete o desgaste psicológico dos personagens e a brutalidade do cerco. Embora haja uma camada de ficção no romance inserido na trama, o núcleo do filme permanece focado no embate estratégico que marcou o cerco à cidade. "A Batalha de Sevastopol" (2015) – Precisão feminina e resistência Lyudmila Pavlichenko foi uma das figuras mais impressionantes da Segunda Guerra Mundial, com 309 mortes confirmadas. "A Batalha de Sevastopol" (2015) acompanha sua transformação de estudante de história em sniper lendária do Exército Vermelho. O filme, dirigido por Sergey Mokritskiy, combina ação militar com passagens introspectivas e políticas. Lyudmila não enfrenta apenas soldados inimigos, mas também o preconceito dentro das próprias fileiras soviéticas. Em sua missão diplomática nos EUA, ela encontra apoio em Eleanor Roosevelt, reforçando a força simbólica de sua história. A interpretação de Yuliya Peresild confere profundidade emocional à personagem, equilibrando heroísmo e vulnerabilidade. A trilha sonora grandiosa e a estética realista contribuem para uma narrativa envolvente e respeitosa. O fardo invisível de cada disparo Esses filmes, embora ambientados em contextos históricos distintos, compartilham uma mesma essência: mostrar como o papel do sniper exige mais do que frieza e pontaria. É um ofício que cobra um alto preço psicológico, muitas vezes invisível para quem está fora do campo de batalha. A solidão, o silêncio, o peso das decisões — tudo isso acompanha o atirador mesmo após o cessar-fogo. Ver essas histórias é compreender que por trás de cada tiro certeiro há uma alma em conflito, moldada por circunstâncias extremas e marcada para sempre. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/
O alvo é a inclusão: o tiro esportivo nas Paralimpíadas
12 MAI 2025
Poucas modalidades expressam com tanta clareza a fusão entre precisão técnica e força interior quanto o tiro esportivo paralímpico. Mais do que uma prova de pontaria, trata-se de uma arena onde o controle emocional, o foco absoluto e a superação pessoal são levados ao limite. Cada disparo feito por um atleta paralímpico carrega uma história de recomeço, disciplina e conquista. A evolução paralímpica da modalidade O tiro esportivo fez sua estreia nos Jogos Paralímpicos em 1976, em Toronto, com disputas exclusivamente masculinas. A participação feminina teve início em 1980, e, desde então, a modalidade passou por constantes ajustes em seus formatos e categorias. Disputas mistas, separações por gênero e a introdução de novos sistemas de pontuação marcaram o amadurecimento da competição. Hoje, o tiro esportivo adaptado segue padrões internacionais, com adaptações específicas que garantem igualdade e competitividade. O Brasil no cenário paralímpico do tiro O Brasil marcou presença na estreia de 1976, mas somente em 2008 voltou a competir na modalidade, com Carlos Henrique Procopiak Garletti. A virada real veio após 2002, com o incentivo do Comitê Paralímpico Brasileiro, que passou a investir em estrutura, formação e competições. Desde então, o país vem construindo uma base sólida e colhendo frutos. Entre os nomes que despontaram, está Alexandre Galgani, responsável pela primeira medalha do Brasil na história do tiro esportivo paralímpico: uma prata conquistada em Paris 2024. Galgani: técnica que desafia os limites Natural de São Paulo, Galgani viu sua vida mudar completamente aos 18 anos, após sofrer uma lesão na coluna. A partir da reabilitação, reencontrou no esporte uma nova motivação. Competindo na classe SH2 — voltada a atletas que precisam de suporte para a arma —, ele superou a limitação de não movimentar os dedos para se tornar um dos melhores do mundo. A medalha de prata em Paris, na prova R5 (carabina de ar 10m, deitado misto), com 254,2 pontos, foi o ápice de uma trajetória marcada por resiliência e inovação. O francês Tanguy de la Forest ficou com o ouro, e a japonesa Mika Mizuta, com o bronze. Como funcionam as provas paralímpicas O tiro paralímpico mantém os regulamentos da ISSF, adaptados pelo Comitê Paralímpico Internacional. São disputadas provas com pistolas e carabinas de ar, em distâncias de 10, 25 e 50 metros. Os atletas competem sentados, de pé ou deitados, dependendo de sua classificação funcional. As duas principais categorias são: SH1: atiradores que não necessitam de suporte para a arma. SH2: atletas que utilizam suporte, como é o caso de Galgani. Além das adaptações técnicas, os equipamentos e posições são padronizados para garantir que o desafio seja técnico, e não uma barreira funcional. O legado de Paris e o que vem pela frente A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), destaca que a prata inédita de Alexandre Galgani em 2024 foi mais do que uma conquista esportiva: representou o amadurecimento de um projeto, o impacto do investimento em inclusão e o despertar de uma nova geração. O Brasil mostrou que pode mirar mais alto no tiro esportivo paralímpico, com base, talento e visão de futuro. Com novos atletas sendo formados e maior visibilidade, o país se prepara para escrever capítulos ainda mais promissores nos próximos ciclos paralímpicos. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse: https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml
.22 Long Rifle: eficiência, baixo custo e legalidade facilitada
09 MAI 2025
Entre os inúmeros calibres disponíveis no mercado, poucos conseguem reunir tantas qualidades quanto o .22 Long Rifle, ou simplesmente .22 LR. Com mais de 100 anos de presença no universo das armas de fogo, essa munição permanece como uma das mais utilizadas no mundo, tanto em contextos esportivos quanto no cotidiano de áreas rurais. Sua leveza, economia e facilidade de uso explicam por que ele é a porta de entrada ideal para o universo do tiro. Características técnicas que fazem a diferença O .22 LR é um cartucho de fogo circular, com cerca de 5,7 mm de diâmetro e velocidade média que pode atingir até 400 m/s, dependendo do modelo e da arma utilizada. Sua baixa energia e recuo praticamente nulo tornam a experiência de disparo confortável, especialmente para quem está começando no tiro esportivo. Esses fatores explicam sua ampla adoção em academias de formação, clubes de tiro e até em programas educacionais de segurança com armas. Além disso, o som do disparo é moderado, facilitando o aprendizado sem gerar desconforto auditivo. A leveza no disparo, aliada à precisão em distâncias curtas e médias, é um dos grandes diferenciais do calibre .22 LR. Economia como aliada da prática Treinar exige constância, e constância exige acessibilidade. O .22 LR permite treinos frequentes graças ao seu baixo custo por unidade. Também contribui para o menor desgaste dos mecanismos internos das armas, aumentando sua vida útil. Para quem busca evolução técnica sem comprometer o orçamento, é difícil encontrar opção mais vantajosa. Além do aspecto econômico, o .22 LR é excelente para modalidades como silhueta metálica, tiro de precisão e plinking — prática recreativa com alvos informais. A munição garante desempenho satisfatório sem exigir alto investimento. Utilização no campo e na formação No meio rural, o .22 LR cumpre papel importante no controle de pequenas pragas, sendo prático, eficiente e discreto. Sua leveza permite manuseio rápido, ideal para situações em que tempo e mobilidade são essenciais. Em alguns casos, também é usado como ferramenta auxiliar de defesa, sempre dentro dos limites legais. Nos programas de iniciação esportiva, o .22 LR é praticamente obrigatório. Sua baixa pressão e recuo mínimo reduzem o risco de trauma físico e psicológico em novos praticantes, oferecendo uma transição segura e educativa ao mundo das armas. .22 LR x .22 Magnum: conhecendo as diferenças Embora compartilhem o mesmo calibre nominal, o .22 LR e o .22 Magnum têm diferenças consideráveis. O .22 Magnum apresenta carga de pólvora superior, mais energia e maior capacidade de penetração. Já o .22 LR, mais barato e suave, é preferido para atividades de lazer, treino e uso controlado. Enquanto o .22 Magnum é pensado para aplicações mais exigentes, o .22 LR segue imbatível naquilo que se propõe: versatilidade, conforto e economia. Avanços legais e acesso facilitado Com a reclassificação do calibre .22 LR como de uso permitido pelo Decreto nº 12.345, armas longas semiautomáticas nesse calibre passaram a ser mais acessíveis para civis, caçadores e atiradores esportivos. A isenção da exigência de habitualidade para o CR (Certificado de Registro) em armas nesse calibre representa mais um estímulo à prática responsável. Essa mudança simplifica os trâmites burocráticos e abre espaço para que mais brasileiros possam ingressar ou se desenvolver no tiro esportivo com respaldo legal. Conclusão O calibre .22 LR é, há décadas, um aliado confiável para quem deseja aprender, treinar ou simplesmente se divertir com responsabilidade. Sua durabilidade no mercado reflete um equilíbrio raro entre custo, precisão, conforto e legalidade. Seja para o iniciante que está dando os primeiros tiros, para o esportista focado em performance ou para o produtor rural que precisa de uma solução eficiente, o .22 LR continua sendo a munição certa — prática, acessível e sempre atual. Aproveite a oportunidade e venha conhecer mais produtos da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
Compromisso e atenção: como evitar a perda do Certificado de Registro (CR)
07 MAI 2025
Para os praticantes do tiro esportivo, colecionadores e caçadores registrados no Brasil, o Certificado de Registro (CR) representa mais do que uma autorização administrativa. É o documento que sustenta o direito legal de possuir, transportar e utilizar armas de fogo, munições e insumos controlados, dentro das normas estabelecidas pelo Exército Brasileiro. Mas manter esse direito ativo requer zelo contínuo e postura absolutamente responsável. O que o CR permite? O CR é concedido pelo Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) e é a base legal para que um cidadão seja reconhecido como CAC — Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador. A partir dele, é possível: Comprar armas e munições, inclusive de calibres restritos, conforme regulamentação; Transportar armas com Guia de Trânsito (GT) válida; Participar de treinos, competições e eventos reconhecidos; Caçar javalis, nos moldes autorizados por normas ambientais; Adquirir insumos para recarga de munições; Realizar importações autorizadas de armas e equipamentos. No entanto, qualquer descuido com obrigações legais pode acarretar na suspensão ou cancelamento do CR, interrompendo imediatamente todas essas atividades. Situações que colocam seu CR em risco Diversos fatores podem comprometer a validade do seu CR, desde esquecimentos simples até atitudes mais graves. A seguir, os principais pontos de atenção: 1. Vencimento do CR ou do registro das armas O CR deve ser renovado a cada três anos. Não realizar o processo de renovação dentro do prazo, inclusive dos registros das armas, implica perda de validade dos direitos vinculados ao documento. 2. Falta de comprovação de habitualidade Atiradores precisam comprovar a prática esportiva por meio da participação em, no mínimo, oito eventos por ano. Sem comprovação regular da atividade, o Exército pode suspender o enquadramento como atirador desportivo. 3. Uso indevido da arma Armas registradas no CR devem ser utilizadas exclusivamente para as finalidades autorizadas. Usá-las para defesa pessoal, transporte sem GT, ou exibição imprudente, constitui infração e pode acarretar responsabilização penal. 4. Armazenamento inadequado A arma deve ser mantida em local seguro, trancado e inacessível a terceiros. Casos de negligência — como deixar armas em veículos, expostas ou ao alcance de crianças — têm provocado cassações imediatas do CR. 5. Problemas judiciais ou denúncias A abertura de processo judicial por crime doloso, violência doméstica, ou mesmo o envolvimento em denúncias sérias pode motivar suspensão preventiva do CR, ainda que não haja condenação. 6. Falta de atualização cadastral Qualquer mudança — de endereço, telefone, vínculo com clube ou renovação de documentos — deve ser informada ao SFPC. Dados desatualizados dificultam a fiscalização e podem ser interpretados como irregularidade. Como manter o CR em dia? Manter o CR válido é perfeitamente possível com atitudes simples, mas constantes: Programe a renovação do CR e dos registros com antecedência; Mantenha um arquivo organizado com certidões, documentos e comprovantes de eventos; Atualize imediatamente seus dados junto ao SFPC; Garanta que suas armas estejam sempre armazenadas conforme a legislação exige; Esteja ativo em um clube de tiro registrado; Acompanhe as normas em vigor e atualizações legais periódicas. Manter o CR regularizado é mais do que uma obrigação burocrática: é uma demonstração de comprometimento com a segurança, a legalidade e a imagem do atirador responsável. Conclusão A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reitera que o CR é um privilégio que requer conduta exemplar: permite a prática de uma atividade legítima, regulamentada e de grande valor esportivo, cultural e técnico. Mas para que esse direito seja mantido, é indispensável cumprir as regras estabelecidas e agir com responsabilidade em todas as esferas. Evitar riscos jurídicos e manter o CR válido é proteger sua prática, seu acervo e o futuro do esporte no Brasil. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito
Controle corporal e resistência: a base do sucesso no tiro esportivo
05 MAI 2025
Quem acredita que o tiro esportivo exige apenas técnica e concentração ainda não viu o esforço silencioso que sustenta cada disparo perfeito. O preparo físico é um pilar essencial para o sucesso no tiro, tão importante quanto a prática técnica ou o treinamento mental. Mesmo em uma modalidade que aparenta calma e imobilidade, o desgaste é intenso, e só um corpo treinado consegue manter a precisão quando o cansaço se instala. Controlar a respiração, manter a postura, segurar a mira e reagir com estabilidade exige resistência muscular, equilíbrio corporal e capacidade cardiovascular — e todos esses fatores dependem de treinamento físico específico. A estabilidade corporal é o primeiro requisito para a precisão. Para manter a mira imóvel por longos minutos, é indispensável que o atirador tenha um core fortalecido e músculos preparados para sustentar a postura sob tensão contínua. O abdômen, as costas, os ombros e os punhos são áreas que precisam estar em excelente forma para suportar os desafios das provas. Em modalidades que exigem movimentação, como o IPSC, o preparo físico é ainda mais exigente: a agilidade das pernas, a rapidez das transições e a recuperação da postura entre disparos dependem diretamente da condição física. O condicionamento aeróbico, por sua vez, não é menos importante. Manter o coração sob controle é fundamental para estabilizar a respiração e garantir firmeza no momento do disparo. Quem pratica exercícios como corrida leve, natação ou ciclismo consegue sustentar o desempenho técnico mesmo depois de horas de competição. Um sistema cardiovascular eficiente evita picos de ansiedade e colabora para que o foco seja mantido do primeiro ao último disparo. Flexibilidade e mobilidade articular completam o conjunto. Um corpo rígido limita os movimentos e aumenta o risco de falhas técnicas ou de lesões. Alongamentos frequentes e treinamento de mobilidade nos ombros, quadris e coluna melhoram a fluidez dos gestos e permitem execuções mais naturais e menos cansativas. Essa leveza é perceptível nas provas: o atirador que se move com naturalidade poupa energia e reduz o desgaste. Nenhum movimento de tiro é isolado. Cada ação precisa ser feita com plena consciência corporal e coordenação fina. A construção da memória muscular através de treinos específicos é o que permite ao atirador executar o disparo perfeito, mesmo sob pressão máxima. Trabalhar propriocepção, equilíbrio e tempo de reação é fundamental para que a técnica se mantenha mesmo nas situações mais adversas. Respirar no momento certo pode ser a diferença entre acertar ou errar. A respiração no tiro esportivo é treinada como uma técnica, coordenada com o movimento corporal e o acionamento do gatilho. Saber controlar o ciclo respiratório reduz a oscilação da mira e amplia a estabilidade emocional. A prática de exercícios respiratórios e aeróbicos é o segredo dos campeões silenciosos. Não se engane: provas de tiro são maratonas discretas. O desgaste físico é intenso e invisível, e apenas aqueles que chegam preparados conseguem manter a qualidade do desempenho até o final. Como ensina James Lowry Neto, técnico da seleção paralímpica, é comum ver atletas terminando exaustos após horas de concentração máxima, mesmo sem aparentar esforço ao espectador. A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reforça que no tiro esportivo, a força física e o foco mental caminham lado a lado. Treinar o corpo é fortalecer também a mente, porque o esforço físico diário desenvolve disciplina, resiliência e autocontrole — habilidades indispensáveis na hora da competição. A preparação física é o alicerce invisível de toda trajetória vitoriosa. Sem ela, o atirador não evolui, não alcança a constância e não constrói a excelência. Quem deseja se destacar no tiro precisa compreender que cada disparo começa, na verdade, muito antes de se puxar o gatilho: começa na construção paciente de um corpo estável, resistente e disciplinado. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse: https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry
Primeiros passos no tiro esportivo: como começar da maneira certa
02 MAI 2025
O tiro esportivo é muito mais do que acertar o centro de um alvo. A prática exige foco, responsabilidade, domínio técnico e respeito absoluto às normas de segurança. Para quem está começando, entender esses princípios logo nas primeiras etapas é fundamental para construir uma trajetória sólida e segura dentro do esporte. Apesar de ser apaixonante, o universo do tiro pode parecer complexo para o iniciante. Entre diferentes tipos de armas, regulamentos e equipamentos de proteção, surgem muitas dúvidas, o que é absolutamente normal. O importante é buscar informações confiáveis e tomar decisões conscientes desde o primeiro disparo. Escolhendo a arma ideal para iniciar A primeira arma de treino é determinante para a formação técnica do atirador. Um modelo inadequado pode gerar dificuldades, insegurança e até desmotivar o praticante logo no começo. Por isso, é altamente recomendado que o iniciante comece com armas de ar comprimido, que são mais leves, acessíveis, têm recuo quase inexistente e proporcionam aprendizado seguro. Treinar com airguns permite que o praticante desenvolva fundamentos essenciais, como postura, empunhadura, controle de respiração e coordenação da visada, sem enfrentar o impacto físico nem a complexidade legal das armas de fogo. A importância da instrução profissional Buscar aulas com instrutores certificados é um investimento indispensável. Um bom instrutor não apenas ensina técnicas e regras de segurança, mas também orienta na escolha da arma, corrige erros de postura e promove o progresso consciente do aluno. Começar de forma autodidata é arriscado. A instrução adequada acelera o aprendizado e cria bases sólidas, essenciais para qualquer evolução futura no tiro esportivo. Opções recomendadas para quem está começando Pistolas de ar comprimido: excelentes para desenvolver controle e precisão. Sem recuo e de uso comum até em competições olímpicas. Carabinas de ar comprimido: oferecem maior estabilidade, ideais para treino de precisão e fortalecimento técnico. Pistolas de fogo (.22 LR ou 9mm): indicadas apenas para quem já domina o básico. Requerem conhecimento de manutenção e processo legal rigoroso. Revólveres: simples e confiáveis, mas com menor capacidade de munição, o que limita sua utilização em práticas dinâmicas. Carabinas de fogo em .22 LR: ótima escolha para transição segura entre armas de pressão e de fogo. Equipamentos de segurança: prioridade desde o primeiro treino Nenhuma prática de tiro é segura sem o uso correto de equipamentos de proteção. É essencial adotar desde o início o hábito de utilizar: Protetores auriculares: indispensáveis em treinos com armas de fogo para preservar a audição. Óculos de proteção: protegem contra estilhaços, resíduos e acidentes imprevistos. Acessórios adicionais (coletes, luvas, bonés): ajudam a aumentar o conforto e a segurança, especialmente em treinos externos e prolongados. Iniciar o esporte sem esses equipamentos é inadmissível. A segurança é um pilar absoluto no tiro esportivo. Aspectos legais para quem deseja evoluir Caso o iniciante queira futuramente migrar para armas de fogo, será necessário cumprir os requisitos legais exigidos pelo Exército Brasileiro, como: Obter o Certificado de Registro (CR); Ser aprovado em avaliações psicológicas e testes técnicos; Filiação obrigatória a um clube de tiro regularizado; Manter toda documentação atualizada e comprovar prática regular. Para armas de pressão, não há exigência de CR, mas o praticante deve respeitar as normas internas dos clubes e manter a conduta segura sempre. Conclusão A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), conclui que ingressar no tiro esportivo é abrir caminho para um esporte que exige técnica, disciplina e autoconhecimento. Com boas escolhas iniciais — como começar com armas de pressão, buscar orientação qualificada e respeitar as normas de segurança — o iniciante constrói uma base sólida para crescer de forma segura e responsável. Cada disparo no tiro esportivo é mais do que técnica: é a expressão de controle, disciplina e respeito. E é com essa consciência que se constrói uma trajetória de sucesso nas linhas de tiro. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
Tiro Prático: um esporte de precisão em constante movimento
30 ABR 2025
O Tiro Prático vai muito além da ideia comum de acertar um alvo parado. Trata-se de uma modalidade dinâmica, que exige agilidade, domínio técnico e decisões rápidas. É um esporte que estimula o corpo, desafia a mente e recompensa o raciocínio estratégico. Cada prova é um novo cenário, um novo enigma tático onde o atirador deve equilibrar precisão e velocidade. E é justamente esse desafio multifacetado que tem feito do Tiro Prático uma das modalidades que mais crescem no Brasil. Reconhecido internacionalmente pela sigla IPSC (International Practical Shooting Confederation), o esporte chegou ao Brasil com força a partir da década de 1990, impulsionado pela fundação da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP). Desde então, o Tiro Prático vem conquistando espaço nos clubes e corações de praticantes em todo o país, reunindo hoje milhares de atletas e dezenas de federações estaduais. Um estilo de competição fora do comum O que torna o Tiro Prático diferente é sua imprevisibilidade. As pistas de prova — chamadas de stages — são desenhadas com obstáculos, alvos fixos e móveis, trajetórias variadas e posições de tiro não convencionais. O praticante precisa se mover, mirar e decidir em frações de segundo, enquanto administra cada transição com destreza. O tempo e a pontuação contam juntos, o que significa que não basta ser rápido: é preciso ser eficaz. A avaliação do desempenho combina precisão e tempo de execução, o que demanda que o atleta esteja com o corpo treinado, a mente afiada e a técnica refinada. Categorias que exigem o máximo do atirador A versatilidade é uma das marcas do Tiro Prático. Abaixo, um panorama das principais variações dentro da modalidade: IPSC (Internacional): Abrange pistolas, carabinas, espingardas e revólveres em percursos variados. Cada arma exige uma abordagem distinta, e o atirador deve se adaptar rapidamente a diferentes cenários. Saque Rápido: Provas rápidas, geralmente com cinco disparos por série, que priorizam a velocidade sem abrir mão da precisão. Tiro Rápido de Precisão: Aqui, o desafio é manter o desempenho sob tempo cronometrado, com 20 disparos feitos a 15 metros. NRA: Modalidade inspirada nos padrões da National Rifle Association, com variações entre provas simples e mais exigentes, incluindo mudanças de posição e distâncias distintas. Steel Challenge: Sete pistas, cinco alvos metálicos cada. O cronômetro é o maior inimigo, mas errar é penalidade certa. Um verdadeiro teste de controle e reflexo. Silhuetas Metálicas: Desafios a longas distâncias, com alvos em formato de animais. Requer precisão absoluta e calibres adequados. Shotgun: Provas com espingardas, que envolvem movimentação intensa e alvos metálicos. Uma das modalidades mais explosivas do Tiro Prático. Acessível, competitivo e acolhedor Um dos grandes atrativos da modalidade é sua inclusividade. Jovens, adultos, homens e mulheres, iniciantes e veteranos — todos encontram espaço no Tiro Prático. As categorias são organizadas por tipo de arma, faixa etária e nível técnico, o que garante competições equilibradas e incentiva o progresso individual. Mais do que isso, os clubes de tiro que abrigam a modalidade são espaços de camaradagem e troca de experiências. Treino Integral: Muito Além da Técnica A prática exige preparo físico para suportar longas jornadas, controle emocional para manter o foco sob pressão e disciplina para aperfeiçoar a técnica constantemente. A movimentação rápida entre alvos demanda resistência, estabilidade postural e reflexos treinados. Já a tomada de decisão em frações de segundo requer mente clara e domínio psicológico — qualidades desenvolvidas com prática contínua e orientação de profissionais capacitados. O papel da CBTP e a estrutura do esporte no Brasil Desde 1992, a Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP) atua como órgão central do Tiro Prático no Brasil, coordenando campeonatos nacionais, apoiando federações, capacita árbitros e instrutores, além de representar o país internacionalmente. O trabalho da CBTP é essencial para manter a modalidade organizada, segura e em constante expansão. Com o apoio do Exército Brasileiro, a confederação garante a legalidade e o desenvolvimento responsável do esporte em território nacional. Mais do que um esporte, uma filosofia de vida O Tiro Prático é um campo de superação pessoal. Ao mesmo tempo em que desafia o físico, testa o raciocínio e exige concentração absoluta, também oferece adrenalina, desenvolvimento técnico e satisfação pessoal. O praticante, ao se envolver com o esporte, descobre não apenas um meio de competição, mas também uma comunidade engajada e um novo estilo de vida. A modalidade continua a crescer de maneira estruturada e responsável, atraindo tanto curiosos quanto atletas em busca de algo além do convencional. No Tiro Prático, cada disparo é uma decisão, cada segundo é precioso e cada acerto é resultado de um esforço conjunto entre corpo, mente e arma, descreve a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos! Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Na mira do turismo: o crescimento do tiro esportivo como experiência
28 ABR 2025
O som do disparo que ecoa em clubes de tiro deixou de ser exclusivo de competições ou treinamentos técnicos. No Brasil, começa a surgir uma nova forma de vivenciar essa prática: o turismo de tiro esportivo. Mais do que atirar, trata-se de experimentar uma imersão em tradições, gastronomia, história e hospitalidade — elementos que transformam o esporte em atrativo turístico e o clube em destino cultural. Inspirado em modelos internacionais já consolidados, esse tipo de turismo tem ganhado forma em várias regiões brasileiras, mostrando que o tiro também pode ser uma ponte entre lazer e identidade regional, entre desenvolvimento local e experiências temáticas. Santa Catarina: onde o passado mira no futuro No sul do país, Santa Catarina se tornou pioneira na institucionalização do turismo de tiro. Desde 2022, a Rota Turística do Tiro é reconhecida por lei estadual, conectando 29 municípios com forte herança na prática esportiva e cultural do tiro — uma tradição trazida pelos imigrantes europeus, especialmente os alemães. Neste cenário, Jaraguá do Sul desponta como capital simbólica. Em 2024, a cidade recebeu o título oficial de Capital Nacional dos Atiradores, fruto de seu protagonismo no número de clubes, no desempenho esportivo e, principalmente, na celebração cultural do tiro. A Schützenfest, festa tradicional local, é um exemplo vivo dessa integração: trajes típicos, disputas de tiro recreativas, culinária germânica e atrações para todas as idades compõem um evento que já faz parte do calendário turístico nacional. Mato Grosso do Sul: um roteiro em construção Longe do litoral, no Centro-Oeste, um novo polo se forma. Tramita no Mato Grosso do Sul o Projeto de Lei 176/2023, que visa instituir a Rota do Tiro Desportivo, inspirada em circuitos temáticos como o do Texas, nos EUA. O projeto não se limita à prática esportiva, mas propõe um ecossistema que combine esporte, capacitação, lazer e turismo de experiência. Entre as propostas estão estandes em hotéis, programas de introdução para iniciantes, eventos voltados ao público feminino e o conceito de “tiroterapia” — vivências voltadas ao bem-estar e controle emocional por meio do tiro controlado. A meta é transformar o estado em referência nacional de turismo temático voltado à prática do tiro. Um pacote completo para além do estande A proposta do turismo de tiro é transformadora porque vai além do disparo. O que se oferece ao visitante é uma vivência completa, que pode incluir: Aulas introdutórias com instrutores credenciados; Participação em competições locais ou eventos temáticos; Visitação a clubes históricos e acervos culturais; Degustações gastronômicas regionais e festas típicas; Passeios turísticos com foco em história militar e tradições armamentistas; Comércio de souvenirs, artesanato e artigos esportivos personalizados. A proposta é tornar o clube de tiro um ponto de encontro turístico, não apenas para atiradores experientes, mas também para curiosos, acompanhantes e famílias — todos integrados em um ambiente seguro, acolhedor e culturalmente enriquecedor. Economia local no centro da mira Com estrutura adequada, o turismo de tiro pode ser um catalisador de desenvolvimento regional. A movimentação turística impulsiona diversos setores: Hotelaria e alimentação, com pacotes que unem hospedagem a experiências no clube; Transporte e receptivo turístico, integrando roteiros urbanos e rurais; Geração de empregos diretos e indiretos, desde instrutores a artesãos e guias locais; Fortalecimento dos clubes, que ganham nova função como polos de visitação; Valorização da cultura e da história local, que passa a ser contada também por meio do esporte. Esse tipo de turismo tem potencial para descentralizar a prática do tiro, estimular o empreendedorismo e fomentar o pertencimento em cidades com forte tradição esportiva. Um futuro promissor A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), conclui que o turismo de tiro esportivo se consolida como uma nova fronteira para o lazer temático e o desenvolvimento sustentável. Com exemplos robustos como o de Santa Catarina e propostas inovadoras como as de Mato Grosso do Sul, o Brasil passa a explorar um nicho que une paixão esportiva, educação cultural e vocação turística. Cada vez mais, clubes deixam de ser espaços fechados e ganham papel social. E o visitante que chega em busca de uma nova experiência, parte com algo a mais: o aprendizado de uma prática segura, o contato com uma tradição viva e o prazer de integrar esporte, cultura e comunidade. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/
Colecionismo de armas no Brasil: cultura, história e responsabilidade
25 ABR 2025
A prática de colecionar armas de fogo no Brasil vai muito além da simples posse. Enraizada no respeito pela história e na valorização de marcos culturais e tecnológicos, essa atividade tem ganhado visibilidade entre civis que enxergam nas armas não apenas objetos, mas testemunhos de tempos e acontecimentos. Com respaldo legal e normatização específica, o colecionismo armamentista representa uma forma legítima e importante de preservação do patrimônio material brasileiro. Saiba como funciona essa prática legal no Brasil e quais as exigências para manter um acervo, neste artigo especial da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Armas que contam histórias Cada arma é, em si, um artefato histórico. Seu design, calibre, origem e propósito de uso remetem a um contexto específico – seja um conflito bélico, uma virada tecnológica ou um período de mudanças políticas. O colecionador, portanto, assume um papel semelhante ao de um curador: não apenas adquire peças, mas estuda, cataloga e preserva narrativas. O objetivo principal não é o uso funcional, e sim a manutenção simbólica e técnica dos itens. Construir um acervo é como montar um museu particular. Cada arma passa a compor um mosaico que ajuda a entender o passado, despertando o interesse por temas que vão da história militar à evolução da indústria metalúrgica. Quem pode se tornar um colecionador? Segundo a legislação brasileira, para colecionar armas é necessário ter mais de 25 anos e obter o Certificado de Registro (CR), emitido pelo Comando do Exército. Esse documento insere o cidadão na categoria dos CACs — Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores — e permite a aquisição e manutenção de armas com finalidade estritamente colecionista. A legislação atual, especialmente após o Decreto nº 11.615/2023, também autoriza que instituições culturais, como museus, mantenham acervos armamentistas, desde que atendam às exigências técnicas e legais estabelecidas em conjunto com órgãos como o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O que pode e não compor uma coleção? As regras são claras quanto à variedade permitida: o colecionador pode possuir um exemplar de cada tipo, modelo, marca, calibre e origem, desde que não infrinja as restrições estabelecidas. Entre os itens proibidos estão: Armas automáticas, independentemente do calibre; Armas longas semiautomáticas de uso restrito fabricadas há menos de 70 anos; Equipamentos ainda em uso por Forças Armadas; Armas com silenciadores e dispositivos de guerra proibidos; Artefatos explosivos, nucleares, biológicos ou químicos ativos. Para integrar uma peça ao acervo, é necessário passar por processo de solicitação, que inclui documentação detalhada, possível laudo técnico e registro individual. Munições também têm valor colecionável O colecionismo não se limita às armas: munições também integram os acervos, com regras específicas. Em coleções comuns, devem ser inertes — ou seja, desprovidas de pólvora e com cápsulas deflagradas, sem capacidade de uso. Já em coleções exclusivamente de munições, admite-se um único exemplar funcional por tipo. Quando se trata de munições de grande porte, todas as unidades obrigatoriamente devem estar inertes. A segurança e o caráter histórico devem prevalecer em qualquer circunstância. Reconhecimento histórico e necessidade de laudos Armas consideradas raras ou com forte valor histórico podem demandar laudos técnicos que comprovem sua relevância. Instituições como o IPHAN, museus e entidades de patrimônio estadual são fontes reconhecidas para emitir tais pareceres. Essa etapa é essencial para legitimar o colecionismo como atividade de preservação cultural, e não apenas como hobby. Além disso, o Exército mantém controle rigoroso sobre esses registros, colaborando com a construção de um banco de dados nacional sobre o acervo armamentista existente no país — o que amplia a segurança institucional e a transparência do setor. A importância do acervo pessoal na construção da memória coletiva Muitas coleções privadas já serviram de base para exposições públicas, publicações acadêmicas e iniciativas de valorização da história nacional. Por isso, o colecionismo, embora nasça de um interesse individual, adquire um papel social. Preservar essas peças é garantir que as próximas gerações tenham acesso a registros materiais de acontecimentos que moldaram o Brasil e o mundo. Deveres do colecionador Ter uma coleção de armas não é apenas um direito, mas também um compromisso. Manter o CR válido, garantir a segurança do armazenamento, registrar cada peça corretamente e atualizar a documentação regularmente são exigências básicas. Negligenciar esses deveres pode resultar em punições severas, que incluem advertências, multas e até responsabilização criminal. Transferências e alienações devem seguir trâmites próprios e legalizados, reforçando o caráter regulado da atividade. Um gesto de respeito à memória O colecionismo de armas no Brasil, conforme estruturado pela legislação atual, é uma prática legal, respeitável e que carrega uma função educativa e cultural significativa. O Decreto nº 11.615/2023 não apenas fortaleceu as normas do setor, como reafirmou a importância dessa prática para o país. Preservar armas históricas é preservar o passado. É reconhecer que, por trás de cada peça metálica, há histórias de avanços, conflitos, estratégias e transformação. É transformar o interesse por armas em conhecimento técnico, em valor histórico e em compromisso cívico. Seja por paixão pela história militar, pela curiosidade tecnológica ou pelo apreço à memória nacional, o colecionador exerce um papel que transcende a posse: ele mantém vivo o elo entre o que fomos e o que somos hoje. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
Silêncio, respiração, disparo: o treinamento mental do atirador esportivo
23 ABR 2025
O tiro esportivo é, à primeira vista, um jogo de precisão — mas quem mergulha de verdade nesse universo logo percebe que há uma dimensão silenciosa, invisível, porém decisiva: o preparo mental. Mais do que dominar a técnica e treinar o corpo, é a mente que dita o ritmo, sustenta a performance e decide entre o sucesso e a frustração em uma competição. Por trás de cada disparo bem executado, há uma mente treinada para manter a calma, controlar o corpo e tomar decisões sob pressão. No mundo do tiro, o domínio emocional não é um complemento: é uma base. Autocontrole e foco: as armas invisíveis do atirador Diferente de esportes marcados por movimentação intensa, o tiro exige concentração absoluta e controle emocional ininterrupto. Um leve desvio na respiração ou uma tensão muscular mal gerida pode comprometer completamente a precisão do disparo. É por isso que os melhores atiradores não treinam apenas com munição: treinam também com silêncio, respiração e consciência. O foco é a habilidade-chave. Não se trata de atenção passageira, mas de presença contínua, que resiste ao nervosismo, à cobrança e às distrações externas. Desenvolver esse foco é tão importante quanto acertar o centro do alvo. Visualização: o ensaio mental que antecipa a vitória Atletas de alto nível utilizam uma técnica poderosa: a visualização. Ao imaginar com riqueza de detalhes cada movimento — o manuseio da arma, a postura, a visada e o som do impacto no alvo — o cérebro é treinado para repetir padrões de sucesso. Esse processo cria familiaridade com situações de competição e reduz o impacto de imprevistos. Quanto mais real for a imagem mental, mais sólido será o desempenho. A visualização é o treino que se faz em silêncio, mas que ecoa nos resultados. Respiração consciente: o metrônomo da estabilidade Poucos elementos influenciam tanto o disparo quanto a respiração. Em provas de alta tensão, saber respirar com regularidade e profundidade permite ao atirador manter a frequência cardíaca estável e controlar o tremor das mãos. Técnicas como a respiração diafragmática ou a conhecida “4-7-8” (inspirar por 4 segundos, segurar por 7 e expirar por 8) ajudam a reduzir a ansiedade e devolver ao corpo um estado de equilíbrio. Muitos atletas escolhem disparar no intervalo entre uma expiração e a próxima inspiração, o momento de maior estabilidade física. Mindfulness: o agora como zona de conforto Mindfulness, ou atenção plena, é um conceito cada vez mais presente nos esportes de alto rendimento. No tiro, sua aplicação é direta: manter-se totalmente presente no momento do disparo, sem pensar no erro anterior ou antecipar o resultado. A prática diária de alguns minutos de meditação ou exercícios simples de concentração já é suficiente para melhorar a clareza mental e ampliar o tempo de reação sob pressão. No tiro esportivo, onde cada segundo é precioso, essa prática torna-se um trunfo valioso. Ansiedade sob controle: transformar tensão em desempenho A pressão por resultado pode ser intensa. Por isso, é fundamental que o atirador desenvolva estratégias para reconhecer e redirecionar a ansiedade. Frases de ancoragem (“estou pronto”, “sou capaz”, “concentração é minha aliada”), técnicas de respiração e pequenos gestos conscientes ajudam a retomar o controle. Mais do que evitar o nervosismo, o objetivo é usá-lo a favor. O frio na barriga pode se transformar em foco aguçado — se a mente estiver treinada para isso. O papel do psicólogo esportivo O apoio profissional tem ganhado espaço entre os praticantes de tiro. Psicólogos do esporte oferecem ferramentas práticas, ajustadas ao perfil de cada atleta. Trabalham com autoconhecimento, criação de rotinas mentais, quebra de bloqueios e fortalecimento da confiança. Essa orientação personalizada contribui diretamente para a formação de atiradores mais resilientes, com respostas mais rápidas aos desafios e melhor adaptação às exigências emocionais da competição. A tríade da excelência: corpo, técnica e mente O sucesso no tiro esportivo depende do alinhamento perfeito entre preparo físico, domínio técnico e equilíbrio mental. Não adianta ter boa mira se a mente falha no momento decisivo. Da mesma forma, um corpo preparado sustenta a postura e o controle que a mente exige. Por isso, o treinamento mental não deve ser encarado como algo separado ou opcional, mas sim como parte integrante da rotina de qualquer atleta que deseja evoluir e alcançar regularidade nos resultados. Conclusão A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reforça que o verdadeiro diferencial no tiro esportivo não está apenas na mão que puxa o gatilho, mas na mente que comanda cada ação. Visualização, atenção plena, respiração e controle emocional são pilares que sustentam o desempenho sob pressão. Treinar a mente é como afiar uma lâmina invisível: silenciosa, mas capaz de cortar as distrações, estabilizar a mira e abrir caminho para a excelência. Para quem leva o esporte a sério, a mente é a munição mais poderosa! Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
Menores de idade podem praticar tiro esportivo? Entenda a legislação
21 ABR 2025
A prática do tiro esportivo tem despertado interesse entre diferentes faixas etárias no Brasil — inclusive entre adolescentes. A precisão, a concentração e a disciplina exigidas pela modalidade atraem famílias que buscam um esporte completo e formativo. Mas, diante da crescente presença de jovens em clubes e competições, surge uma dúvida recorrente: menores de idade podem praticar tiro esportivo legalmente? A resposta é positiva, mas condicionada a uma série de regras. O Brasil permite a participação de menores no tiro esportivo, desde que cumpridas as exigências estabelecidas pela legislação atual. Entender essas regras é fundamental para quem deseja iniciar no esporte com segurança e dentro da legalidade. O que diz a legislação brasileira A prática do tiro esportivo por menores é regulamentada por normas específicas, especialmente o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 do Comando Logístico (COLOG). Essas normas estabelecem os limites de idade e as condições obrigatórias para a participação de jovens no esporte: Menores de 14 anos: proibidos de praticar tiro, inclusive com armas de pressão ou airguns. A partir dos 14 anos: permitida a prática de paintball e airsoft, sem necessidade de registro como atirador. De 14 a 18 anos: autorizada a prática com armas de fogo ou ar comprimido, mas apenas com autorização judicial, acompanhamento do responsável legal e uso em clube credenciado. Entre 18 e 25 anos: permitido praticar com Certificado de Registro (CR), utilizando armas do clube ou da entidade esportiva. A partir de 25 anos: o atirador pode adquirir armas próprias e competir com elas, desde que regularizado. Exigências para menores entre 14 e 18 anos Para jovens dessa faixa etária, a autorização judicial é o ponto central do processo. Ela é concedida caso o juiz, após análise de laudos e parecer psicológico, entenda que o adolescente tem condições emocionais e maturidade para praticar o esporte. Outros requisitos incluem: Presença do responsável legal em todas as atividades; Prática realizada exclusivamente em clubes autorizados pela Polícia Federal; Uso de armas pertencentes ao clube ou ao responsável. Essas condições têm como objetivo garantir um ambiente seguro, controlado e pedagógico para o jovem atirador. Por que começar cedo faz diferença Embora restritiva, a legislação reconhece o tiro como modalidade esportiva legítima, amparada pela Lei Pelé e pela Lei Geral do Esporte. Assim como em outros esportes olímpicos, o ingresso precoce pode fazer diferença na formação técnica e psicológica de novos talentos. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) defende que as barreiras atuais dificultam a formação de atletas de alto rendimento desde a base. Muitos países iniciam o treinamento técnico de seus representantes olímpicos ainda na adolescência — e o Brasil não quer ficar para trás. Benefícios do tiro esportivo para jovens Praticado com seriedade e orientação adequada, o tiro esportivo pode proporcionar inúmeros ganhos para adolescentes: Desenvolvimento da coordenação motora e do controle corporal; Aprimoramento da atenção e concentração; Fortalecimento da disciplina e do autocontrole emocional; Estímulo ao respeito às regras e à segurança; Oportunidade de crescimento pessoal e convivência saudável em ambiente esportivo. Essas qualidades fazem do tiro esportivo uma prática educativa tanto no plano físico quanto no emocional e social. Escolhendo o ambiente ideal Para quem deseja introduzir um jovem no tiro esportivo, a escolha do clube é um passo decisivo. O local deve ter: Registro válido na Polícia Federal e no Exército; Instrutores capacitados, com experiência no trabalho com jovens; Normas claras de segurança e conduta; Compromisso com o desenvolvimento esportivo e ético dos atletas. Além disso, é importante que os pais estejam envolvidos no processo, acompanhando treinos, compreendendo a dinâmica do esporte e reforçando a importância da responsabilidade e da ética no manuseio das armas. Judicialização em casos excepcionais Embora a legislação proíba a prática por menores de 14 anos, há registros de pedidos judiciais em situações específicas. Algumas famílias recorrem à Justiça com base em princípios constitucionais ou no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), buscando autorização pontual para prática esportiva orientada. No entanto, esses casos são raros e enfrentam forte resistência. Esse cenário ainda gera discussões entre entidades esportivas e órgãos reguladores, principalmente diante da necessidade de formação técnica precoce para atletas que almejam competir em alto nível. Conclusão Menores de idade podem, sim, praticar tiro esportivo no Brasil, desde que respeitem as normas e restrições estabelecidas pela legislação. Com autorização judicial, apoio familiar, acompanhamento técnico e ambiente controlado, o jovem atleta pode desenvolver-se de forma segura e promissora. A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reforça: mais do que um esporte de precisão, o tiro esportivo é uma escola de valores como foco, disciplina e responsabilidade. E com a estrutura certa, pode ser um caminho fértil para a formação de grandes atletas — e de cidadãos conscientes. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
Os maiores nomes do tiro olímpico: precisão, medalhas e legado
18 ABR 2025
Discrição, precisão e domínio absoluto do corpo e da mente. O tiro esportivo é uma das modalidades mais exigentes do programa olímpico — e também uma das mais antigas. Desde a estreia nos Jogos de 1896, o esporte revelou atletas que marcaram época, acumulando recordes, medalhas e um legado que atravessa gerações. Entre figuras históricas e ícones contemporâneos, o tiro olímpico guarda histórias de superação, constância e excelência. A seguir, a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), destaca os nomes que definiram os rumos dessa modalidade. Carl Osburn: o patriarca do pódio Carl Osburn é um nome que ecoa com reverência na história do tiro olímpico. Representando os Estados Unidos, o oficial da Marinha participou dos Jogos de Estocolmo 1912, Antuérpia 1920 e Paris 1924, somando 11 medalhas — cinco de ouro, quatro de prata e duas de bronze. Nenhum outro atirador olímpico igualou esse feito. Em Antuérpia, viveu seu auge: conquistou seis medalhas em uma só edição, com destaque para as provas de rifle militar e rifle livre em diferentes posições. Seu desempenho não só consagrou os Estados Unidos como potência na modalidade, como inspirou gerações de atiradores pelo mundo. Mesmo após sua aposentadoria, Osburn permaneceu como referência de longevidade e excelência — status reconhecido com sua entrada no Hall da Fama do Tiro Esportivo dos EUA em 1994. Kim Rhode: precisão em todas as eras Poucos atletas na história olímpica conseguiram manter alto rendimento por tanto tempo quanto Kim Rhode. A atiradora americana é a única, entre todos os esportes, a conquistar medalhas individuais em seis Olimpíadas consecutivas — de Atlanta 1996 ao Rio 2016. Aos 17 anos, conquistou o ouro na fossa dupla em sua estreia. E não parou mais: somou três ouros, uma prata e dois bronzes em provas de fossa e skeet. Mesmo com a pressão de representar uma modalidade com pouca visibilidade nos Estados Unidos, Kim manteve o foco e transformou sua constância em um marco histórico. Seu feito no Rio foi particularmente simbólico. Em busca de sua sexta medalha consecutiva, enfrentou condições adversas e concorrência acirrada. O bronze conquistado naquela edição firmou seu nome entre os maiores atletas olímpicos de todos os tempos, independente da modalidade. Outros nomes que fizeram história O tiro esportivo olímpico teve outros grandes protagonistas que merecem destaque por suas marcas e pela importância no desenvolvimento da modalidade: Willis A. Lee (EUA) — Também militar, brilhou em Antuérpia 1920 com sete medalhas: cinco ouros, uma prata e um bronze, todas em provas com rifle. Ole Lilloe-Olsen (Noruega) — Dominou as edições de 1920 e 1924 com cinco ouros e uma prata, destacando-se nas provas de alvos móveis. Alfred Lane (EUA) — Medalhista nas edições de 1912 e 1920, com cinco ouros e um bronze, Lane foi fundamental para o início do domínio americano. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega) — Com oito e sete medalhas, respectivamente, consolidaram a Noruega como uma das grandes forças do tiro no início do século XX. Jin Jong-oh (Coreia do Sul) — Nome que representa a modernização do tiro esportivo asiático, Jin conquistou quatro ouros e duas pratas entre 2004 e 2016, tornando-se o maior atirador da história olímpica da Ásia. A tradição americana nas Olimpíadas Não é coincidência que tantos dos maiores medalhistas da história do tiro sejam norte-americanos. A presença histórica dos Estados Unidos na modalidade está atrelada à tradição militar, à cultura armamentista e ao investimento em programas esportivos de alto rendimento. O país lidera com folga o quadro de medalhas da modalidade desde o início dos Jogos, com representantes em praticamente todas as edições e em diversas categorias, desde o rifle de alta precisão até o skeet e a pistola de ar. Tiro esportivo: mais do que medalhas O que torna o tiro esportivo tão fascinante é que ele exige algo além da técnica. Os campeões dessa modalidade não são apenas bons atiradores — são mestres da concentração, estrategistas do gesto e atletas da mente. Em um esporte em que o menor erro pode comprometer todo o desempenho, manter a calma sob pressão é um diferencial absoluto. Carl Osburn representa a era fundadora, marcada por disciplina e domínio militar. Kim Rhode, por sua vez, personifica a resiliência moderna, capaz de atravessar décadas sem perder competitividade. E nomes como Jin Jong-oh mostram que o tiro olímpico se reinventa, mantendo seus fundamentos, mas abrindo espaço para novas gerações e estilos. Conclusão O tiro esportivo olímpico é um retrato da precisão humana. Seus maiores nomes não apenas venceram competições, mas também redefiniram o que significa competir em alto nível. Com disciplina, técnica e controle emocional, esses atletas escreveram capítulos fundamentais da história olímpica. De Osburn a Rhode, passando por Lee, Olsen, Liberg, Lane e Jin Jong-oh, o legado dos grandes atiradores permanece vivo. São exemplos de excelência silenciosa — e inspirações duradouras para todos que seguem mirando alto, dentro e fora do estande. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Tiro esportivo familiar: convivência, valores e legado
16 ABR 2025
Em um mundo onde a correria diária muitas vezes separa as pessoas, encontrar uma atividade que reúna gerações, promova valores e estimule o desenvolvimento pessoal é um privilégio. O tiro esportivo, com sua combinação de técnica, disciplina e concentração, tem se revelado uma dessas atividades. Longe de ser apenas um esporte de precisão, tem se tornado um ponto de encontro para famílias inteiras, que compartilham o gosto pela prática em um ambiente de respeito, cooperação e aprendizado contínuo. Nos clubes e federações espalhados pelo Brasil, é cada vez mais comum ver pais, filhos, irmãos e até avós dividindo a mesma linha de tiro. Essa convivência multigeracional fortalece laços afetivos e consolida uma cultura esportiva que ultrapassa o simples ato de competir. O que se vê é a formação de memórias afetivas, o cultivo da responsabilidade e a transmissão de conhecimentos que, muitas vezes, definem os rumos de toda uma trajetória esportiva. O início de um legado O primeiro contato com o tiro esportivo, para muitos jovens, acontece ao lado de figuras familiares. As crianças que acompanham seus pais aos treinos, observam e absorvem — não só a técnica, mas os princípios que envolvem o esporte: a atenção aos detalhes, o controle emocional, a segurança e o respeito pelo outro e pelo equipamento. É nesse ambiente que muitos futuros atletas começam, quase sem perceber, uma formação sólida. Um exemplo marcante dessa dinâmica é o de Geovana Meyer, atleta olímpica de Joinville (SC). Criada em meio a pistas de tiro e competições familiares, Geovana teve seu primeiro contato com o esporte ainda na infância. Cresceu praticando com o pai e o avô, e esse convívio se mostrou decisivo para sua ascensão até os Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Sua trajetória é uma representação clara de como o incentivo familiar pode ser o motor que impulsiona sonhos e forma atletas de excelência. Tradição que forma campeões Os exemplos não param por aí. Nomes como Jaime Saldanha Jr., referência no Tiro Prático, iniciaram seus treinamentos ainda crianças, acompanhando os pais. Hoje, ele compartilha o conhecimento acumulado em anos de experiência com o próprio pai, em cursos que oferecem para novos atletas. Já a família Bortolozzo, tradicional no Tiro ao Prato, é sinônimo de dedicação e amor pelo esporte, participando coletivamente de competições e fortalecendo um legado esportivo com raízes profundas. Essas histórias comprovam o quanto o apoio e a participação da família podem fazer a diferença na formação de esportistas comprometidos, éticos e preparados para os desafios das competições e da vida. Valores que se aprendem no estande Para além do desempenho atlético, o tiro esportivo é uma excelente ferramenta educativa. Praticado com orientação adequada e em ambientes regulamentados, transmite valores fundamentais como disciplina, paciência, autocontrole e foco. Ao contrário de estigmas comuns, a modalidade promove responsabilidade e segurança, e não agressividade. Jovens que praticam tiro aprendem desde cedo a lidar com a responsabilidade de portar um equipamento delicado e potencialmente perigoso. Isso faz com que encarem o esporte com seriedade e respeito. Pais relatam mudanças positivas no comportamento, concentração e desempenho escolar de seus filhos após o início na prática. Além disso, para famílias que já possuem armas legalizadas em casa, a familiarização com o manuseio seguro é um passo essencial na educação preventiva e na construção de uma cultura de responsabilidade. Participação feminina em ascensão Outro fenômeno digno de destaque é a presença cada vez mais expressiva das mulheres no universo do tiro esportivo. Incentivadas por maridos, pais ou filhos, muitas começaram acompanhando seus familiares e, aos poucos, assumiram o protagonismo nas linhas de tiro. Hoje, mães, filhas, esposas e irmãs não apenas praticam, como se destacam em diversas modalidades, provando que o esporte é inclusivo e que a técnica independe de gênero. Para elas, a prática representa liberdade, fortalecimento da autoestima e a possibilidade de viver um ambiente esportivo onde respeito e igualdade prevalecem. Muitos casais afirmam que dividir a paixão pelo tiro fortalece a confiança e a parceria na relação. Um espaço para todos Os clubes de tiro vão além das competições: são ambientes sociais vibrantes, que promovem confraternizações, eventos festivos e torneios voltados para toda a família. As categorias mistas e as atividades coletivas contribuem para criar um senso de comunidade, onde todos têm seu lugar. Em muitos casos, o envolvimento vai além da prática esportiva. Famílias inteiras participam da administração dos clubes, ajudam na organização de eventos e contribuem ativamente para a expansão do esporte em suas regiões, mostrando que o tiro esportivo pode, sim, ser um ponto de convergência comunitária. Conclusão Mais do que pontuar em um alvo, o tiro esportivo em família acerta em valores duradouros. É uma atividade que promove união, fortalece o diálogo entre gerações e constrói uma base sólida para a convivência, o respeito e a superação pessoal. Em tempos marcados pela distância entre as pessoas, encontrar no esporte um motivo para estarem juntos é uma conquista valiosa. E o tiro esportivo tem cumprido esse papel com excelência, revelando que, quando praticado em família, pode se transformar em um verdadeiro legado afetivo, cultural e esportivo. Convidamos você e toda a sua família para conhecer os produtos da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Não perca essa oportunidade! Venha! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Armas de cano longo: potência e precisão que fazem a diferença
14 ABR 2025
Presentes em múltiplos cenários — do esporte à segurança pública, da vida no campo ao combate militar —, as armas de cano longo ocupam uma posição de destaque no universo armamentista. Caracterizadas pelo comprimento estendido do cano, geralmente acima dos 40 centímetros, essas armas oferecem benefícios evidentes em termos de precisão, estabilidade de tiro e desempenho balístico. Não se trata apenas de tamanho: o projeto dessas armas visa extrair o máximo potencial do disparo, tornando-as indispensáveis para quem busca eficiência em qualquer contexto. Por que o comprimento do cano importa? Ao contrário de uma simples estética ou tradição, o cano alongado cumpre uma função física essencial. Ao ampliar o tempo de ação dos gases da combustão sobre o projétil, ele garante maior aceleração, resultando em mais velocidade, alcance e energia no impacto. Além disso, o maior comprimento proporciona um controle superior sobre o disparo, o que se traduz em maior precisão — fator crítico em ambientes esportivos, operacionais ou de caça. Apesar de serem mais robustas, essas armas permanecem classificadas como portáteis. Ou seja, podem ser manuseadas por uma única pessoa. No entanto, o porte velado não é viável, tornando seu uso mais específico e orientado a situações onde o desempenho prevalece sobre a discrição. Principais modelos de armas longas As armas de cano longo englobam uma gama variada de formatos e funções, cada qual com aplicação própria: Rifles Armas raiadas, precisas em distâncias extensas, ideais para caça esportiva e modalidades de tiro que exigem controle refinado e constância. Carabinas Mais leves e curtas do que os rifles, oferecem agilidade e manejo facilitado, sendo apropriadas para espaços reduzidos e deslocamento frequente. Fuzis Armas de média a alta potência, com versões automáticas e semiautomáticas, amplamente utilizadas em operações militares e de forças especiais. Espingardas (shotguns) Disparam projéteis múltiplos com alto poder de impacto em distâncias curtas. Muito empregadas na caça de aves e na defesa residencial. Fuzis de precisão (snipers) Desenvolvidos para tiros de altíssima exatidão a longas distâncias, são ferramentas táticas de elite, operadas por atiradores treinados. Metralhadoras leves Com funcionamento automático, são usadas principalmente por militares para suporte em confrontos de média intensidade. Com os avanços tecnológicos, alguns modelos ainda adotam o sistema bullpup, que reposiciona o mecanismo da arma para trás do gatilho. O resultado é um equipamento mais compacto, mas sem abrir mão de um cano longo — ideal para ambientes confinados que exigem manobrabilidade sem perder alcance. Utilização prática em diversos cenários A eficácia das armas de cano longo se reflete em sua ampla presença em diferentes atividades: Tiro esportivo: Valorizadas em competições que exigem precisão, como o tiro ao alvo e o tiro prático, onde cada centímetro de controle conta. Caça: Proporcionam o poder de fogo e a exatidão necessários para abates limpos a longas distâncias. Segurança pública: Fundamentais em ações urbanas e rurais, patrulhamentos e missões de resposta rápida com necessidade de contenção à distância. Uso militar: Peças-chave em estratégias ofensivas e defensivas, especialmente em terrenos abertos ou de longa visibilidade. Por que optar por uma arma longa? As vantagens oferecidas por essas armas explicam sua popularidade entre civis com autorização legal e profissionais da área: Aumento do alcance efetivo e da precisão em qualquer cenário operacional ou recreativo; Maior poder de parada, essencial para situações que exigem resposta rápida e efetiva; Capacidade para abrigar maior número de cartuchos em diversos modelos; Flexibilidade para atender diferentes perfis de usuários, finalidades e preferências. Conclusão: eficiência que se estende Armas de cano longo são sinônimo de performance. Sua engenharia permite conjugar potência, alcance e controle, qualidades indispensáveis tanto no uso técnico quanto esportivo. Entender as particularidades desses equipamentos e suas aplicações práticas é essencial para uma utilização responsável, segura e eficiente. Para quem deseja ampliar seu domínio sobre armamentos e explorar novas possibilidades dentro do tiro ou da atuação profissional, conhecer o universo das armas longas é mirar com precisão em uma escolha de alto impacto. Aproveite essa oportunidade e venha conhecer o o estoque de armas longas da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
Armas de fogo em trânsito: regras e cuidados essenciais
11 ABR 2025
Para quem atua como colecionador, atirador desportivo ou caçador — os conhecidos CACs —, transportar uma arma de fogo não é algo simples ou automático. Ao contrário, trata-se de um procedimento altamente regulado, que exige conhecimento das normas legais em vigor e atenção aos documentos exigidos. Com o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (Colog), as exigências foram atualizadas e reforçadas. No Brasil, o transporte de armas é permitido apenas mediante autorização específica: a chamada Guia de Tráfego (GT). Este documento é o que garante que o deslocamento ocorra de forma legal e dentro dos limites definidos pela legislação. Conhecer bem seu funcionamento é essencial para qualquer CAC que se desloque com armamento. O que é a Guia de Tráfego? A Guia de Tráfego é o documento emitido pelo Exército Brasileiro que autoriza o transporte de armas de fogo pertencentes a CACs. Esse transporte deve ocorrer com a arma desmuniciada, e a munição, se for levada, precisa estar acondicionada separadamente. É fundamental destacar que a GT não equivale a porte de arma. Ou seja, não autoriza o cidadão a portar a arma de forma acessível ou pronta para uso. A GT apenas permite o deslocamento em trajetos e situações autorizadas previamente. Quando a GT é obrigatória? A GT deve ser solicitada sempre que houver a necessidade de deslocar armas de fogo fora do local onde estão registradas. As situações mais comuns são: Treinos e competições: Levar a arma até um clube de tiro ou evento esportivo; Manutenção: Levar a arma até um armeiro devidamente credenciado para conserto ou ajuste técnico; Caça autorizada: Em casos de abate legalizado de espécies exóticas, com a devida licença do IBAMA; Mudança de acervo: Quando o CAC muda de endereço e precisa transportar suas armas para o novo local. A validade da GT depende da finalidade indicada e pode variar entre períodos curtos (como 30 dias) até durações mais longas, como um ano. Em todos os casos, o uso está restrito ao trajeto informado. Como obter a Guia de Tráfego? Para conseguir a GT, é necessário atender a alguns pré-requisitos básicos: Ter o Certificado de Registro (CR) ativo e válido; Apresentar o CRAF da arma a ser transportada; Manter o endereço do acervo atualizado junto ao Exército; Justificar a finalidade do transporte (por exemplo, com comprovante de inscrição em competição ou autorização de caça). A solicitação pode ser feita de forma online, e o documento pode ser impresso ou mantido em formato digital, desde que esteja acessível em caso de fiscalização durante o transporte. O que diz a lei e quais são os riscos em caso de erro? A legislação que rege o transporte de armas é rigorosa. Qualquer desvio do que está previsto pode resultar em penalidades sérias. Entre as consequências estão: Apreensão imediata da arma e da munição; Suspensão ou cancelamento do CR; Acusação criminal por porte ilegal de arma, conforme o Estatuto do Desarmamento. Um ponto importante: a arma não pode estar carregada em nenhuma hipótese, mesmo que a GT esteja válida. Se estiver com munição na câmara ou com carregador acoplado, o CAC pode ser responsabilizado criminalmente. Trajetos fixos, sem desvios Outro detalhe importante, e muitas vezes ignorado, é que a GT só é válida para o trajeto informado na solicitação. Isso significa que o deslocamento deve ser direto: do local de origem ao destino, sem desvios ou paradas não justificadas. Em caso de abordagem policial, qualquer inconsistência entre o trajeto feito e o trajeto autorizado pode gerar apreensões e processos administrativos. Por isso, é fundamental que o CAC saiba exatamente o que está autorizado a fazer e cumpra à risca o que consta na guia. Conclusão A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reitera que o transporte de armas no Brasil, mesmo para quem está devidamente registrado como CAC, exige preparo, responsabilidade e pleno entendimento da legislação. A Guia de Tráfego é o documento que respalda esse deslocamento e garante que ele aconteça de forma legal e segura. Antes de sair com sua arma, certifique-se de que o CR e o CRAF estão em dia, que o endereço do acervo está atualizado, e que a GT foi corretamente emitida e está com você. Assim, além de evitar penalidades, você demonstra respeito pelas normas e compromisso com o exercício legal das suas atividades como atirador, caçador ou colecionador. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
CBC apresenta novo arsenal tático e estratégico na LAAD 2025
09 ABR 2025
Entre os dias 1º e 4 de abril, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) participou da LAAD Defence & Security 2025, no Riocentro, Rio de Janeiro, consolidando sua posição de destaque no cenário global de defesa e segurança. O evento, reconhecido como o mais importante da América Latina nesse setor, foi palco para a empresa apresentar uma série de avanços tecnológicos e produtos voltados a diferentes públicos: das forças armadas aos praticantes de tiro esportivo. Com quase 100 anos de trajetória, a CBC é sinônimo de tradição e excelência no desenvolvimento de munições e armamentos. Na edição deste ano, a empresa revelou novidades que reforçam seu compromisso com performance, inovação e segurança em contextos operacionais diversos. Novos cartuchos Bonded de 2ª Geração Um dos lançamentos mais notáveis apresentados foi a munição Bonded 2ª Geração, projetada para cenários de uso profissional que exigem desempenho superior. Utilizando a tecnologia de eletrodeposição, a CBC desenvolveu um projétil com jaqueta de cobre aplicada quimicamente ao núcleo de chumbo-antimônio. Isso garante uma penetração controlada, com expansão eficiente e retenção de massa acima de 99%. Esse cartucho segue os exigentes critérios do FBI, sendo altamente indicado para operações táticas em que confiabilidade é fator crucial. Expansão das munições frangíveis CBC by SinterFire A linha CBC by SinterFire, reconhecida por sua segurança em treinamentos, teve destaque com novos desenvolvimentos. Estão em fase de aprimoramento munições frangíveis nos calibres 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr) e .308 Win (125 gr), além de uma versão em .40 S&W (125 gr). Já os modelos .223 Rem e 9mm encontram-se prontos para comercialização. Produzidas com projéteis sem chumbo compostos por uma liga de cobre e estanho desenvolvida pela SinterFire, essas munições se fragmentam ao contato com superfícies rígidas, eliminando riscos de ricochete. São ideais para treinamento indoor e operações com foco em segurança. Munições JHP para uso policial A CBC também trouxe inovações voltadas para o cenário urbano com novas munições nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm equipadas com tecnologia JHP (Jacketed Hollow Point). Essa solução foi desenvolvida para garantir entrada controlada e baixa transfixação, reduzindo os riscos de danos colaterais. O design da ponta oca permite que o projétil se fragmente ao atingir superfícies duras, aumentando a segurança de operadores e civis próximos. Sua versatilidade permite aplicação em múltiplos contextos táticos. Sniper .308 Polymer Tip: precisão e potência Visando atender atiradores de elite, a CBC lançou a munição Sniper .308 Polymer Tip, disponível nas variantes de 125gr e 168gr. Com projétil de ponta polimérica e design “boat tail”, essa munição oferece desempenho excepcional em tiros de longa distância, minimizando transfixação e maximizando o impacto. Sua engenharia proporciona alta precisão e transferência de energia eficiente, atributos essenciais para operações de longa distância com foco em efetividade. Rifles CBC Ranger Pro: destaque tático No campo dos armamentos, a CBC apresentou a linha de rifles Ranger Pro, desenvolvida especialmente para operações policiais e táticas. Um dos modelos mais comentados foi o Rifle CBC .308 Win Ranger Pro Military, equipado com cano de 24" em aço inox, acabamento Cerakote®, coronha de alumínio rebatível e capacidade para cinco disparos. O Ranger PRO também impressiona por sua precisão Sub-MOA, ideal para atiradores exigentes. Vem com recursos como ação de 60º, ferrolho com trancamento de três ressaltos, almofada de bochecha ajustável, soleira regulável, empunhadura intercambiável, trilho Picatinny e handguard padrão M-LOK — um projeto voltado para ergonomia e performance. Esses rifles foram idealizados para operações em áreas urbanas, missões de resposta rápida e patrulhamentos em ambientes desafiadores. Aliança com a Combined Systems: foco em tecnologias não letais A CBC também anunciou uma aliança estratégica com a empresa norte-americana Combined Systems (CSI), referência global em soluções não letais. Com isso, passou a oferecer ao mercado brasileiro uma linha moderna voltada ao controle de distúrbios e atuação tática urbana. Entre os principais produtos dessa nova parceria estão: Espargidores (aerossóis): para dispersão de substâncias químicas em manifestações e distúrbios. Granadas de queima: acionadas por espoleta, emitem calor, fumaça e gases que auxiliam na dispersão sem provocar danos permanentes. Granadas explosivas: combinam efeitos de luz e som para neutralização segura, com mínimo risco de lesões. Esses dispositivos já estão em uso por diversas corporações policiais, fortalecendo a presença da CBC como fornecedora completa de equipamentos de segurança. Portfólio consolidado Além dos lançamentos, a CBC apresentou também seu consagrado catálogo de produtos, incluindo mais de 130 tipos de munições e diversas versões das espingardas Pump Military 3.0, voltadas ao uso policial. Conclusão A presença da CBC na LAAD 2025 reforça seu papel como referência internacional em soluções de defesa. Com inovações em munições, armamentos e parcerias estratégicas, a empresa mostra que está preparada para atender aos mais altos padrões de exigência em segurança pública, militar e civil. O evento reafirmou o DNA brasileiro de excelência técnica e compromisso com a segurança.
Carabinas de pressão: praticidade, precisão e desempenho acessível
07 ABR 2025
As carabinas de pressão vêm ganhando espaço entre praticantes do tiro esportivo, desde atiradores iniciantes até atletas mais experientes. Por não utilizarem pólvora em seu funcionamento, essas armas oferecem uma alternativa mais silenciosa, econômica e com menos exigências legais do que armas de fogo convencionais. Seu disparo é gerado por ar ou gás comprimido, o que reduz significativamente o recuo e facilita o controle do tiro. Isso as torna perfeitas para treinos técnicos, atividades recreativas e até competições oficiais em clubes e federações. Com modelos variados e tecnologias distintas, as carabinas de pressão conquistaram um lugar de destaque entre os entusiastas do tiro. Como funcionam as carabinas de pressão A lógica por trás das carabinas de pressão é simples e eficiente: o sistema de propulsão comprime o ar (ou gás) em uma câmara, que ao ser liberado com o acionamento do gatilho, empurra o projétil — geralmente um chumbinho — em alta velocidade. O tiro é estável e previsível, permitindo ao atirador melhorar aspectos técnicos como mira, respiração e postura. Essas armas longas são apoiadas no ombro, oferecendo mais estabilidade. Os calibres mais populares são 4,5 mm e 5,5 mm, sendo o 6,35 mm reservado para quem busca mais impacto e alcance — geralmente atiradores com mais experiência. Tipos de sistema de propulsão Carabinas de pressão podem funcionar com diferentes tecnologias de propulsão, que influenciam diretamente a experiência do atirador. Conheça os principais tipos: Mola helicoidal: É o sistema clássico, onde uma mola metálica é comprimida manualmente a cada disparo. É simples, barato e muito indicado para quem está começando. Contudo, gera mais recuo e vibração, o que pode impactar na precisão. Gás RAM (Nitro): Nesse sistema, a mola é substituída por um pistão cheio de gás nitrogênio. Isso resulta em disparos mais suaves, menor desgaste mecânico e melhor desempenho em treinos regulares. É um modelo intermediário, ideal para quem quer um upgrade sem complicações. CO2: Utiliza cilindros de gás descartáveis, dispensando o rearme manual. As carabinas CO2 são leves e práticas, ótimas para lazer e uso eventual. Porém, sua potência é limitada e depende da autonomia do cilindro, que precisa ser trocado com frequência. PCP (Pre-Charged Pneumatic): São as mais tecnológicas e precisas do mercado. Contam com um reservatório de ar comprimido que permite dezenas de disparos com altíssima consistência e praticamente nenhum recuo. Muito utilizadas em competições e por atiradores profissionais, exigem maior investimento e acessórios como bomba ou compressor para recarga. O que diz a legislação brasileira As carabinas de pressão têm uso permitido no Brasil conforme o Decreto nº 11.615/2023, atualizado pelo Decreto nº 12.345/2024. Modelos com calibre de até 6,35 mm e funcionamento por ar, mola ou gás são classificados como armas de pressão de uso permitido. Para esses modelos, não é necessário registro formal. No entanto, atiradores esportivos que possuem Certificado de Registro (CR) podem apostilar suas carabinas, especialmente se participarem de competições ou desejarem integrar seus equipamentos ao acervo registrado. Já os modelos com calibre superior a 6,35 mm são considerados de uso restrito, exigindo autorização especial junto às autoridades competentes. Como escolher a carabina de pressão ideal Escolher a carabina certa depende de vários fatores: seu nível de experiência, o tipo de uso pretendido e o quanto você está disposto a investir. Veja algumas orientações: Iniciantes: modelos de mola helicoidal são os mais indicados. Simples, acessíveis e ideais para quem está aprendendo os fundamentos do tiro. Usuários frequentes: carabinas Gás RAM oferecem melhor desempenho, conforto e durabilidade. Uso recreativo leve: as de CO2 são práticas e ótimas para sessões de lazer, com disparos sem rearme. Competidores e avançados: o sistema PCP entrega potência, precisão e disparos contínuos, ideal para quem leva o esporte a sério. Além disso, vale observar outros detalhes como o calibre, o tipo de mira (aberta ou com luneta), o peso da carabina e sua ergonomia — todos esses elementos impactam diretamente na adaptação e no desempenho. Conclusão Versáteis, acessíveis e eficientes, as carabinas de pressão são uma excelente porta de entrada para o mundo do tiro esportivo — e também uma ferramenta avançada para quem busca alta performance. Com diversos sistemas de funcionamento e perfis de uso, há sempre um modelo ideal para cada tipo de atirador. Ao conhecer suas opções, respeitar a legislação e treinar com constância, qualquer pessoa pode desenvolver precisão, confiança e técnica em ambientes seguros e controlados. Seja para lazer, prática esportiva ou competição, as carabinas de pressão seguem como uma escolha inteligente e eficaz. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Conheça os torneios que moldam os melhores atiradores esportivos do mundo
04 ABR 2025
Mais do que um esporte de precisão, o tiro esportivo é um verdadeiro exercício de foco, controle e excelência técnica. Presente nos Jogos Olímpicos desde 1896, essa modalidade tem uma longa e respeitável trajetória, marcada por campeonatos de prestígio mundial e pela evolução constante de suas provas e equipamentos. Hoje, os principais torneios internacionais de tiro reúnem os melhores atletas do mundo, promovendo disputas emocionantes em diversas categorias. O calendário é movimentado, repleto de etapas que não apenas consagram os grandes nomes do esporte, mas também abrem portas para jovens talentos que sonham em alcançar o topo. Neste artigo da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), você vai descobrir quais são os maiores eventos internacionais de tiro esportivo, como funcionam, onde acontecem e por que são tão importantes para o cenário esportivo global. Tiro esportivo nas Olimpíadas: tradição e reconhecimento mundial Os Jogos Olímpicos representam o auge da carreira de um atleta, e no tiro esportivo não é diferente. Presente desde a primeira edição da era moderna, em Atenas-1896, a modalidade tem se mantido como uma das mais técnicas e tradicionais do evento. Atualmente, são 15 provas olímpicas no programa oficial, divididas entre pistola, rifle e tiro ao prato, com disputas masculinas, femininas e mistas. Participar das Olimpíadas é mais do que competir — é ter a chance de se tornar referência mundial, representar o país com orgulho e entrar para a história da modalidade. Campeonato Mundial da ISSF: o ápice do esporte fora das Olimpíadas Realizado a cada quatro anos pela International Shooting Sport Federation (ISSF), o Campeonato Mundial é o evento mais relevante do tiro esportivo depois dos Jogos Olímpicos. Desde 1907, a competição reúne atletas de alto nível em uma variedade de modalidades — muitas delas não incluídas no programa olímpico. Além das provas tradicionais, o Mundial conta com eventos como: Rifle 300 metros Pistola 50 metros Alvo móvel (10m e 50m) Target Sprint, que combina corrida e tiro com carabina de ar Em 2025, o evento será dividido entre Malakasa (Grécia), que sedia a parte de espingarda, e Cairo (Egito), responsável pelas provas de rifle e pistola. Enquanto o Egito repete a façanha de 2022, a Grécia fará sua estreia como anfitriã do Mundial. Copa do Mundo da ISSF: circuito global e de alto rendimento A Copa do Mundo da ISSF é um circuito anual que prepara os melhores atiradores para as grandes competições internacionais. As etapas ocorrem em diferentes países, com atletas acumulando pontos que podem garantir vaga na Final da Copa do Mundo, onde somente os mais bem classificados competem. Em 2025, estão previstas etapas em: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) Além dessas, a ISSF World Cup Shotgun terá eventos específicos para tiro ao prato em Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália) — dois dos destinos mais tradicionais da disciplina. A final da Copa do Mundo, um dos torneios mais aguardados da temporada, ainda não teve local e data oficializados para 2025. Competições regionais: Europa e Ásia em destaque Entre os campeonatos continentais, o Europeu de Tiro Esportivo é um dos mais antigos e relevantes. Reúne modalidades como Rifle 300m, Pistola 50m e Tiro ao Prato, com grande participação de países tradicionais no esporte. Em 2025, será realizado em Chateauroux, França, entre julho e agosto. Já o Campeonato Asiático terá como sede a cidade de Shymkent, no Cazaquistão, também em agosto. Ambos os eventos são utilizados como classificatórios para as Olimpíadas e revelam atletas que frequentemente brilham em palcos maiores. Copa do Mundo Júnior da ISSF: o futuro em foco Revelar novos talentos é fundamental para o crescimento do esporte, e a Copa do Mundo Júnior da ISSF cumpre bem esse papel. A competição é exclusiva para jovens atiradores que desejam trilhar uma carreira internacional, oferecendo estrutura semelhante às competições adultas. A edição de 2025 acontecerá em Suhl, Alemanha, de 19 a 27 de maio, reunindo as principais promessas do tiro esportivo mundial. É o ambiente perfeito para ganhar experiência, construir confiança e se destacar em âmbito global. Outras provas e categorias alternativas: Grand Prix e Target Sprint Além dos eventos tradicionais, a ISSF promove iniciativas para diversificar o esporte e atrair novos públicos. O ISSF Grand Prix é um exemplo, reunindo provas de Carabina de Ar 10m e Pistola de Ar 10m, muitas vezes em caráter amistoso e preparatório. Outra proposta inovadora é o Target Sprint, uma prova híbrida lançada em 2013 que mescla corrida de média distância e tiro de carabina de pressão. Embora menos convencional, essa modalidade tem atraído jovens atletas e incentivado a prática do tiro com apelo mais dinâmico. Por que essas competições são tão importantes? A realização de campeonatos internacionais de tiro esportivo vai muito além do pódio. Esses eventos cumprem papéis essenciais para o crescimento da modalidade: Estimulam a descoberta de novos talentos Fomentam investimentos em tecnologia e estrutura Promovem o esporte para novos públicos e regiões Servem como vitrine para atletas de alto rendimento Mantêm o calendário esportivo ativo e competitivo Com o apoio da ISSF e das federações regionais, o tiro esportivo se mantém como uma das modalidades mais técnicas, exigentes e respeitadas no cenário mundial. Conclusão: o universo competitivo do tiro esportivo em plena expansão Do palco olímpico às competições de base, o tiro esportivo internacional oferece um leque amplo de oportunidades para atletas de todos os níveis. Com eventos regulares, técnicos e inspiradores, o calendário de 2025 promete mais uma temporada recheada de disputas emocionantes, novos recordes e grandes revelações. Para quem acompanha o esporte, essas competições são uma aula de controle, precisão e superação. Para quem compete, representam o ápice do desempenho e o reconhecimento pelo esforço de uma vida inteira dedicada ao alvo perfeito. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Presença feminina no tiro esportivo: um espaço em expansão e transformação
02 ABR 2025
Durante muito tempo, o tiro esportivo foi associado quase exclusivamente ao universo masculino. Clubes, competições e treinamentos refletiam esse domínio — mas essa paisagem tem mudado, e com rapidez. Hoje, as mulheres não apenas estão presentes nesse esporte, como vêm conquistando espaço, admiração e resultados expressivos nas linhas de tiro. Essa mudança reflete uma transformação cultural mais ampla: o direito de ocupar qualquer espaço, inclusive os que tradicionalmente eram vistos como "masculinos". No caso do tiro esportivo, a entrada e ascensão das mulheres são carregadas de simbolismo e conquistas práticas. Saiba tudo sobre a história da participação feminina no esporte do tiro, neste artigo especial da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Uma história que começou com resistência — mas segue com conquistas O tiro esportivo, enquanto modalidade olímpica, existe desde 1896. Mas somente em 1968 as mulheres puderam participar, ainda competindo contra homens. As provas exclusivas para mulheres só foram introduzidas nos Jogos de Los Angeles, em 1984, mais de 80 anos após a estreia olímpica da modalidade. Esse atraso não impediu que mulheres se destacassem. Um exemplo marcante é o de Margaret Murdock, primeira mulher a subir ao pódio em uma prova de tiro nas Olimpíadas, em 1976. Mesmo competindo com homens, ela conquistou uma medalha de prata e entrou para a história, abrindo portas para gerações seguintes. Hoje, o Comitê Olímpico já reconhece categorias específicas femininas e provas mistas, totalizando 15 modalidades de tiro esportivo. Essa evolução garante maior visibilidade e igualdade dentro das competições. O crescimento da presença feminina no Brasil Nos últimos anos, o número de mulheres praticando tiro esportivo no Brasil tem crescido de forma consistente. Clubes de tiro em todo o país registram aumento no número de alunas, associadas e atletas federadas. Essa movimentação já é visível em campeonatos de todos os níveis. Dados recentes da Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE) revelam mais de 5 mil mulheres cadastradas. Em 2025, as competições nacionais contaram com a participação ativa de mais de 600 mulheres — um marco que evidencia a consolidação do protagonismo feminino na modalidade. Com esse avanço, a indústria armamentista também tem respondido. Armas e acessórios com design pensado para o público feminino ganharam espaço no mercado, levando em consideração ergonomia, conforto e desempenho técnico. Isso garante uma experiência mais segura e eficaz para as atletas. O que diferencia as mulheres no tiro esportivo? O crescimento feminino no tiro esportivo não se baseia apenas em números. As mulheres também têm se destacado tecnicamente, conquistando posições de destaque em rankings nacionais e internacionais. Algumas características que favorecem esse desempenho incluem: Estabilidade emocional: Em uma modalidade onde o controle psicológico influencia diretamente o resultado, a capacidade de manter a calma sob pressão é um diferencial. Atenção aos detalhes: A concentração intensa, característica essencial para tiros de precisão, costuma ser um ponto forte entre as atiradoras. Postura técnica refinada: A consciência corporal, o posicionamento e a disciplina de treino são frequentemente destacados por treinadores e avaliadores. No cenário brasileiro, atletas como Ana Luiza Ferrão, campeã pan-americana, e Rosane Ewald, representante do Brasil em diversas competições internacionais, simbolizam essa excelência em alto nível competitivo. Tiro como esporte, hobby e ferramenta de fortalecimento pessoal Para além das medalhas, muitas mulheres encontram no tiro esportivo uma forma de lazer e de desenvolvimento pessoal. A prática proporciona benefícios que vão muito além da linha de tiro: Melhora da concentração e do foco; Desenvolvimento de disciplina e autocontrole; Redução do estresse; Aumento da autoconfiança e da autoestima. O tiro esportivo, nesse sentido, tem se mostrado uma ferramenta poderosa de empoderamento, especialmente para aquelas que antes se viam distantes de esportes relacionados a armas. O ambiente dos clubes, quando acolhedor e bem estruturado, contribui ainda mais para esse processo de crescimento e fortalecimento pessoal. Desafios ainda existem, mas o cenário é promissor Embora a participação feminina tenha crescido e ganhado destaque, ainda existem barreiras a serem superadas. O preconceito e os estereótipos de gênero ainda se manifestam em alguns ambientes — especialmente em contextos mais conservadores ou pouco informados. Entretanto, o avanço é constante. Cada nova atleta que conquista seu espaço contribui para a normalização e valorização da presença feminina no tiro. Além disso, mulheres têm ocupado também funções de liderança, treinamento e gestão esportiva, fortalecendo toda a estrutura da modalidade. Com mais visibilidade, apoio institucional e exemplos inspiradores, o tiro esportivo torna-se cada vez mais acessível e inclusivo, abrindo portas para novas gerações de mulheres que querem competir, treinar ou simplesmente praticar um esporte desafiador e transformador. Conclusão A trajetória das mulheres no tiro esportivo é uma história de resiliência, talento e determinação. Ao romper barreiras e construir um espaço sólido dentro do esporte, as atiradoras brasileiras e do mundo mostram que técnica, foco e desempenho não pertencem a um gênero — pertencem a quem se dedica. Hoje, o tiro esportivo é também um território de protagonismo feminino, que vem sendo moldado por conquistas esportivas, avanços culturais e representatividade crescente. Seja no pódio, nos clubes ou nas federações, as mulheres estão deixando sua marca — e essa marca é de precisão. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Munições e calibres: um guia esclarecedor para atiradores
31 MAR 2025
O universo das armas de fogo envolve uma série de conhecimentos técnicos que fazem toda a diferença na prática — e um dos mais importantes é o calibre da munição. Saber identificar e compreender as características dos calibres vai muito além de conhecer o número estampado na caixa de munição. Isso impacta diretamente no desempenho da arma, na segurança do usuário e na legalidade do porte ou posse, principalmente no Brasil, onde a legislação define regras específicas sobre o tema. Neste guia especial preparado pela loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), você vai entender, de forma clara e objetiva, o que são os calibres, como são classificados, quais famílias existem e como escolher o ideal de acordo com a sua necessidade. O que significa “calibre”? Calibre é a medida que determina o diâmetro interno do cano de uma arma de fogo — e, por consequência, o diâmetro do projétil que ela dispara. Essa medida pode ser expressa em milímetros (mm) ou polegadas, a depender do padrão adotado. Na prática, isso influencia diversos fatores: impacto da munição no alvo, controle do recuo, precisão, penetração e até a capacidade de munição no carregador. Calibres maiores geralmente significam maior energia de disparo, mas também exigem mais habilidade para controle. Calibre nominal e calibre real: qual a diferença? Dois conceitos coexistem no mundo das armas: Calibre real: é a medida exata do diâmetro interno do cano, que pode variar de acordo com a parte medida (entre os sulcos ou cristas do raiamento, por exemplo). Calibre nominal: é o nome comercial da munição, definido por convenções da indústria armamentista, como a SAAMI (Sports Arms and Ammunition Manufacturers' Institute). Em outras palavras, calibres com nomes diferentes podem, na prática, ter o mesmo diâmetro real — o que reforça a importância de entender mais a fundo cada especificação. Como os calibres são medidos? Existem três principais sistemas de classificação de calibres: Sistema métrico Muito utilizado no Brasil e na Europa, expressa o calibre em milímetros. Exemplo: 9mm Luger (9x19mm), 5,56x45mm. Sistema inglês Emprega frações de polegada, como .375 Holland & Holland Magnum ou .454 Casull. Sistema americano Usa centésimos de polegada. Exemplo: .45 ACP, .38 Special, .40 S&W. Apesar das diferenças nos nomes e medidas, algumas munições podem ter desempenho parecido ou até serem intercambiáveis em armas específicas — por isso é essencial entender essas nuances. Grupos de calibres: as principais famílias Os calibres costumam ser organizados em famílias, de acordo com seu diâmetro aproximado. Dentro de cada grupo, há variações em comprimento de estojo, pressão e potência. Família .22 (5,5 mm) Ideal para tiro esportivo e controle de animais pequenos. Inclui o popular .22 LR (Long Rifle), o .22 Short, o .22 Magnum e o .22 Hornet. Família .30 (7,62 mm) Engloba munições com uso militar e de caça. Destaque para o 7,62x39mm (usado em fuzis como o AK-47), .30-06 Springfield, .308 Winchester (7,62x51mm) e .30 Carbine. Família .38 (9 mm) Abrange calibres voltados ao uso em pistolas e revólveres. Exemplos: .38 Special, .357 Magnum, 9mm Parabellum (9x19mm), .357 SIG. Família .50 (12,7 mm) Voltados para munições de altíssima energia. O .50 BMG, por exemplo, é usado em rifles de precisão e metralhadoras pesadas. Já o .50 AE equipa pistolas de grande porte, como a Desert Eagle. Como o calibre afeta o desempenho da arma? A escolha do calibre influencia diretamente em como a arma irá se comportar. Veja os principais impactos: Potência: calibres maiores oferecem mais energia, o que se traduz em mais impacto no alvo. É o caso do .308 Winchester, .45 ACP ou .50 BMG. Recuo: calibres poderosos geralmente geram recuos mais fortes. O .40 S&W, por exemplo, tem recuo mais intenso que o 9mm. Precisão: munições mais leves e de menor calibre, como o 5,56x45mm, costumam ser mais precisas em distâncias longas. Capacidade do carregador: quanto menor o calibre, mais munições cabem em um mesmo carregador. Armas 9mm, por exemplo, costumam ter boa capacidade de disparos. Calibres restritos no Brasil A legislação brasileira estabelece regras claras sobre quais calibres são de uso permitido e quais são considerados restritos. A definição leva em conta, principalmente, a energia cinética gerada pelo disparo. Para armas curtas, munições com energia superior a 407 joules são de uso restrito. Isso inclui calibres como 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para armas longas, a restrição se aplica a munições com energia superior a 1.620 joules, como o .308 Winchester e o .223 Remington.c Além disso, há restrição para munições perfurantes, incendiárias, explosivas e cartuchos de espingarda acima do calibre 12 GA ou semiautomáticas. O uso desses calibres exige autorização específica do Exército Brasileiro. Como escolher o calibre certo? A resposta depende do objetivo: Defesa pessoal: 9mm, .380 ACP ou .38 Special são comuns. Tiro esportivo: .22 LR, 9mm, .40 S&W. Caça: .30-06, .308 Winchester, .270 Winchester, entre outros. Uso profissional/militar: calibres de alto desempenho e energia, como 5,56x45mm ou .223 Remington. Seja qual for o calibre, é indispensável que o usuário esteja devidamente habilitado, siga as normas de armazenamento seguro e busque treinamento constante. Conclusão O universo dos calibres de munição é amplo, técnico e, ao mesmo tempo, fascinante. Entender as diferenças entre os principais tipos é fundamental para quem deseja usar a arma com responsabilidade, precisão e dentro da legalidade. A escolha do calibre certo não é apenas uma questão de gosto — é uma decisão que deve considerar o contexto de uso, a experiência do atirador e os limites estabelecidos pela legislação. Com informação e preparo, é possível fazer escolhas seguras e eficientes. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos
Acessórios no tiro esportivo: elementos-chave para segurança e performance
28 MAR 2025
Praticar tiro esportivo vai muito além de puxar o gatilho: trata-se de uma disciplina que exige atenção a cada detalhe, e os acessórios desempenham um papel crucial nesse universo, pois não apenas tornam a prática mais segura, como também otimizam o desempenho e aumentam o conforto do atirador. Seja você um iniciante entusiasmado ou um competidor experiente, saber quais acessórios utilizar e como utilizá-los é parte essencial da jornada no tiro esportivo. Desde os itens básicos de proteção até os recursos voltados à precisão e manutenção, cada componente tem uma função específica que, quando bem utilizada, eleva significativamente a experiência de treino ou competição. Segurança em primeiro plano: óculos e abafadores Antes de qualquer disparo, o atirador precisa estar devidamente protegido. A segurança no tiro esportivo começa com dois acessórios fundamentais: óculos e protetores auditivos. Os olhos estão sempre vulneráveis a partículas de pólvora, estilhaços e até detritos do ambiente. Por isso, é indispensável o uso de óculos de proteção fabricados com materiais resistentes a impactos, como o policarbonato. Do mesmo modo, os ouvidos também precisam ser protegidos. O barulho dos disparos pode causar danos irreversíveis à audição. O uso de abafadores de ruído ou protetores auriculares reduz a exposição ao som intenso, proporcionando uma prática mais segura e confortável. Há modelos analógicos e eletrônicos, estes últimos permitindo a audição de sons ambiente enquanto bloqueiam os sons mais altos, como o estampido do tiro. Cuidando do seu armamento: transporte e armazenamento O cuidado com o armamento vai além do momento do disparo. O transporte e a guarda correta das armas são atitudes que demonstram comprometimento com a segurança e com a conservação do equipamento. Cases rígidos, bolsas acolchoadas e maletas específicas para armas são fundamentais tanto para o deslocamento quanto para a proteção do armamento contra impactos, poeira e umidade. No armazenamento doméstico, recomenda-se o uso de cofres ou armários específicos para armas, que devem estar em local seco e seguro, longe do alcance de pessoas não autorizadas. Essa prática, além de garantir durabilidade para o armamento, cumpre com as normas de segurança exigidas pela legislação brasileira. Manutenção: o que garante o bom funcionamento Um erro comum entre atiradores novatos é subestimar a importância da manutenção. Uma arma mal conservada pode apresentar falhas que comprometem tanto a segurança quanto a precisão. Para evitar isso, é fundamental investir em um kit de limpeza adequado ao calibre da arma. Esses kits geralmente incluem hastes, escovas, flanelas e lubrificantes, que permitem remover resíduos de pólvora e proteger as peças contra corrosão. A limpeza periódica garante o funcionamento ideal do armamento e prolonga sua vida útil, tornando-se parte indispensável da rotina de qualquer atirador responsável. Equipamentos que aumentam a precisão O sucesso no tiro esportivo depende, em grande parte, da capacidade do atirador em ser preciso. E, nesse ponto, certos acessórios fazem toda a diferença. Miras ópticas, red dots e lunetas ajustáveis ajudam a alinhar o disparo com o alvo de maneira mais eficiente, principalmente em tiros de longa distância ou em modalidades de precisão. Além disso, acessórios como bipés, sacos de areia e apoios específicos aumentam a estabilidade da arma, especialmente em tiros de bancada. Com menos oscilação e vibração, o atirador consegue repetir tiros consistentes e mais assertivos, melhorando a técnica e os resultados nas provas. Alvos: a prática que aperfeiçoa A escolha dos alvos também influencia diretamente no desenvolvimento das habilidades. Alvos convencionais impressos são úteis para a prática básica de pontaria, mas há opções mais avançadas para quem deseja métricas precisas. Alvos metálicos, eletrônicos e reativos permitem maior interatividade e resposta imediata após o disparo, auxiliando no treinamento de reflexos e correções em tempo real. Para praticantes em estandes fechados ou em áreas com pouco espaço, os alvos reutilizáveis e compactos também se mostram uma solução eficiente, econômica e prática. Vestuário e acessórios táticos No tiro esportivo, até a roupa influencia no desempenho. Vestimentas confortáveis, que permitam liberdade de movimento e evaporação do suor, são recomendadas para manter o atirador focado e estável. Em modalidades como o Tiro Prático (IPSC), onde há deslocamentos e mudanças rápidas de posição, o uso de cintos táticos, coldres e porta-carregadores bem posicionados é crucial para o desempenho competitivo. Luvas específicas para tiro também são bastante utilizadas, pois melhoram a aderência à arma, protegem as mãos do calor gerado pelos disparos e reduzem a fadiga, especialmente em sessões prolongadas de tiro. Um conjunto de fatores para o sucesso Cada acessório, mesmo o mais simples, cumpre uma função importante na engrenagem do tiro esportivo. Equipamentos de proteção garantem a integridade física do atirador; os de precisão melhoram os resultados; e os de manutenção e transporte prolongam a vida útil das armas. Mais do que um investimento técnico, adquirir os acessórios certos é uma forma de respeitar o esporte, a segurança e o próprio desempenho. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Como manter sua arma em perfeito estado: um guia completo de manutenção
26 MAR 2025
Possuir uma arma de fogo implica muito mais do que treinar pontaria ou seguir protocolos de segurança. Entre os hábitos fundamentais que todo proprietário responsável deve adotar, está a manutenção periódica do armamento. Manter uma arma limpa e em perfeitas condições não é apenas uma questão de cuidado estético — é uma exigência de segurança, desempenho e longevidade. Ao longo do tempo, o uso de uma arma acumula resíduos de pólvora, sujeira, poeira e umidade em seus componentes internos. Mesmo as armas que permanecem guardadas por longos períodos podem sofrer os efeitos da oxidação e da falta de lubrificação. Assim, negligenciar a manutenção significa correr o risco de falhas de disparo, travamentos ou até mesmo danos permanentes à estrutura do armamento. Manutenção é responsabilidade — e rotina Manter uma arma confiável depende de um ciclo regular de verificação, limpeza e lubrificação. Antes de tudo, porém, está o princípio absoluto da segurança. Toda e qualquer intervenção na arma deve começar com a confirmação de que ela está descarregada. A remoção do carregador, a checagem da câmara e uma inspeção visual e tátil garantem que não haja qualquer cartucho na arma. Com a segurança garantida, o próximo passo é a desmontagem, feita de acordo com o modelo e as instruções do fabricante. Em geral, pistolas e fuzis modernos permitem a desmontagem básica sem o uso de ferramentas. Respeitar essa etapa evita danos por força indevida e facilita o acesso aos pontos mais críticos da limpeza. A etapa seguinte é a remoção de resíduos. Usar escovas apropriadas para o calibre, panos macios e solventes específicos é essencial para retirar os detritos de pólvora e impurezas acumuladas. É importante evitar qualquer material abrasivo que possa danificar o interior do cano ou as peças móveis. Depois de limpa, a arma precisa ser lubrificada com moderação. O uso de óleo deve ser feito apenas nas áreas que realmente necessitam de proteção contra atrito e corrosão. Lubrificante em excesso pode funcionar como um ímã para poeira, prejudicando o funcionamento do mecanismo. O segredo é aplicar uma camada leve e uniforme, removendo o excesso com pano limpo. Testar, montar e proteger Uma vez limpa e lubrificada, é hora de remontar a arma com atenção aos encaixes corretos. Uma checagem final no funcionamento do sistema — como o ciclo do ferrolho, acionamento do gatilho e trava de segurança — permite identificar qualquer erro na montagem. Com a manutenção concluída, surge outro fator crucial: o armazenamento adequado. Armas devem ser mantidas em locais secos, ventilados e protegidos contra acesso não autorizado. O uso de armários próprios ou cofres para armas é não apenas recomendado, como necessário para quem leva a segurança a sério. E, para preservar o equipamento contra a umidade, o uso de sílica gel ou dessecantes ajuda a evitar o surgimento de ferrugem. Mesmo que a arma não esteja em uso constante, ela exige atenção. Armas guardadas por longos períodos devem passar por inspeções regulares. A recomendação é uma limpeza preventiva a cada dois meses, especialmente em regiões com alta umidade ou mudanças bruscas de temperatura. Frequência de manutenção: cada caso é um caso A periodicidade ideal da manutenção depende da frequência e intensidade de uso. Armas utilizadas com frequência, em treinos, competições ou serviço, devem ser limpas logo após cada sessão de disparos. Já as que permanecem armazenadas exigem atenção periódica para evitar surpresas desagradáveis no momento do uso. Além disso, toda arma deve ser revisada após exposição à chuva, poeira ou ambientes de muita umidade. Mesmo uma única sessão de tiro pode ser suficiente para iniciar processos de oxidação se a limpeza for negligenciada. Manutenção preventiva é sinônimo de confiabilidade É comum que falhas em armas ocorram não por defeito de fábrica, mas por falta de manutenção adequada. Travas que não acionam, carregadores que emperram, gatilhos que falham: tudo isso pode ser evitado com limpeza e inspeção regulares. Além do aspecto técnico, cuidar do armamento também contribui para a experiência como atirador. Uma arma que opera de forma suave e precisa transmite confiança, melhora o desempenho e fortalece o senso de responsabilidade. Ferramentas e produtos recomendados Para manter a arma em dia, é essencial contar com os itens certos. Um bom kit de limpeza geralmente inclui: Hastes ou varas de limpeza (com escovas e passadores de pano); Escovas de cerdas de nylon, bronze e aço; Pincéis pequenos para áreas de difícil acesso; Óleo lubrificante específico para armas; Solventes descarbonizantes ou anti-resíduos; Flanelas ou panos de microfibra. É possível encontrar kits específicos para pistolas, fuzis ou espingardas, com tamanhos e tipos de escova compatíveis com o calibre utilizado. Também vale investir em uma bancada ou tapete de manutenção, que facilita o trabalho e evita a perda de peças. Considerações finais A manutenção de armas de fogo deve ser encarada como uma prática básica e obrigatória. Não se trata de um procedimento técnico reservado a profissionais, mas de uma responsabilidade que todo atirador, caçador ou colecionador deve assumir, reforça a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Manter sua arma limpa, bem lubrificada e armazenada corretamente é o que garante seu funcionamento confiável, sua durabilidade e, acima de tudo, a segurança de quem a utiliza. Com poucos minutos de atenção e os equipamentos certos, é possível evitar problemas, preservar o desempenho e reforçar a cultura de responsabilidade no universo das armas. Cuidar da sua arma é, em última instância, cuidar da sua segurança e da dos outros, conclui a CTK Armas. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Segurança e legalidade: como guardar armas corretamente
24 MAR 2025
Ao adquirir uma arma de fogo, o compromisso do proprietário vai muito além do uso técnico e legal. Um dos pontos mais críticos está no armazenamento adequado. Guardar armas de forma segura é essencial para prevenir acidentes, evitar acesso indevido e preservar a integridade do equipamento. Mais que uma questão de bom senso, essa prática é exigida por lei no Brasil. A seguir, neste artigo da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), você confere as principais orientações para manter suas armas protegidas, dentro das normas e com foco na segurança de todos. Guardar bem é proteger vidas Armas mal armazenadas representam um risco real e iminente. Crianças, visitantes ou invasores podem ter acesso facilitado se o armamento estiver em locais desprotegidos, como gavetas ou estantes. Acidentes domésticos envolvendo armas são evitáveis — e o armazenamento seguro é a primeira e mais eficaz forma de prevenção. Além disso, manter a arma protegida contra umidade e variações de temperatura ajuda a conservar seu funcionamento. Armas expostas ou guardadas incorretamente tendem a sofrer corrosão, desgaste precoce e falhas técnicas, o que compromete tanto a segurança quanto a durabilidade do equipamento. Como fazer o armazenamento correto de armas 1. Escolha um local reservado e seguro O ideal é que as armas estejam fora do alcance visual e físico de terceiros. Ambientes secos, ventilados e protegidos contra mudanças bruscas de temperatura são os mais indicados. Nada de armários abertos, prateleiras ou gavetas comuns. 2. Utilize cofres projetados para armas O cofre é o principal recurso de segurança para guardar armas. Existem modelos variados, com fechaduras mecânicas, digitais ou por biometria. Fixá-los em paredes ou no piso é uma prática recomendada para dificultar a remoção do equipamento. Na hora de escolher, verifique se o cofre possui: Estrutura em aço de alta resistência; Espaço para armas e munições; Trava eletrônica ou biométrica; Vedação para controlar a umidade; Sistema de fixação firme no local de instalação. 3. Guarde as munições separadamente Jamais armazene armas carregadas. A separação entre arma e munição é uma regra básica de segurança. As munições devem estar em compartimento próprio, igualmente seguro e seco, longe do acesso de crianças ou pessoas não autorizadas. 4. Reforce com acessórios extras Alguns itens adicionais aumentam ainda mais o nível de proteção: Travas de gatilho, que impedem o disparo mesmo com acesso à arma; Sistemas de monitoramento, como câmeras ou alarmes na área de armazenamento; Maletas rígidas com fecho de segurança, ideais para o transporte. O que diz a legislação brasileira sobre o tema No Brasil, o armazenamento de armas é regulado por normas rígidas, especialmente para quem é registrado como CAC (Colecionador, Atirador ou Caçador). A Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro estabelece diretrizes específicas que precisam ser cumpridas: Armas devem ser desmuniciadas e armazenadas em cofres metálicos reforçados; O local deve contar com piso, paredes e teto de alvenaria; Os cofres devem possuir trancas resistentes e estarem fixados no imóvel. Descumprir essas exigências pode gerar sanções legais, como multas, perda da posse e até apreensão das armas. Encerrando com consciência Armas de fogo são ferramentas sérias e exigem um nível elevado de responsabilidade. O armazenamento correto é parte indispensável da posse legal e segura. Utilizar cofres apropriados, guardar munições separadamente, escolher locais estratégicos e manter o ambiente livre de umidade são atitudes que protegem vidas e o patrimônio. Além disso, manter-se atualizado sobre a legislação vigente e orientar familiares sobre os riscos e regras do uso e da guarda de armas também é parte fundamental da rotina de quem escolhe exercer esse direito de forma consciente. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Caça legalizada no Brasil: quem pode e como conseguir permissão?
21 MAR 2025
A prática da caça no Brasil é altamente regulamentada e permitida apenas em situações específicas, sendo vedada a caça esportiva e comercial. As regras rígidas estabelecem que apenas a caça excepcional e a caça de subsistência podem ser realizadas sob fiscalização rigorosa, garantindo que a atividade não coloque em risco o equilíbrio ambiental. Neste artigo da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), feito especialmente para você entender melhor sobre o assunto, abordamos o que a legislação permite, como obter autorização e os impactos ambientais e sociais da caça no país. Legislação e regras da caça no Brasil A caça no Brasil é proibida por padrão, com duas exceções: Caça excepcional – Permitida para controle de espécies invasoras, evitando danos à fauna nativa e à agricultura. Caça de subsistência – Autorizada apenas para moradores rurais, que dependem dessa atividade para alimentação própria. O Decreto nº 11.615/2023 regula essas práticas e estabelece normas rígidas para a autorização e fiscalização da caça. Caça excepcional: controle de espécies invasoras A caça excepcional é uma medida de controle ambiental utilizada para conter espécies invasoras, que ameaçam o equilíbrio ecológico e geram prejuízos à agricultura. O problema dos javalis no Brasil O javali-europeu (Sus scrofa) é um dos maiores desafios enfrentados pelos agricultores brasileiros. Essa espécie exótica destrói lavouras, compete por alimento com animais nativos e representa riscos sanitários para criações de suínos. Como não há predadores naturais no Brasil, o controle populacional dos javalis depende da caça regulamentada, que deve ser feita dentro das normas estabelecidas pelo Ibama. Regras para a caça excepcional Para obter permissão para caça excepcional, o interessado precisa atender aos seguintes critérios: Autorização do Ibama comprovando a necessidade do abate da espécie. Delimitação da área autorizada para a caça, com permissão do proprietário do terreno. Registro como caçador junto ao Exército Brasileiro, caso utilize armas de fogo. Respeito ao limite de armamento: até seis armas, sendo no máximo duas de uso restrito, e limite de 500 munições anuais por arma. O não cumprimento dessas normas pode resultar em suspensão da autorização e sanções legais. Caça de subsistência: quem pode praticar? A caça de subsistência é permitida exclusivamente para moradores rurais, que necessitam da prática para garantir sua alimentação. Critérios para obtenção da autorização Ter residência fixa em área rural isolada Possuir mais de 25 anos de idade Não possuir antecedentes criminais O uso de armamento também é restrito: apenas espingardas de alma lisa, calibre 16 ou inferior, são permitidas. Além disso, a caça não pode ser praticada para fins comerciais, sendo exclusiva para consumo próprio. Para transportar a arma utilizada na caça de subsistência, é obrigatório portar a Guia de Tráfego Especial (GTE) e a autorização do Ibama. O descumprimento dessas exigências pode caracterizar crime ambiental e porte ilegal de armas, sujeitos a penas severas. Novas regras para o controle de javalis As regras para o controle populacional de javalis foram endurecidas em 2023, aumentando a burocracia para os caçadores. Algumas das mudanças incluem: Registro da permissão da terra em cartório Cadastro da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR) Obrigatoriedade de exames e vacinação de cães de caça Redução da validade do registro de caçador de 10 para 3 anos Essas exigências foram alvo de críticas, principalmente por produtores rurais, que alegam que as restrições dificultam a contenção dos javalis e agravam os prejuízos no campo. A importância da caça controlada para o meio ambiente A regulamentação da caça no Brasil existe para proteger o meio ambiente, garantindo que a prática seja realizada de forma sustentável. Os benefícios da caça regulamentada incluem: Proteção da biodiversidade, evitando que espécies invasoras causem desequilíbrios ecológicos. Preservação da agricultura, reduzindo os impactos de javalis e outras espécies invasoras nas lavouras. Controle de zoonoses, minimizando a transmissão de doenças entre animais silvestres e criações domésticas. Por outro lado, a fiscalização deve ser rigorosa para evitar a caça predatória, que coloca em risco espécies ameaçadas e pode levar ao desequilíbrio ecológico. Conclusão A caça no Brasil segue normas rígidas e só é permitida em situações específicas, como o controle de espécies invasoras e a subsistência de comunidades rurais. O controle dos javalis é uma medida essencial para evitar danos ambientais e econômicos, mas a crescente burocracia tem dificultado a atividade legalizada, prejudicando agricultores e caçadores regulamentados. O equilíbrio entre preservação ambiental, controle de fauna invasora e segurança alimentar das populações rurais deve ser mantido através de fiscalização eficiente e revisão periódica das regras para garantir que a caça ocorra de forma sustentável e responsável. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
Técnica, velocidade e precisão: conheça as modalidades do tiro esportivo
19 MAR 2025
O tiro esportivo é um esporte que exige concentração, disciplina e controle total do atirador. Com diferentes modalidades e desafios, a prática se adapta a perfis variados, desde aqueles que buscam precisão milimétrica até competidores que preferem ação e velocidade. Regulamentado por federações nacionais e internacionais, o tiro esportivo pode ser realizado com armas de fogo ou de ar comprimido, abrangendo desde provas estáticas até dinâmicas e altamente estratégicas. Tiro de precisão: controle e técnica para acertar o alvo O tiro de precisão é uma das formas mais clássicas do esporte, onde o principal objetivo é atingir o centro do alvo com a máxima exatidão. Essa modalidade exige que o atirador tenha um controle refinado da respiração, postura e do acionamento do gatilho para minimizar qualquer erro que possa comprometer a pontaria. As provas de precisão podem ser disputadas com pistolas, carabinas e rifles, em distâncias que variam de 10 a 50 metros. Equipamentos como miras telescópicas, munição de alto desempenho e técnicas avançadas de disparo são fundamentais para o sucesso nessa modalidade, onde paciência e repetição são essenciais. Tiro Prático: agilidade e estratégia em cada disparo O tiro prático, também conhecido como IPSC (International Practical Shooting Confederation), é uma modalidade dinâmica que combina precisão com velocidade e planejamento estratégico. Os competidores devem percorrer circuitos desafiadores, atingindo alvos fixos e móveis no menor tempo possível, sem perder a precisão dos disparos. Além da habilidade com a arma, essa modalidade exige preparo físico para movimentação rápida entre os alvos e a capacidade de escolher a melhor estratégia de tiro. O IPSC pode ser praticado com pistolas, rifles e espingardas, sendo uma das categorias mais populares para quem busca ação e desafio técnico ao mesmo tempo. Tiro ao Prato: reflexos rápidos e mira precisa O tiro ao prato é um dos segmentos mais exigentes do tiro esportivo, pois desafia a capacidade de reação e a precisão do atirador. Utilizando espingardas, os participantes precisam acertar pratos de argila lançados no ar em diferentes direções e velocidades. Existem três principais variações dessa modalidade: Fossa Olímpica: Os pratos são lançados de forma aleatória, e o atirador tem direito a dois disparos por prato. Fossa Dublê: Dois pratos são lançados ao mesmo tempo, sendo permitido apenas um disparo por cada um. Skeet: Os pratos são lançados a partir de torres laterais e se cruzam em um ponto central, exigindo disparos rápidos e extremamente precisos. Essa modalidade exige muita prática para desenvolver reflexos ágeis e cálculos instantâneos da trajetória do alvo. Categorias do tiro esportivo As modalidades do tiro esportivo são classificadas em três categorias principais, de acordo com o tipo de arma utilizada: Carabina: Utiliza armas longas, que exigem controle absoluto do atirador. As provas incluem tiro com carabina de ar comprimido a 10 metros e tiro deitado ou em três posições (ajoelhado, em pé e deitado) a 50 metros. Pistola: Categoria de armas curtas, que podem ser manuseadas com apenas uma mão. As provas incluem pistola de ar comprimido, tiro rápido e tiro em alvo móvel, com distâncias que variam de 10 a 50 metros. Tiro ao Prato: Envolve o uso de espingardas para acertar pratos de argila em movimento, exigindo mira rápida e cálculos instantâneos para antecipar a trajetória dos alvos. Conclusão As modalidades do tiro esportivo oferecem desafios variados e oportunidades para todos os níveis de atiradores. Se você busca precisão absoluta, o tiro de precisão é a escolha certa; se prefere ação e estratégia, o tiro prático proporciona uma experiência dinâmica; e se quer testar seus reflexos, o tiro ao prato é ideal para aprimorar sua mira sob pressão. Independentemente da modalidade escolhida, o tiro esportivo exige dedicação, paciência e treinamento constante. Seja por lazer ou competição, essa prática proporciona uma experiência envolvente e gratificante para aqueles que buscam aperfeiçoamento e domínio total sobre seus disparos. A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), te convida a experimentar o esporte do tiro! Aproveite e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Canais de tiro esportivo: informação, técnicas e entretenimento
17 MAR 2025
O tiro esportivo tem conquistado um espaço significativo na internet, especialmente no YouTube e redes sociais. Instrutores, atiradores experientes e entusiastas compartilham conteúdo de qualidade, abordando técnicas de tiro, análises de armas, testes de munições e até mesmo discussões sobre regulamentação. Esses canais são uma excelente fonte de aprendizado para quem deseja aprimorar suas habilidades, conhecer as novidades do setor e se manter atualizado sobre as regras e legislações. Seja você um iniciante ou um atirador experiente, há uma grande variedade de conteúdos disponíveis, desde tutoriais técnicos até vídeos de entretenimento. A seguir, a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), destaca alguns dos canais mais relevantes no Brasil, especialmentepara você. 1. Samuel Cout: análises técnicas com independência Com mais de 1,58 milhão de inscritos, o canal Samuel Cout se destaca pela imparcialidade em suas avaliações. Samuel não vende armas, acessórios ou cursos e tampouco aceita patrocínios de marcas do setor, garantindo total independência na produção de seu conteúdo. Com mais de 1.100 vídeos e 430 milhões de visualizações, seu canal traz análises detalhadas, testes práticos e discussões sobre legislação, sempre de forma informativa e acessível. YouTube: @SamuelCout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador: informação para todos os níveis Comandado por Thyago Almeida, um dos maiores instrutores de tiro do Brasil, o Diário do Atirador é uma referência para quem busca conteúdos sobre armamento civil, defesa pessoal e tiro esportivo. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal oferece vídeos semanais e lives interativas todas as segundas-feiras. Thyago possui vasta experiência no esporte, acumulando títulos expressivos no IPSC e IDSC, tornando seu canal uma fonte confiável para atiradores iniciantes e experientes. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador: informação com um toque descontraído Criado por Eduardo Azeredo, o canal Papo de Atirador combina informação e entretenimento, sendo uma excelente opção para quem deseja aprender sobre tiro esportivo de maneira acessível. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, Eduardo publica vídeos quase todo sábado. O conteúdo do canal aborda tiro esportivo, defensivo, armas de pressão e airsoft, sempre com análises detalhadas e experiências compartilhadas de forma objetiva e envolvente. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão: o mundo do tiro com pressão Dedicado ao segmento de tiro de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é uma referência para quem pratica essa modalidade. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, Charles oferece análises de carabinas e pistolas de pressão, tutoriais de manutenção e dicas de precisão. Ideal para iniciantes e atiradores experientes, o canal traz conteúdos especializados e informações técnicas valiosas sobre essa categoria do tiro esportivo. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha - IPSC: ação e precisão no Tiro Prático Para os apaixonados pelo IPSC (International Practical Shooting Confederation), o canal Família Saldanha - IPSC é um dos mais respeitados no Brasil. Com 37,2 mil inscritos, acompanha de perto o mundo do tiro prático, modalidade que exige precisão, velocidade e estratégia. O canal é comandado por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., este último considerado um dos melhores atiradores da América do Sul e integrante da elite mundial do IPSC. YouTube: Família Saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil: o melhor do tiro de precisão Focado no tiro de precisão a longa distância, o canal Brothers in Arms Brasil traz conteúdos altamente técnicos para atiradores que buscam aperfeiçoamento nessa modalidade. Os instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, ambos com mais de 10 anos de experiência no setor, apresentam análises aprofundadas de fuzis, munições e técnicas avançadas de tiro. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube oferecem um vasto conteúdo educativo e técnico, essencial para quem deseja aprender sobre a prática, conhecer novidades do setor e aprimorar suas habilidades. Desde análises independentes até demonstrações práticas e discussões sobre regulamentação, há opções para todos os perfis de atiradores. Seja você um iniciante curioso ou um competidor experiente, acompanhar esses canais pode ser um grande diferencial para seu desempenho no esporte. O aprendizado contínuo e o acesso a informações de qualidade são fundamentais para um atirador consciente e bem preparado.
A história olímpica e os grandes momentos do Brasil no tiro esportivo
14 MAR 2025
O tiro esportivo é uma das modalidades mais antigas dos Jogos Olímpicos, presente desde a primeira edição da Era Moderna, em 1896. Com exceção de duas edições (1904 e 1928), a modalidade sempre fez parte do programa olímpico e evoluiu ao longo do tempo, tanto em regulamentos quanto na inclusão de novas categorias. Atualmente, o esporte conta com 15 provas divididas em três grandes categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. O Brasil tem um histórico relevante no tiro esportivo, tendo conquistado suas primeiras medalhas olímpicas nessa modalidade em 1920. A evolução do tiro esportivo nas Olimpíadas As origens do tiro esportivo remontam às competições de tiro ao alvo realizadas na Europa no século XV e às disputas de caça na América do Norte. Durante o século XIX, clubes de tiro foram surgindo e contribuíram para a profissionalização da prática. A entrada do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos aconteceu graças ao Barão de Coubertin, um grande entusiasta da modalidade. Em 1896, na estreia do evento em Atenas, foram disputadas cinco provas exclusivamente masculinas, com a Grécia dominando as premiações. A participação feminina só ocorreu a partir de 1968, inicialmente em disputas mistas, e apenas em 1984 surgiram categorias exclusivas para mulheres. Com o passar dos anos, as modalidades foram se consolidando, chegando às 15 provas atuais. Um dos episódios mais controversos da modalidade aconteceu nos Jogos de Paris 1900, quando a competição de tiro ao pombo utilizou aves vivas como alvos. O impacto negativo dessa edição levou à substituição por pratos de argila, prática utilizada até hoje no tiro ao prato. O Brasil no tiro esportivo olímpico Um marco importante para o esporte brasileiro ocorreu nos Jogos da Antuérpia, em 1920, quando o Brasil conquistou suas primeiras medalhas olímpicas na história, justamente no tiro esportivo. Afrânio da Costa garantiu a prata na pistola livre, enquanto Guilherme Paraense fez história ao conquistar o primeiro ouro olímpico brasileiro na pistola rápida. A equipe brasileira também levou um bronze na disputa por equipes. Após um longo período sem pódios, o país voltou a se destacar em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro, quando Felipe Wu garantiu a medalha de prata na pistola de ar 10 metros. O resultado renovou o interesse pelo esporte no Brasil e impulsionou novas gerações de atletas. As modalidades do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos O tiro esportivo olímpico se divide em três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma delas tem suas especificidades em termos de distâncias, equipamentos e formatos de disputa. Pistola As provas de pistola exigem alta precisão, sendo realizadas com uma única mão. São disputadas nas distâncias de 10 e 25 metros. Pistola de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista): Os atiradores realizam 60 disparos (masculino) ou 40 disparos (feminino) em alvos estáticos de 15,5 cm de diâmetro, com um centro de apenas 11,5 mm. Pistola 25 metros (feminino): Competição exclusiva para mulheres, com 30 disparos de precisão e 30 de velocidade. Pistola tiro rápido 25 metros (masculino): Prova dinâmica onde os competidores precisam acertar cinco alvos em tempos cada vez menores, utilizando pistolas calibre .22. Carabina A categoria exige maior controle corporal e é realizada em diferentes distâncias e posições. Carabina de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista): Os atletas disparam contra alvos de 4,5 cm de diâmetro usando armas de ar comprimido. Carabina 3 posições 50 metros (masculino e feminino): Os atiradores devem realizar disparos em três posições: em pé, ajoelhado e deitado, com diferentes quantidades de tiros para cada gênero. Tiro ao Prato Ao contrário das demais categorias, o tiro ao prato é disputado ao ar livre, com alvos móveis lançados no ar. Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipe mista): Os atletas devem acertar pratos lançados de diferentes posições, sem saber antecipadamente suas trajetórias. Skeet (masculino e feminino): Os atiradores precisam atingir pratos lançados em trajetórias definidas, posicionando-se em diferentes locais durante a prova. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade olímpica que exige precisão, concentração e controle emocional. Ao longo das edições dos Jogos, o esporte evoluiu significativamente, consolidando-se como uma das disputas mais técnicas e tradicionais do programa olímpico. Para o Brasil, o tiro esportivo representa um capítulo importante da história olímpica, sendo a primeira modalidade a trazer medalhas para o país. Com o crescente investimento na formação de novos atiradores, a expectativa da loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), é de que o Brasil continue sua trajetória de evolução e conquistas no cenário internacional. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Conheça o tiro esportivo: técnica, disciplina e benefícios terapêuticos
12 MAR 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que exige foco, controle emocional e técnica apurada. É praticado há séculos e faze parte dos Jogos Olímpicos desde 1896, consolidando-se como um esporte que desafia os limites da concentração e da destreza dos atletas. Ao longo dos anos, o tiro esportivo evoluiu não apenas como competição, mas também como uma atividade reconhecida por seus benefícios terapêuticos. A chamada tiroterapia tem sido cada vez mais utilizada para reduzir o estresse e melhorar a saúde mental, sendo uma prática valorizada tanto por atiradores amadores quanto profissionais. Como funciona o Tiro Esportivo? No tiro esportivo, os competidores utilizam armas de fogo ou de ar comprimido para testar sua pontaria e controle corporal. A modalidade é dividida em diferentes categorias, cada uma com seus desafios e exigências específicas: Tiro com pistola – Foco em precisão, com disparos em alvos estáticos a curta e média distância. Tiro com carabina – Exige máxima estabilidade para acertar alvos a longas distâncias. Tiro ao prato – Testa reflexos e rapidez para atingir alvos móveis. Essas variações tornam o esporte acessível a diferentes perfis de praticantes, desde quem busca competições de alto nível até aqueles que desejam uma atividade de lazer que exija concentração e técnica refinada. Regras e segurança no Brasil A prática do tiro esportivo no Brasil é regulamentada pelo Exército Brasileiro, e seu exercício requer registro formal e cumprimento de normas de segurança. Os atiradores devem estar vinculados a clubes ou entidades de tiro, onde podem treinar em locais adequados e com supervisão de instrutores qualificados. Além disso, há exigências quanto ao transporte e armazenamento seguro das armas, garantindo que a atividade ocorra dentro das diretrizes legais. Tiroterapia: o poder terapêutico do Tiro Esportivo Além de ser um esporte técnico e competitivo, o tiro esportivo também promove benefícios emocionais e psicológicos. A prática demanda um alto nível de concentração e controle mental, funcionando como uma forma eficiente de aliviar tensões do dia a dia. Os principais benefícios da tiroterapia incluem: Aprimoramento do foco e da atenção – A necessidade de concentração no alvo fortalece a capacidade de manter o foco em outras áreas da vida. Redução do estresse – A liberação de endorfinas e adrenalina durante o treino proporciona sensação de bem-estar. Desenvolvimento do autocontrole – O domínio sobre a respiração e os movimentos aprimora o equilíbrio emocional. Fortalecimento da postura e dos reflexos – O esporte exige estabilidade corporal e rápida tomada de decisão, melhorando habilidades motoras. Inclusão e crescimento do Tiro Esportivo A prática do tiro esportivo ocorre exclusivamente em clubes e entidades autorizadas, onde instrutores capacitados garantem segurança e orientação técnica. Além disso, o esporte tem se tornado cada vez mais inclusivo, com destaque para a crescente participação feminina. Muitas mulheres têm encontrado na modalidade uma ferramenta de empoderamento e confiança, tornando o tiro esportivo um espaço diverso e acessível para todos os públicos. Conclusão Mais do que um esporte de precisão, o tiro esportivo é uma atividade que une técnica, disciplina e benefícios para a mente e o corpo. Seja para quem deseja competir, aprimorar a concentração ou apenas experimentar uma nova forma de aliviar o estresse, essa modalidade oferece desafios instigantes e uma experiência única. Se você tem interesse em conhecer o tiro esportivo, procure um clube de tiro profissional e descubra os benefícios dessa prática milenar. A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), te convida a embarcar nessa experiência! Aproveite e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
O novo calibre .38 TPC: menos recuo, mais controle e máxima eficiência
10 MAR 2025
Inovação desenvolvida pela Taurus e CBC, o calibre .38 TPC chegou para revolucionar o mercado de armas no Brasil, atendendo às normas do Decreto 11.615/2023 e oferecendo mais potência, menor recuo e máxima eficiência. O que torna o .38 TPC diferente? Mais potente: Energia de 400 joules, superando o .380 ACP em 40%. Menos recuo: Até 28% menor que o 9mm, melhorando a precisão. Versatilidade: Ideal para defesa pessoal, segurança pública e tiro esportivo. Aplicações e benefícios Defesa pessoal: Melhor controle e precisão em situações críticas. Uso policial: A munição Gold Hex foi testada pelo rigoroso Protocolo do FBI, garantindo penetração eficaz e segurança operacional. Esporte de tiro: Excelente desempenho para competições como o IPSC. Modelos de armas compatíveis O .38 TPC pode ser utilizado nos modelos: G2C T.O.R.O: Compacta, com suporte para miras ópticas e gatilho aprimorado. GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Design robusto, 15 disparos, acabamento Cerakote Graphene e trilho Picatinny. A compra deve ser feita em lojas especializadas, com registro aprovado pela Polícia Federal. Aproveite essa oportunidade e venha conhecer a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Conclusão O novo calibre .38 TPC combina potência, precisão e controle, sendo uma excelente escolha para diferentes perfis de atiradores. Seja para defesa, trabalho ou lazer, o .38 TPC oferece um desempenho excepcional, indica a CTK Armas. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Porte de arma: critérios, exigências e consequências legais
07 MAR 2025
O porte de arma permite que um cidadão carregue e transporte uma arma de fogo em espaços públicos e privados, diferindo da posse de arma, que apenas autoriza manter a arma em casa ou no trabalho. Como a circulação de armas impacta a segurança pública, a legislação impõe critérios rigorosos para sua concessão. Apenas algumas categorias profissionais conseguem obter o porte de arma, mediante justificativa plausível relacionada ao risco inerente de sua atividade, essencialmente. Quem pode solicitar o porte de arma? A concessão do porte de arma depende da comprovação de necessidade real. Entre os principais solicitantes estão: Profissionais sujeitos a ameaças (juízes, promotores, políticos). Jornalistas investigativos e empresários expostos a riscos. Caçadores de subsistência, que vivem em áreas rurais e necessitam da arma para alimentação. Para conseguir o porte, é necessário que o solicitante já possua registro da arma no Sinarm (Polícia Federal) ou no Sigma (Exército Brasileiro, para CACs e Forças Armadas). O porte concedido pela Polícia Federal tem validade de cinco anos, podendo ser determinado o local de uso da arma, em esfera municipal, estadual ou nacional, e não é renovado automaticamente. Quando o prazo expirar, um novo pedido deve ser feito. A taxa atual para emissão é de R$ 1.466,68, além de custos com curso de tiro e avaliação psicológica, exigidos para comprovar a aptidão do solicitante. Regras e penalidades O Decreto nº 11.615/23, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, determina que o porte de arma: É pessoal e intransferível, válido apenas para a arma especificada no documento. Pode ser revogado a qualquer momento. Quem for flagrado com uma arma sem autorização comete crime, conforme o artigo 14 do Estatuto do Desarmamento, sujeito a pena de dois a quatro anos de reclusão e multa. Conclusão A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reforça que o porte de arma no Brasil segue critérios rígidos para equilibrar segurança pública e direitos individuais. Apenas cidadãos que atendam a exigências legais e comprovem real necessidade podem obtê-lo, garantindo que a circulação de armas ocorra de forma controlada e segura. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
Calibre 9mm e Taurus G2C: a dupla perfeita para desempenho e segurança
05 MAR 2025
O calibre 9mm é uma das munições mais populares no mundo, amplamente utilizada em armas de forças policiais e militares. No Brasil, sua regulamentação foi alterada pelo Decreto nº 11.615/2023, restringindo seu uso a determinadas categorias, como atiradores de níveis mais avançados. Desempenho e características do 9mm O 9mm se destaca por seu desempenho equilibrado, oferecendo um excelente compromisso entre potência e controle. Entre suas principais vantagens, estão: Energia média de 350 a 450 pés-libras; Velocidade de até 1.200 pés por segundo; Recuo gerenciável e maior capacidade de munição, ideal para uso tático e defensivo. Taurus G2C – uma opção fompacta e fonfiável A combinação do calibre 9mm e da pistola Taurus G2C é uma das mais eficientes do mercado, oferecendo equilíbrio entre potência, precisão e custo-benefício, atesta a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). A Taurus G2C é uma pistola semiautomática projetada para oferecer confiabilidade em um formato compacto e acessível. Especificações: Comprimento de 158,7 mm, altura de 129,1 mm, peso de 600g; Capacidade: 12+1 munições; Ergonomia e segurança: Travas manuais e empunhadura projetada para maior conforto. Comparação com outros calibres 9mm vs. .380 ACP: O .380 ACP tem menor recuo, mas menor potência e penetração; 9mm vs. .40 S&W: O .40 S&W é mais potente, mas com recuo mais forte e capacidade reduzida; 9mm vs. .45 ACP: O .45 ACP tem impacto superior, mas menor número de disparos por carregador. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Entenda como funciona a posse de arma no Brasil
03 MAR 2025
No Brasil, a posse de arma de fogo é um direito regulamentado pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), permitindo que cidadãos adquiram e mantenham armas exclusivamente em suas residências ou locais de trabalho. Diferente do porte, que autoriza o transporte e o uso fora desses espaços, a posse destina-se à defesa pessoal e patrimonial dentro do domicílio. Quem pode adquirir a posse de arma? A posse é permitida a cidadãos comuns, profissionais da segurança e integrantes do grupo CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), desde que cumpram os requisitos legais, incluindo: Idade mínima de 25 anos; Antecedentes criminais negativos e ausência de processos judiciais em curso; Comprovação de residência fixa e ocupação lícita; Capacidade técnica e psicológica, atestada por profissionais credenciados pela Polícia Federal. A efetiva necessidade deve ser comprovada com justificativas como morar em áreas violentas, atuar em profissões de risco ou residir em zonas rurais isoladas. Como solicitar a posse de arma? A autorização para posse é concedida pela Polícia Federal, que regula a compra e o uso de armas por civis por meio do Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Já os CACs e as Forças Armadas são regulados pelo Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), vinculado ao Exército. Para obter o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), o interessado deve pagar uma taxa de R$ 88,00 para civis e R$ 75,67 para empresas de segurança privada. A validade do documento é de cinco anos, sendo necessário renová-lo ao fim desse período. Limites de armas e munições O Decreto nº 11.615/2023 reduziu os limites de armas e munições para civis: Máximo de duas armas por pessoa; Apenas 50 munições por ano. Penalidades A posse irregular de arma de fogo pode resultar em pena de detenção de um a três anos, além de multa, conforme o art. 12 do Estatuto do Desarmamento. Posse x Porte de arma Enquanto a posse permite manter a arma apenas dentro da residência ou local de trabalho, o porte autoriza o cidadão a carregá-la consigo em locais públicos ou privados, exigindo um processo mais rigoroso para obtenção. Conclusão A posse de arma é um direito concedido sob regulamentação estrita, garantindo que apenas cidadãos aptos e devidamente capacitados possam obter essa autorização. O controle visa equilibrar segurança pública e direitos individuais. Aproveite e venha conhecer a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Atirador esportivo: requisitos e processo para iniciar no esporte
28 FEV 2025
O tiro esportivo vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil, sendo uma atividade que exige precisão, disciplina e um alto nível de concentração. Para aqueles que desejam iniciar na modalidade, é essencial seguir um conjunto de exigências legais e procedimentos regulatórios. A primeira etapa é obter o Certificado de Registro (CR), documento expedido pelo Exército Brasileiro que concede ao praticante a permissão para comprar e utilizar armas de fogo no contexto esportivo. Esse documento só é emitido para maiores de 18 anos que não possuam antecedentes criminais e que comprovem aptidão técnica e psicológica para o manuseio de armamento. Além disso, é obrigatório estar vinculado a um clube de tiro, que deve emitir uma declaração atestando a prática esportiva do requerente. Com o CR aprovado, o atirador pode dar início ao processo de aquisição e registro de armas. Para isso, é necessário ter pelo menos 25 anos e solicitar autorização de compra para cada armamento desejado. A legislação vigente estabelece limites de armas e munições conforme o nível do atirador, exigindo que todas as armas sejam devidamente registradas no CR através do apostilamento. A validade do CR e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) foi reduzida de 10 para 3 anos pelo Decreto nº 11.615/2023, tornando necessário o cumprimento rigoroso das regras de renovação. Para transportar armas entre sua residência, clubes de tiro e eventos esportivos, o praticante precisa da guia de trânsito, um documento obrigatório emitido pelo Exército. Essa autorização tem validade de um ano para treinamentos e 30 dias para competições, sendo necessário renová-la sempre que expirar. Além dos trâmites burocráticos, a evolução no tiro esportivo está diretamente ligada à frequência e ao cumprimento das exigências de habitualidade, garantindo que o atirador esteja apto a progredir nos níveis regulamentados pelo Exército. O esporte é dividido em quatro categorias, sendo o nível 1 voltado para iniciantes, exigindo a participação em pelo menos oito eventos anuais e permitindo a posse de até quatro armas de uso permitido. No nível 2, o atirador deve completar doze treinamentos e quatro competições por ano, podendo ter até oito armas de calibre permitido. O nível 3 requer maior dedicação, com vinte treinamentos e seis competições anuais, além da possibilidade de possuir até dezesseis armas, incluindo quatro de calibre restrito. O nível 4, o mais alto, classificado como Alto Rendimento, exige participação constante em competições nacionais e filiação a Confederações ou Ligas Nacionais, permitindo a posse de até oito armas de calibre restrito. Para quem deseja ingressar no tiro esportivo, é recomendável buscar um clube de tiro que ofereça suporte técnico e orientação sobre a documentação necessária. Investir em armas e acessórios adequados melhora o desempenho e proporciona uma experiência mais eficiente durante os treinamentos. A prática frequente é essencial para aprimorar as habilidades e se manter dentro dos critérios de habitualidade exigidos pelas normas. Além disso, acompanhar mudanças na legislação garante que o atirador esteja sempre em conformidade com as regras e evite problemas futuros. A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), reitera que se tornar um atirador esportivo no Brasil demanda comprometimento e disciplina, mas proporciona uma experiência única para quem aprecia a precisão e a competitividade do esporte. Ao seguir corretamente as etapas legais e manter a prática constante, é possível evoluir dentro da modalidade e alcançar níveis mais altos, desfrutando de todos os benefícios dessa atividade. Aproveite e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Decreto ajusta habitualidade do atirador esportivo; confira demais mudanças
26 FEV 2025
O Decreto nº 12.345, sancionado em 30 de dezembro de 2024, trouxe uma série de alterações relevantes para o setor de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as várias modificações, três merecem destaque: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a implementação de um novo método de comprovação de habitualidade por grupo de armas. A principal modificação foi a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, que passou a ser considerado uma arma de uso permitido. Esta mudança revoga uma medida de 2023, que havia classificado o rifle como de uso restrito, dificultando seu acesso para muitos praticantes. A decisão foi amplamente recebida de forma positiva pela comunidade de tiro, visto que o rifle .22LR é conhecido pela sua precisão, baixo custo de operação e recuo reduzido, tornando-se ideal para treinamentos e competições. Outra inovação importante foi a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, que representa o nível mais elevado dentro da classificação de atiradores esportivos. Esse nível foi criado para reconhecer e apoiar atletas que se destacam em competições nacionais e internacionais. Para ser reconhecido como Atirador Desportivo de Alto Rendimento, o praticante deve estar filiado a uma confederação ou liga nacional, participar regularmente de competições e atingir uma classificação mínima nos rankings nacionais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública irão estabelecer os critérios e as pontuações necessárias com base nas classificações das confederações. Os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento terão acesso a benefícios exclusivos, como a possibilidade de adquirir até 16 armas, sendo 8 delas de uso restrito, além de um aumento de 20% na quantidade de munições e insumos em comparação aos atiradores de nível 3. Também terão guias de tráfego expandidas, abrangendo trajetos para competições e treinamentos. O decreto também introduziu uma nova abordagem para a comprovação de habitualidade, que agora é feita por grupo de armas. Anteriormente, a comprovação era mais genérica, mas agora, com a segmentação das armas em grupos, é possível realizar uma avaliação mais detalhada e precisa. As armas foram classificadas em categorias, como curtas e longas, raiadas e lisas, permitindo uma avaliação mais alinhada com as práticas específicas de cada modalidade. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, bastando que o atleta comprove o uso de armas permitidas ou restritas, o que facilita a gestão de seus equipamentos e o planejamento para competições. Além das mudanças nas classificações, o decreto também impôs novas medidas para aumentar a segurança no setor de tiro esportivo. As entidades de tiro agora precisam cumprir normas como o isolamento acústico, planos de segurança detalhados e a implementação de videomonitoramento. Para clubes situados próximos a escolas, foram ajustados os horários de funcionamento, visando maior segurança para a população local. No tocante à segurança pública, o transporte de armas e munições por CACs será proibido nas eleições e nas 24 horas que as antecedem e sucedem, incluindo atividades das entidades de tiro. Além disso, o prazo para a reclassificação das armas dos colecionadores e atiradores foi estendido até 31 de dezembro de 2025, oferecendo maior flexibilidade. A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), aconselha que praticantes e entidades de tiro devem se adaptar rapidamente às novas regras para aproveitar as vantagens dessas mudanças. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
A carabina Nitro Force: mais controle, potência e segurança
24 FEV 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), renomada por sua excelência em armas e munições, lançou recentemente a Nitro Force, uma carabina de pressão revolucionária. Esse novo modelo une inovação, design ergonômico e alto desempenho, tornando-se uma opção ideal tanto para iniciantes quanto para atiradores experientes. Tecnologia e precisão aprimoradas A Nitro Force estabelece um novo padrão no segmento de carabinas de pressão, oferecendo: Mola Nitro – Reduz recuo e ruído, proporcionando maior controle e conforto no disparo. Gatilho ajustável – Permite personalização da sensibilidade, melhorando a precisão do tiro. Engatilhamento otimizado – Processo mais suave e intuitivo, facilitando o uso para todos os perfis de atiradores. Essas características garantem durabilidade prolongada e desempenho superior, fazendo da Nitro Force uma escolha de destaque no mercado. Design ergonômico e segurança reforçada A CBC investiu em um design moderno e funcional, priorizando conforto e eficiência. O modelo conta com: Coronha ergonômica, que melhora o manuseio e reduz a fadiga em treinos prolongados. Sistema de segurança integrado, que impede disparos acidentais com o cano aberto. Acabamento sofisticado, conferindo um visual refinado sem comprometer a robustez. Uso e regulamentação A Nitro Force atende a um público diversificado, sendo ideal para: Tiro esportivo, com precisão elevada para aprimorar habilidades. Treinamento recreativo, oferecendo desempenho consistente e seguro. Iniciantes, por sua facilidade de uso e controle intuitivo. Sem necessidade de registro – Por ser carabina de pressão, não é classificada como arma de fogo, podendo ser adquirida por maiores de 18 anos. Conclusão A Nitro Force da CBC redefine o mercado de carabinas de pressão, unindo tecnologia, conforto e segurança. Seja para prática esportiva ou lazer, o modelo se destaca como uma escolha eficiente, moderna e acessível, indica a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Se você busca um equipamento confiável e de alto desempenho, a Nitro Force é a opção ideal para elevar sua experiência no tiro esportivo, Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Taurus T9: precisão e performance na nova carabina 9mm
21 FEV 2025
A Taurus T9 representa um marco na categoria de carabinas táticas, sendo a primeira 9mm da empresa a adotar a plataforma AR. Fabricada 100% no Brasil, combina leveza, resistência e alta funcionalidade, sendo uma opção ideal para forças de segurança e praticantes do tiro esportivo. Construção avançada e design moderno A T9 é fabricada em alumínio 7075 anodizado duro, material de alta durabilidade usado na indústria aeronáutica. Seu peso reduzido – apenas 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com ele – melhora a mobilidade e o conforto no manuseio. Opções de cano: 5,5", 8", 11" e 16", permitindo ajustes para diferentes aplicações. Acabamento preto fosco, garantindo discrição e resistência. Ambidestria total para maior eficiência A T9 foi projetada para ser totalmente ambidestra, facilitando seu uso tanto para destros quanto para canhotos. Seus controles incluem: Retém do ferrolho e carregador em ambos os lados. Seletor de tiro e alavanca de manejo de fácil acesso. Coronha retrátil ajustável para melhor adaptação ao atirador. Desempenho e funcionalidade A carabina opera com ação blowback, eliminando a necessidade de travamento da culatra. Seu desempenho se destaca por: Rapidez nos disparos, ideal para operações que exigem resposta ágil. Carregador transparente de 32 tiros, facilitando o controle de munição. Seletor de tiro "safe" e "semiautomático" para civis e CACs, com versão automática exclusiva para forças de segurança. Aplicações táticas e esportivas A T9 se adapta a diversos cenários, sendo ideal para: Forças de segurança e operações táticas, oferecendo mobilidade e precisão. Tripulações militares, funcionando como arma de defesa pessoal em veículos, aviões e navios. Tiro esportivo, combinando baixo recuo, alta precisão e custo acessível em munição 9mm. Expansão global e reconhecimento internacional A Taurus T9 já conquistou o mercado internacional, sendo fabricada também na Índia (JD Taurus T9) e fornecida para o Exército Indiano. Nos EUA, a empresa busca consolidar a carabina no setor de segurança pública. Conclusão A Taurus T9 redefine o conceito de carabina tática, oferecendo um equilíbrio perfeito entre leveza, robustez e desempenho. Seja para uso profissional ou esportivo, sua versatilidade e tecnologia a tornam uma das melhores opções do mercado. Se você busca uma carabina confiável e eficiente, a T9 é a escolha ideal para qualquer desafio, recomenda a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Aproveite e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
Rossi e Taurus reinventam os clássicos revólveres RP63 e RM64
19 FEV 2025
Desde sua fundação em 1889 por Amadeo Rossi, na Serra Gaúcha, a Rossi construiu uma trajetória marcada pela inovação e tradição. O que começou como uma modesta oficina voltada à metalurgia evoluiu para se tornar uma referência no setor de armas de fogo. Em 2024, celebrando seus 135 anos, a marca ganha uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64, desenvolvidos pela Taurus, que detém o licenciamento da Rossi desde 2008. Design exclusivo e construção aprimorada Essa série limitada combina modernidade e herança clássica, mantendo o DNA característico da Rossi. Ambos os modelos são fabricados no calibre .38 SPL e operam com mecanismo de dupla ação (SA/DA), garantindo precisão e segurança. O diferencial no projeto fica por conta do percutor embutido no cão, um recurso que reforça a confiabilidade e a longevidade das armas. RP63: elegância e desempenho em um revólver compacto O RP63 apresenta uma construção em aço inoxidável com acabamento acetinado semi-brilhante, conferindo resistência à corrosão e um visual sofisticado. Seu cano de três polegadas equilibra praticidade e eficiência balística, tornando-o ideal para quem busca um modelo compacto e preciso. Sua empunhadura em madeira proporciona um toque clássico e confortável, enquanto as miras fixas – frontal com inserto removível – otimizam a visada. Com capacidade para seis tiros, o RP63 mantém a tradição dos revólveres compactos de alto desempenho. RM64: robustez e versatilidade para disparos de maior alcance Construído em aço carbono e revestido com Cerakote na tonalidade Tungstênia, o RM64 combina durabilidade e estética refinada. Seu cano de quatro polegadas permite maior precisão e estabilidade nos disparos, sendo uma excelente escolha para quem busca um modelo mais versátil. Diferentemente do RP63, esse modelo conta com uma alça de mira ajustável, permitindo regulagens conforme a necessidade do atirador. Assim como seu irmão compacto, o RM64 possui capacidade para seis tiros e uma empunhadura de madeira que reforça sua pegada firme e ergonômica. Ambos os revólveres vêm acondicionados em maletas personalizadas de polímero, garantindo proteção e praticidade no transporte. Como diferencial comemorativo, o RP63 recebe um selo exclusivo na armação, enquanto o RM64 exibe a gravação “Rossi - 135 anos” no cano. Disponibilidade e exclusividade no mercado Os revólveres RP63 e RM64 desta edição comemorativa foram produzidos em quantidade limitada, tornando-se itens cobiçados entre colecionadores e apreciadores de armas de fogo. Além de celebrar o legado da Rossi, esse lançamento reforça o compromisso da Taurus com a inovação e a excelência, oferecendo ao mercado armas que unem tradição e tecnologia. Um legado de qualidade e precisão A Rossi sempre foi sinônimo de confiabilidade, conquistando espaço no cenário nacional e internacional. Desde que a Taurus assumiu a produção de seus revólveres, a marca manteve sua essência, enquanto expandia sua atuação para armas de pressão e airsofts. Essa edição comemorativa reafirma a importância dos revólveres Rossi no mercado. Seja para defesa pessoal, tiro esportivo ou colecionismo, os modelos RP63 e RM64 seguem elevando o padrão de desempenho e qualidade, mantendo viva a história de uma das marcas mais icônicas do Brasil. Aproveite e venha conhecer a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/
Portaria traz novas normas de armas restritas para forças de segurança
17 FEV 2025
A publicação da Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, em 2 de dezembro de 2024, no Diário Oficial da União, trouxe importantes atualizações sobre a aquisição e manutenção de armas de uso restrito para integrantes das forças de segurança no Brasil. O regulamento é resultado da cooperação entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal. Categorias beneficiadas e regras para compra A nova regulamentação abrange policiais federais, rodoviários federais, membros da Força Nacional, policiais civis e servidores do sistema penitenciário em âmbito federal, estadual e distrital. Profissionais expostos a situações de alto risco podem adquirir até duas armas de fogo de uso restrito, incluindo modelos portáteis de alma raiada, de repetição ou semiautomáticos, com energia cinética de até 1.750 joules. Entre as opções permitidas está o fuzil calibre 5,56x45mm. A compra das armas exige autorização com validade de 180 dias, que deve ser apresentada no ato da aquisição. O processo ocorre diretamente entre o profissional e os fornecedores credenciados. Controle de munição e regulamentação de transferências Cada arma registrada pode receber até 600 cartuchos por ano, equilibrando a necessidade operacional com a fiscalização da circulação de munição. Além disso, acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) podem ser adquiridos, desde que registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). A portaria também estabelece normas para a transferência de armas entre o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma) e o Sinarm. Servidores que compraram armas na condição de CACs devem realizar essa transferência em até 180 dias. Manutenção de armas na aposentadoria e impacto para outras categorias Um ponto relevante da portaria é a permissão para que policiais mantenham as armas adquiridas na ativa mesmo após a aposentadoria, reconhecendo o risco contínuo que enfrentam. A regulamentação também contempla os Guardas Civis Metropolitanos (GCMs), permitindo a aquisição de certas armas desde que exista um Termo de Adesão e Compromisso ou Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Já servidores do GSI, Abin, Ministério Público e polícias do Congresso Nacional precisam demonstrar aptidão psicológica e técnica para obter armas restritas. Conclusão A nova portaria representa um avanço importante na regulamentação da posse de armas por agentes de segurança, estabelecendo regras objetivas para aquisição e uso. Ao mesmo tempo, reforça o controle sobre armamentos no país, buscando equilíbrio entre proteção institucional e responsabilidade social. Aproveite a oportunidade e venha conhecer a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT)! Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
Armas de uso restrito no Brasil: regulamentação, acesso e controle
14 FEV 2025
O controle de armas no Brasil busca equilibrar o direito à autodefesa com as exigências de segurança pública. Dentro desse contexto, as armas de uso restrito ganham destaque devido à sua alta potência e aplicação restrita, sendo acessíveis apenas a determinados grupos qualificados. Elas são voltadas principalmente para forças de segurança e, em algumas circunstâncias, para atiradores desportivos e caçadores. Classificação e regulamentação A regulamentação das armas restritas é definida pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023. Esses documentos estabelecem critérios técnicos que determinam a classificação das armas, levando em conta aspectos como calibre, energia cinética e funcionalidade. As armas automáticas, por exemplo, são sempre classificadas como de uso restrito, devido à sua capacidade de disparar de forma contínua com um único acionamento do gatilho. Já as armas semiautomáticas podem ser incluídas na mesma categoria caso ultrapassem certos limites de potência e estrutura. Um dos principais critérios de definição é a energia cinética da munição. Pistolas e revólveres entram na categoria de uso restrito quando excedem os 407 joules. Entre os calibres restritos estão 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para as armas longas de alma raiada, o limite de energia cinética é de 1.620 joules, englobando calibres como .308 Winchester e .223 Remington. Espingardas semiautomáticas ou com calibres superiores a 12 GA também são classificadas como de uso restrito devido ao seu grande poder de impacto. Quem pode adquirir armas restritas? O acesso a armamentos de uso restrito é restrito a indivíduos com qualificação adequada e necessidade comprovada, reitera a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). As forças de segurança pública e militares têm autorização direta para adquirir essas armas. Atiradores desportivos e caçadores registrados, por sua vez, devem cumprir requisitos rigorosos para garantir que o uso das armas seja justificado e controlado. Atletas de tiro esportivo em nível avançado têm a possibilidade de obter a autorização para posse de armas restritas, desde que provem sua participação em competições oficiais. Já os caçadores registrados podem adquirir essas armas, mas sob condições específicas, como a necessidade de controlar populações de espécies invasoras, para evitar impactos ambientais adversos. Processo de autorização e uso responsável Para obter uma arma de uso restrito, o solicitante deve estar registrado no Comando do Exército e apresentar a comprovação de aptidão técnica e psicológica. Após a concessão da autorização, as armas desempenham um papel crucial em contextos específicos, como nas competições esportivas de tiro e em operações táticas das forças de segurança. Embora a posse dessas armas seja rigorosamente controlada, elas são essenciais para garantir a segurança e eficiência em atividades específicas. Profissionais da segurança pública, por exemplo, dependem dessas armas para o cumprimento eficaz de suas funções. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos
Habitualidade no tiro esportivo: regras, níveis e como comprovar
12 FEV 2025
A habitualidade na prática do tiro esportivo desempenha um papel fundamental na progressão dos atiradores, sendo um reflexo do comprometimento com o treinamento e a segurança no manuseio de armas. Mais que um simples requisito burocrático, a habitualidade está diretamente ligada ao aperfeiçoamento técnico e à participação ativa em eventos da modalidade. A legislação vigente, incluindo os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, bem como a Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, estabelece diretrizes claras para assegurar a qualificação e o controle da atividade. Estrutura da Habitualidade A prática recorrente do tiro esportivo permite não apenas a evolução do atirador, mas também a ampliação gradual de seu acervo de armas e munições. Essa estrutura regulatória busca manter um equilíbrio entre a liberdade da atividade esportiva e a responsabilidade no manuseio de armamentos. Níveis de Classificação Para estruturar essa progressão, foram estabelecidos quatro níveis, cada um com exigências específicas: Nível 1: O atirador deve participar de no mínimo oito eventos anuais por grupo de armas registrado, podendo adquirir até quatro armas de uso permitido. Nível 2: São exigidos doze treinamentos e quatro competições anuais, autorizando a posse de até oito armas permitidas. Nível 3: Requer a participação em vinte treinamentos e seis competições por ano, permitindo até dezesseis armas, sendo quatro de uso restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): Exige engajamento integral no calendário competitivo oficial, vinculação a entidades reconhecidas e boa colocação no ranking. Permite até oito armas de uso restrito. Essa classificação foi estruturada para estimular a frequência na prática do esporte e garantir que o manuseio de armamentos esteja restrito a indivíduos qualificados. Como Vomprovar a Habitualidade Os atiradores devem manter registro formal de suas atividades em clubes de tiro, validando sua presença por meio da assinatura do livro de frequência e da declaração de habitualidade, conforme especificado no Anexo E da Portaria Nº 166/2023. Apenas eventos promovidos por entidades reconhecidas, como federações e confederações devidamente registradas no Comando do Exército, são considerados válidos para progressão de nível. Vinculação da Habitualidade aos Grupos de Armas Com as alterações do Decreto Nº 12.345/2024, a comprovação da habitualidade passou a ser segmentada por grupos de armas, o que facilita a organização dos praticantes. Os principais grupos incluem: Armas de porte de calibre permitido: Pistolas e revólveres com energia inferior a 407 joules (exemplo: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: Armas de repetição com energia inferior a 1.620 joules (exemplo: Puma .357 Magnum). Espingardas de uso permitido: Espingardas de repetição ou tiro simples até o calibre 12 GA (exemplo: Miura II, Montenegro). Armas de porte de calibre restrito: Revólveres e pistolas acima de 407 joules (exemplo: .357 Magnum, 9mm). Armas longas raiadas de uso restrito: Rifles e carabinas com energia superior a 1.620 joules (exemplo: CBC Ranger, Taurus T4). Espingardas de uso restrito: Modelos semiautomáticos ou acima de 12 GA (exemplo: Mossberg 930). Dicas para Evoluir na Modalidade Registro organizado: Manter anotações detalhadas das atividades para garantir a comprovação da habitualidade. Escolha estratégica: Participar de eventos reconhecidos para facilitar a progressão de nível. Relacionamento com o clube: Manter contato frequente para garantir documentação correta. Atualização constante: Acompanhar as mudanças na legislação para evitar dificuldades futuras. A habitualidade no tiro esportivo não apenas favorece a evolução dentro da modalidade, mas também assegura que a prática ocorra de forma regulamentada e segura, promovendo o crescimento do esporte no Brasil, destaca a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador
Rifle .308 Ranger CBC: design moderno e tecnologia avançada
30 DEZ 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) apresentou ao público o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger. Reconhecida como a maior feira de tiro esportivo, tático, outdoor e caça da América Latina, o evento reuniu profissionais, atletas e entusiastas, oferecendo o cenário perfeito para o lançamento de um equipamento que promete revolucionar o mercado. O .308 Ranger, desenvolvido com tecnologias avançadas e atenção aos mínimos detalhes, destacou-se como uma solução versátil e confiável, projetada para atender tanto a operações policiais quanto a competições de tiro e caça. O Rifle .308 Ranger reflete o compromisso da CBC com qualidade e inovação. Seu cano tipo bull, forjado a frio em aço de alta resistência, proporciona estabilidade e precisão de alto nível. O acabamento Cerakote®, aplicado no cano e no receptáculo, garante proteção superior contra corrosão, impactos e intempéries, aumentando significativamente a durabilidade do equipamento. Essas características técnicas são acompanhadas de um design que combina robustez e elegância, satisfazendo até os atiradores mais exigentes. A precisão Sub-MOA do .308 Ranger é um dos seus grandes diferenciais, assegurando consistência em tiros de longa distância. O gatilho ajustável, que permite configurar força e curso de acordo com as preferências do atirador, é outro aspecto que contribui para o desempenho superior do rifle. Além disso, o sistema de ferrolho, com trancamento de três slugs e um ângulo de manuseio de 60°, possibilita uma recarga rápida e eficiente, essencial tanto para o ambiente competitivo quanto para situações operacionais críticas. O rifle está disponível em duas versões distintas, cada uma voltada a públicos específicos. O modelo PRO, equipado com coronha em alumínio ajustável, é ideal para quem busca alta precisão e configurações personalizáveis. Já a versão com coronha de polímero combina leveza e resistência, sendo particularmente indicada para atividades que demandam longas horas de uso, como jornadas de caça ou operações prolongadas. Ambas as opções compartilham o compromisso com a ergonomia, garantindo conforto e eficiência para o usuário. Capaz de atender a diferentes contextos, o .308 Ranger é especialmente valorizado em três grandes áreas: operações policiais, competições de tiro e caça. Em ações de segurança pública, sua confiabilidade e precisão o tornam uma ferramenta indispensável. No âmbito esportivo, os recursos técnicos, como o gatilho ajustável e o cano de alta performance, oferecem uma vantagem significativa para atiradores em competições de precisão. Para caçadores, a durabilidade e a estabilidade do rifle garantem um desempenho impecável, mesmo em condições adversas. A CBC, líder no mercado de munições e armas longas, reforça sua posição de destaque ao lançar o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, um equipamento de alto desempenho que simboliza a dedicação da empresa em atender às necessidades dos mais diversos perfis de atiradores. Seja na segurança pública, no esporte ou na caça, o rifle combina precisão, resistência e personalização, tornando-se a escolha definitiva para quem busca um produto confiável e eficiente, garante a loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT). Com esse lançamento, a CBC reafirma sua missão de elevar os padrões do mercado, fortalecendo sua reputação como pioneira no desenvolvimento de armas e munições de classe mundial.
CBC .22 Fast: a pistola que redefine o mercado
28 DEZ 2024
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), renomada mundialmente por sua expertise em munições e armas longas, apresentou em 2024 sua primeira pistola, a .22 Fast. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a pistola se caracteriza pela combinação de tecnologia avançada, alto desempenho e acessibilidade, tornando-se uma opção interessante tanto para treinamento quanto para lazer e prática esportiva. Esse lançamento marca uma nova fase para a CBC, que expande sua atuação para o segmento de pistolas, sem abrir mão da qualidade que sempre a distinguiu no mercado. A pistola .22 Fast é notável por seu design ergonômico, que alia robustez a um elevado nível de precisão. Equipado com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, o modelo oferece um desempenho excepcional. Sua empunhadura foi projetada para proporcionar aderência e conforto ideais, permitindo uma boa adaptação a diferentes tamanhos de mãos. A pistola também conta com dois trilhos Picatinny, um na parte superior e outro na inferior, permitindo que o usuário personalize a arma com miras ópticas ou outros acessórios, ampliando suas possibilidades de uso. Outro destaque é a flexibilidade da .22 Fast, que vem com dois carregadores, de 10 e 25 cartuchos, atendendo tanto a quem busca a praticidade de um carregador menor quanto a quem precisa de maior capacidade para treinos prolongados. Classificada como arma de uso permitido, a pistola pode ser adquirida por civis com registro válido, proporcionando uma solução acessível sem perder a performance. A .22 Fast também surge como uma alternativa à carabina CBC 7022, que passou a enfrentar restrições após o Decreto Federal nº 11.615/2023. Embora seja descrita como uma versão compacta da 7022, a pistola preserva as qualidades da carabina, oferecendo uma opção moderna e adaptada às novas regulamentações. O calibre .22 LR, utilizado na pistola, é reconhecido por seu baixo custo, alta precisão e recuo suave, sendo uma escolha ideal tanto para iniciantes quanto para atiradores experientes. Além disso, o custo reduzido da munição permite maior frequência nos treinamentos, o que a torna uma opção atrativa para quem busca melhorar sua técnica e se aperfeiçoar no esporte. A versatilidade da .22 Fast é outro ponto que a torna tão atrativa: é uma pistola que pode ser usada para iniciantes, que encontrarão nela uma ferramenta segura e fácil de operar, enquanto atiradores mais experientes poderão desfrutar de sua alta precisão e possibilidade de personalização. Seu design modular, combinado aos trilhos Picatinny, possibilita que cada usuário a adapte conforme suas preferências pessoais, seja para uso recreativo, treinamento ou competição. A CBC, com o lançamento da .22 Fast, reforça sua posição de liderança no mercado brasileiro de armas e munições, reafirmando seu compromisso com a inovação, a segurança e o crescimento do esporte de tiro no Brasil. O lançamento da .22 Fast, que você já pode encontrar na CTK Armas, de Barra do Garças (MT), fortalece a CBC no mercado e a consolida como uma marca que sabe atender às necessidades dos consumidores em um cenário regulatório em constante mudança.
Polymatch 9mm: aliada perfeita para o Tiro Prático
26 DEZ 2024
A Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), representa um avanço significativo para o universo do Tiro Prático, oferecendo uma munição de alto desempenho, durabilidade e tecnologia de ponta. Homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), a Polymatch 9mm reafirma a posição de liderança da CBC no mercado de munições e armamentos, tanto nacional quanto internacionalmente. A empresa, reconhecida por sua competência e inovação, tem se destacado como uma das maiores referências no setor, sempre comprometida com a segurança e o desenvolvimento do esporte de tiro. A Polymatch 9mm foi projetada com o objetivo de oferecer aos atiradores uma experiência de treinamento que se assemelha o máximo possível ao disparo de munições operacionais. O projétil conta com um revestimento em polímero especial composto por quatro camadas, garantindo que o desgaste do cano da arma seja reduzido e a durabilidade do equipamento seja maximizada. Com um peso meticulosamente ajustado, a munição proporciona um recuo e uma precisão que imitam as munições usadas em operações, permitindo que o atirador transite facilmente entre o treino e a competição. Além disso, as especificações técnicas incluem uma velocidade de 311 m/s, uma energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, características que a tornam ideal para os desafios do Tiro Prático. Para que os atletas de Tiro Prático tenham o melhor desempenho possível, a CBC ajustou a carga de pólvora e o peso do projétil para atender ao fator de potência mínimo exigido pela CBTP. Isso garante que a munição tenha um desempenho constante, tanto em treinamentos quanto em competições. A homologação pela CBTP atesta a conformidade da Polymatch 9mm com as normas de segurança e qualidade, tornando-a uma escolha confiável para eventos oficiais e para o desenvolvimento das habilidades dos atletas. A Polymatch 9mm oferece uma série de benefícios no treinamento. Sua performance, que se assemelha às munições operacionais, proporciona uma experiência de tiro mais realista e eficaz, sendo ideal para quem se prepara para competições de alto nível. O recuo equilibrado e a precisão aumentada permitem que o treinamento seja mais eficiente, e o revestimento em polímero ajuda a reduzir a formação de resíduos no cano da arma, diminuindo o risco de falhas durante os disparos. Essa tecnologia também contribui para a preservação da arma, aumentando a vida útil do cano e garantindo que o equipamento se mantenha em bom estado por mais tempo. Além de suas qualidades técnicas, a Polymatch 9mm faz parte do programa Pro Training, uma iniciativa da CBC que oferece aos atletas acesso a munições de alta qualidade, suporte técnico especializado e treinamento em várias regiões do Brasil. O programa visa incentivar o desenvolvimento de novos talentos no Tiro Prático e promover a prática do esporte, fortalecendo a presença do Brasil no cenário internacional de competições. Disponível na loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), a Polymatch 9mm é um reflexo do compromisso da CBC com a excelência e a inovação. Seu desenvolvimento, aliado ao apoio da CBTP e à integração com o programa Pro Training, demonstra o impacto positivo que a munição tem no treinamento e na evolução dos atletas. Ao atender às exigências de praticantes de todos os níveis, a Polymatch 9mm se destaca como uma escolha essencial para quem busca melhorar seu desempenho e se destacar nas competições. A CBC, com sua expertise e investimento constante em pesquisa e inovação, segue sendo uma força propulsora do Tiro Prático no Brasil e no mundo. A Polymatch 9mm, com sua qualidade, desempenho e benefícios, estabelece-se como uma ferramenta indispensável para os atiradores que buscam aprimorar suas habilidades e alcançar novos patamares de excelência no Tiro Prático. Com a CBC à frente, o futuro do esporte de tiro no Brasil está cada vez mais promissor, impulsionado por uma liderança que combina tradição e inovação.