
Entre as principais modalidades do tiro esportivo, o Tiro ao Prato se destaca como um verdadeiro teste de agilidade mental e precisão física.
O desafio central é simples, na teoria: atingir discos de argila em pleno voo antes que toquem o solo, mas na prática, exige domínio técnico absoluto e tomada de decisão instantânea.
Alvos dinâmicos e alta velocidade
Os pratos lançados no ar são pequenos discos de argila, com cerca de 11 centímetros de diâmetro, projetados para se fragmentarem ao menor impacto.
Lançados por máquinas automáticas, atingem velocidades superiores a 100 km/h e variam suas trajetórias em altura, direção e distância, exigindo do atirador leitura rápida e execução impecável.
Inspirado originalmente na prática da caça, o Tiro ao Prato transformou-se em uma disciplina altamente técnica. A cada disparo, o atirador enfrenta não apenas o movimento do alvo, mas também fatores externos como vento, luminosidade e contraste de fundo, que podem interferir no desempenho.
As modalidades olímpicas: Fossa e Skeet
Nas competições olímpicas, o Tiro ao Prato se divide em duas principais modalidades: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet.
Na Fossa, o atirador permanece frente a cinco posições, disparando contra pratos lançados em trajetórias aleatórias por máquinas ocultas. Cada prato pode ser alvejado com até dois disparos, tornando a rapidez e a leitura inicial da trajetória aspectos decisivos para o sucesso.
No Skeet, o atirador percorre oito estações distribuídas em semicírculo, enquanto pratos são lançados de torres opostas, cruzando o campo de visão. A precisão nessa modalidade depende da perfeita sincronia entre a movimentação corporal, a antecipação do ponto de encontro e o acionamento suave do gatilho.
Ambas as provas utilizam espingardas calibre 12, adaptadas para tiros consecutivos e controlados, obedecendo aos padrões internacionais estabelecidos pela ISSF.
A prática no Brasil: responsabilidade e regulamentação
Para participar legalmente do Tiro ao Prato no Brasil, o atirador deve seguir as normas do Exército Brasileiro, incluindo a obtenção do Certificado de Registro (CR), Guia de Trânsito (GT) e uso de munição regulamentada. As competições seguem os mesmos padrões técnicos das disputas internacionais.
As espingardas de dois canos são amplamente utilizadas, configuradas para oferecer o melhor equilíbrio, conforto e agilidade ao atirador, considerando o ritmo intenso das provas.
Muito além do alvo: benefícios cognitivos e emocionais
A loja CTK Armas, de Barra do Garças (MT), aponta que, mais do que um teste de mira, o Tiro ao Prato estimula o desenvolvimento da concentração, controle emocional e capacidade de tomada de decisão sob pressão. A sensação de acertar o prato em pleno voo representa o domínio perfeito entre mente, técnica e instinto.
Presente desde a estreia dos Jogos Olímpicos modernos em 1896, o Tiro ao Prato consolidou-se como uma das modalidades mais respeitadas, unindo tradição centenária com constante evolução técnica e crescente adesão de praticantes.
Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse:
https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo
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